Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

• A acta, pelo modo porque, está não exprime estes detalhes, que aca– L<> de referir, (lê). Da acta <leve constar as moções apresentadas pelo nob re deputado o sr. ,loão Diogo e por mim, para que se saiba em todo o tempo qu al fo i o proccrJ im cnlo desta asscmlMa cm uma matcria l.'.10 grave . A _ tr:rnsc1 ipçào dec;tas moções na ada serve para mos t r ar, que esta as– scrnbléa nfo fo i ind iffcren le ao pro– ce<limenlo de 111~a aut oridade, que é obrigada, como nós, á respei t ar uma lei provincial. Dcp-0is que v. rxc . ii11h;i relatado o tp.1c se passou boa tem na cathedral, pa ra ciue os membros desta asscm- 1,léa nüo podessem om·ir a missa do :Espirilo Santo e prestar o juramento, e o cp1c ti:1ln passado com o s,·. Yicc– prcsi<leritc da provincia ; o nobre de– putado sr. João Diogo indicou que se lernsse o occorrido no conhecimen– to do go\·erno , e cu accr·esc~ntei que se 11,e <liccsse mais que a asscfllhléa se cou-;cna-..a cm sessão perm;inentc alé que ,i e:.sc :.i sua <lccis;1o. A acta nJo rcfrrc csLls cirrum– stancias. Pela rc~olução tom.idn a assemLléa tinha d~ conscna1·-sc rcuniJa : e cm . quanto cão vinha a resposta de s. cxc. ficava suspensa a sr.SSi.tO. O SR. :\h::\'1:.-;J:.\:-A arta diz- •quc · ficou suspensa a sess:io. O sn. Curn ,n:i.E.s:-1\L1~ não decla– ra a razüo, l or1p1c clla ficou snspc.11- . sa ! O sR . ~h::-;L-.ÉA:- Qner <1nc dPcla- rc isso :1 O SR , Gcrn.\f\11:s:-Sc111 dmicla ue– nlanma. O sn. ~h:x,:-.ú:-Dizcn<lo a acta– <JUC depois continuarão os trabalhos, 1 ,, ú 9 é porque linha ficado a asscmLlt:fa cm sessão permanente. O sn . Gum.m:ics:-Approvadas as moções, deviamos espcr3r pela decisão do sr . vice -presidente da provil'lcia . A r esolução de conservar-se a as– scmLléa cm scssãG permanente, quer dizer que nenhum dos srs. deputa– do!; podia rclir::i.r-sc da casa, sem que se deliLcrassc sobre a resposta <lo sr. Yi cc-;-,rcc;i<lente da pnn·incia. Dcs"jo que a acta rcüra fielmen te o que se passou na sessão de hontcm, • e que esteja de accordo com o meu tlisct rso. Portanto, sr. presidente, rogo a v . ex. que cousultc a cas:1, se adopta estas considerações por mim apre– sentadas. O sn. ME~IxÉA:-Sr presidente, sC'ndo cu quem redigia esta acta, to– nho de ôar algumas Hplicaçõcs a respeito.. Redigi assim a acta, porque sup– puz que comprchcndi:i perfeitamente o que aprcscntarüo o, nobres deputa– dos. Parece-me que, diz.Pndo a acta -suspendcu:se a sessão e depois conli1marãl) os trabalhos,- -ii'ío havia duvida alguma Jc 1111c er.1 por ter a asscmbléa Geado cm sessão perma– nente. O <,!\. GuDIARlEs:...-)fas cm Yir– tu<lc de qur se suspenderão os traba– lhos ? O sn.- )Ji::-:1:.,;t:A:- Eu não faço que - tão <lo 11ue pretende o noLre Jeputa– do, cre io que n:io ha o_bstaculo em que se fa . a uma alt eração na ;)Cta ou outra acla nova. O sn . GurnAnÃEs :- Não é 1I'eciso, b:ista só urirn cmcm.la ncs~a parte. O sn. ~IF::1. t:A: - E::i tou pcr·suadi– <lo <lc que os ncbrcs <lcputados fariio a justiça de conhecer, ·que não redigi assim a acta de caso pensado.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0