Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará- Sessão de 1867

· 128 SESS.~0 01\DI.\'.-\I U.-\ E~I :1 DE Ol. ITíHUJ DE 18G 7. ços pelo aece~so; C: nt ret anlo por ·r ste projecto flcam condf'mnados a cst:-:r perpetuamente na classe onde tive– rem encetado o magistcrio , porque o · art. -diz: (lê) Os professores só rodê– rào ser remo ,·idos para ca<l~ira de igual c1thegoria a sco pedido. 1 de gra11dc Yant agcm para os profes– sores era a dispos ição 1l0 :w t. 4 2 q 11 c diz (l:J) O,; professores, quf' durant e 1 !'i annos do cxerc ir iu cllcctirq ti re – rcrn dado pro,·a s de moral idad e, in- .t elligencia e vocação do ensino, e pe'o menos GO alumnos promptos a exame, terão mais a grati(icaf'f10 de togo não r odem ser removidos para a cadcir~ de cat hegoria supcríôr, isto é clarí ssimo. Q sn. FEu x:-J~ste ar . foi com o· fim de elimina,· · o art . 22 do regul a- mento. Ü SR . ln1 rn1co:~Se O art. não está claro, pen~o que o erro f. <la rcadac– ção e não <la m0 1i a intelligenci a. O sn. Fcux:-0 art . 22 do rcgul a– mcntô a que este se rf'ferc, nada tem com o ~ rt. 2:3, que tLí direíi.> aos pro– fessores que mostrarem assiduidade, zelo e dedica ção ao ensino, de serem r ..:moviC.:os para cade iras de cathcgori a superior. O SI\ , A~1rnrco:-Sr. pres ideQte, rnu tornar a ler o ar t. e a casa deci- . dirá de que lado es t,í a razão. Diz o art. 7 .º ◄e> .1 3 ,ê ,.. exc. <1ue est 6 remoção para cadei,a de superior . O :,n. Fcux:- i.\\mça. exclu ída a catlicg-oriã O sn. Am:nco:-l~u , ejo-rne o!J r i– gacl o, trat ando cfo convcnicnc ia do projccto a <l cce~· -a estas considera– <;õcs, porq11c sem dtffida 11cnlwma é· mostrando as des vantagens que o projccto lraz aos professores , que eidc most r ar que clle e inconn•nicnte . Não )'osso deixar de e~te11Jer-me a ", 5 tas obscna~õcs para chegai ao meo 11111, nào vej o o: .11.ro meio de poder nlP;t1H-;1r nt:u ill , a que me propnz • S ll' •c lll l · 1 j · ' os I n111 o as , csvan tél o-ens <fllC Jl'J,\1'1 11 .. l ·º • • 1<''>ll t:1r parn o p1·0 /1 •ssor das dlS[10SI ( ll\!", e\ • • , . : . o [H'OJ CC'LO SUJel tOa nossa • d1~cu-;!,ao. . J\'o r1•g11l:~mcn1 n <p1"! ~" pretende ,dlcrar li :n·1a 11111a <Jt1t1·,·1 1 . e ispos1<_;;111 ,, 1 ií 0,:3 000. • • No proj ecto este ar t. foi subst itui– do por outro cm que se d,1 uma gTa– tifica <_:ão de 1 :OOO_ó rs. aquelle profos– so·r que der maior numero de <lisci– pulos nas mat eri as do ensino pri_ma– ri-0, dentro de cada quinquennio. No reg. o clircit o .:í gTatificação é cxtensi,·o a touos os professores qu e pre(;Ochcrcm as co ncli ç1)es ,<lo ar t. 4 2, no projeclo C!:: le direito fi ca lim i– tado ::i um unico professor com ex– ciusão de t odos nqo cll_es que por scos esforços, por -suas liabilità<_:ões, por sua Yoca~·iio ao magisterio se tirercm tornado dignos de recompensa. Limitando assim o premio a uni só professor e privando todos os ou– tros do direilo ues ta g-ratifica<;ão, nú" 1 não animamos os professores, iremos desanimai-os, principalmente a aq9el– lcs cuj as cscólas são em lugares pe– (Jll enos , os <Jua es não poderão aprc– séntar grande nume ro de almn nos.- Os professores das vi li as~ freg uesias do interior nunca l?oderão compe ti!· com os da capital, por tanto já saue1n que nunca poderão ter direito a gra– t ificação , cn t rc lan t o pelo arl. 12 to~ dos pod iam tei' esse di reito desde que dessem 1 alumnos por :1nno promp– tos a exame. Creio qu e ni1o lia v;i nt agcm 11c11liu– ma nes tu mf'did:, proposta no proj ec – to · cre io mesmo que ella mos tra o clc~fa rnr com que os p1·ofessor~s fo ri1o trat ados. Est:1 classe nobre e elevada pelas fu1H'<,;õc-; que !he es tão coníi a– <las, e pela i11ílttcHcb q11 e tem nos ilcslinos do paiz, carece> ser rode.ida •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0