Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará- Sessão de 1867

.. ,·ilL 1 g·iadas. Hoj e cm dia , sr. prrsi– dente , ningucm contesta mais o di- 1·eito que tem t odos de descnvoll cr a · 1 sua in tclligcncin; é t:rn a ve nladl.! ge– ralmente acccita de que o cngTam.lc• , cicJ at!c paracnsc . Não quero alongar– me mui lo no clcscnrnh·i 111cnto destas tres posições e por isso hcidc expor as min l:as idéas d\1m mo<l o succiato , para nJo ab usa r da r,acicncia e da attcnção t.b casa. O sn. . Acc.\c10.-:\ó,; sempre o on- , \'i mos com muito praze r. • cimento _dos poYos depende <la suac , cultura i11telleclual ; e por isso niio posso ser indiITcrenlc a c:. tas lrnta ti– vas feita s~ parn mcll101·a1· a ins t!·uc- 1::iio primaria; por que, i'ol'ça é con– fessai-o, o ensino ent re nós está r c– damando reforma5 urgentes , mudan– ças rad icacs. Alguma cousa j á se tem fei t o com esse intuito; est a mesma asscmbL:<a deve desvanecer-se de t ~r concor ri do pava estn obra grandiosa, j ú mamlan– do dois professores habi litados, estu– dar os melhores !ll_e:hodos de ensino da Europa, j â clcrnnd0 o ord enado dos professores <l c instrucção prima– ria, porque sem duvida nenhuma, deste modq nós aürahi rcmos ao ma– gisterio educadores mais int elligentcs capazes de comprehender a sua mis – são. ' Depois <l e ter fei to estas consiJe– ra çõcs para m osl?'a r que 11Jo !iüll dcssc3 espí r itos 1·ol incii'os , in irni:ps Jc toda a inovarüo, cu ·t)eeo lif"Ciira a ca sa J J J para r ecord ar que tomei parte mu ito activa quando se t ratou das duas rc– solu c_:ô cs a que a pouco- me referi, ti– ve nc<;sa occ:isi,1o de lnctar com um dos nossos coJlr,gas mai" inlclliócntes q' hoje se acha com assento na asscm– Ll éa geral; por tant o a ni1wuem é <l escunhccido o esfori;o q 11 r O sempre 1 tenho cmpregatlo cm prúl da instrn– cr,ão. N.. 'io seria po is nesta occasi,io c1uc cu negasse o meu ,·oto ao pro– j cclo, se me eon,·rncessc t{n.e de sua adopçào podi :1o rcstd l ar "ª nt agr.ns ou •n~ ll1ora11w:1tos 1nra a instnH'Ç.i > pu– bl ica; mas ao contraril) sr. presi ucn– t c, pcn<;o ,1ue ('rsc p,·oi,:eto é d,~ 5 nn– tajoso aos profes ... 01·Ps, ·é pri'judicial ao ensino publico é pcriboso para a 50 • O sn . .1b 1E1uco.-No r reambulo que precede o proj cc lQ, d iscm os 1\lus trcs. sig nata rios <l elle , (!e) Recô11 hecen<lo a ncc-cssidadc e connmiencia de al– t erar o rcg·ulamcnto da instrucçào publica <l c 1. 0 <le março de 186 4 com o jus to fim de ampliar as garantias 1.fo magis-terío, etc. Y cjamos agora quaes as medidas propostas para esse fim. Só encont ro uma, negar-se ao governo o direito de r cmo•;cí' os pro f'c ssores. O SR. Gu1 ~1.rn i i,:s:-E que é neccs– sario . O ~n . A:-.a:mco:-Pcnso com o il– lustrc depu tado que me honra com o seu aparte, a remoção é muit as ve– zes de grande necessidade , e em oc• casi:io i:>ppor tuua hc· le demonstrai-o. i'Ua s con ti nuando no q11c h ia disen– <lo, esta mesma mc<li<la tJUe é apre – ., 2;1tath como o sal valerio dos profcs– sor <.!s, lhes é fata l porque lhes foi xa a<; aspira r,õcs de melhoramento . No regulamento de 186 1, que se alter a cst.í e~lalu:do que o professor que duranl0 ,'3 annos de exercício eífcc ti – vo mos trar ass iJu iJade , zelo e dedi- caç~ o ao ensino pódc a seu \)Cdido ou êJnscntimento sc1· r emovido do uma cadeir a p :H'a 011tra <lc cathego - ri l I l l J.,; l '. l i'. O sr.. Fu .1s.:- :\las veja o nobre de – putado q11e o arl. dil qu<' não poderão s· 1· re rn d, itl 1 >s senão a seu pediJo l, ,1ra caJc ira <l e igual cathcgoria. O sR . A~rnmco:-Esta dispo. i<;:io l'C{:';u\.. :nen tar p1·omovia o zdo üU a \ crnulaç;.iJ entre os p rfJk-;:-.n!'C'>, p<H'(rl(' l esp·' r av::io YC' r g-a ln r,Jt, ados sco-. c:...lor- ..

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0