Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
o • ASSEMBU~_\ J>H.OYI ·u \. L. resignassemos com a espf'r;i rios dous an11os-, qranclo o sr. J o.io l>i ogo i\lalcher dizia qu e conviu l1a desde j á que <;e ti·atasse de por em pratica o ensino ou mcthodo normal que se pre– tendia mandar cs tuJar; e lembrou o alvitre de cm vez de mandarmos <l ous comprovincianos nossos á Europa, de– morando-se lá 3 0 11 mai s annos para no fim virem ensina r os conhecimen– tos que tiverem colhido, fazermos o inverso, isto é, manda rmos Lus1.:ar um profcs:>o r para \'ir aqui ensinar. Nessa - occasiào disse o sr. deputado Guima– rães , baixo, em aparte que eu ouvi– que tivessemas resignação. (hilarida– de) Nestas cousas d e instrucção pu– blica, sou de opinião contra ri a , quan– to mai s depressa ,·irmos a Juz, m elhor , por isso não me res igno com a espc ra dos dous ou trcs annos, p elo c0n– trario acho que é hem cabida a opi – nião apresentada p elo s r. deputado João Diogo Malchcr, de substituirmos cm vez da remessa, a im portação. O s n. ÁMER1co:- Dondc ? O sn. AnnEu:- Servindo-se da phra– sc tàn ap1~roi·ada pelos n obres d epu– tados da Europa-, d e <1ua l(1u cr paíz illustrado. J á que os nobres d eputa – dos não quer em d esig nar o paiz para onde est es professor es devem ir estu– dar, eu t ambcm não des ig no o paiz, d'onde de vemos manda r vir o mes tre. D'onde mu1t o Lern de termi na rem e quizerem, porque c u r espeit o muito as decisões <la casa qu au<lo est ou em mi nori a . Disse o nohre deputado que me p r eccdeo que o sr . J oão Diogo l\Ial– c her, meu nobre co llega nesta peque 1Hssrnia mino ri a, tinha querido lan<;a r ur na recrim inação sobre os caval hei- 1·os qup tem ido estudar fóra, como os menci~nados no projecto, de pouco apr0Ye1tame11 to. 1 ' ;1u foi essa u nwn e d nob r-1' ( ·· put;ido que fallou, ctle o ,1uc di -· que havia pouco aproveilamcnt o • 1 .i a provincia , e não da parte dos 11w– ços que tinhão ido estudar; dle 1·-.•– con!tccia e ninguem deixará <le reco– nhecer que esses cavalheiros de qnr fa !lou , os srs. Garcia e Theodoro de Oli,·e ira, h.:i,·ião mostrado t;ilenlo e haLil it a~ões bastante-; para não St' J 1- mitti r a r c:; pe ito de ll t•s a menor sus – peita de rccrimináçü ,. Or a meo nobre colltga da minoria vá dando um apoiado de vez cm quau– do ! (hilaridade) . Tambem o-osto dos apoi .idos porquJ b d" os dos noto qua ndo sahcm os iscurs . . mcos nob r es collegas da maiona , . ., . t fico com uma aporaaos, n sos, t e., . . in vC'jü tal qne ngora apro ,-eitci ª oc – casião para fazer uma cx,,losüo dellcs ( / , ·t · t lcs) Sc o-urn.la ex - apotar os, m ari ri ac · b plosão ! Tome nota sr. tachiprapho para 0 meu d iscurso. Corno hia dizendo não houve por r • ,.. cl•' d izcr que 101·ma alguma a rntenç,10 " l . . c11lo da parte iav,a po u co apro,·c,tarn . dos rn oros, h ou,·c a iutcu~•;io de <l,zJr - pouc~ aproveitamento 1w 1• Pª: 1 c. ª província em relação aos sacri_fic,~s que tinha feito, por ver que n~o t_mhao continuado a exis tir na prorn1c,a.. E debaixo deste pon to de , ·ista a maior n ume.ro se pod ia estend er os cxemploS, tem havido mai!> alguns moços que tem ido estudar fóra da província .ª custa della e nós não temos ~,pro_,·ci – tado nem <las luzes 11cm Jus_ se_rn<;OS , rnl'lnc1a nos que podiam 11restar a P _ 1 . , tuuaram. d,fferentes ramos 11ue cs 11 Disse o noLrc d eputado que e r s não deviilo aqui morrer de fomc<l, n~as , . . b" ,.. posso a m 1t-. a pronncia c,1 1a, e n,10 · · . ~- . . _ ,·em ca lur so- ..,r a recrurnnacao que b bl ,• · ·•1f CIDJlf ("rar rc a assem ea pronnc 1< , ::,
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