Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

Os sns. Joio· D1oco E A BREU :-E muito. O sR. A:uEmco: - . . . . cu lhes pe– diria que continuassem, na sua mis– sào porque sou d'a q1 inlles que pensJo que as opposições, ainda que mesqui – nhas pelo numer o, t em direita a toda a considera ção da maioria. entendo que as mai ori as, t~Jr tcs pP la solidarie– dade de seus memb ros , não devem dar o primeiro exemplo de esmagar com o silencio dos rntos as ,·ozes da minori a. O sn. Anin:u: -- Especia lmente n\1- ma assembléa li bera l. O sn ..-b 1Entco:-lst o ser ia falt ar com a corl czi a de\' ida á posi ção dos illustra<l os opposic ionist as e aos prin– cipias libcracs •1u e t odos 11 0s p r ofes – samos. O ·sn. A1m1u: - .\ poiadi ssimo. O Sn. A~11:n1m.-Folgo muito de ver o ill usl r e deput ado uma vez con– corde com o mais humilde: membr o da lJilaioria. ~!Vii.o apoiados .) O sn. A. ,rncu :-i.\'ào apo iado. O S R. , \ ,11 .111co:-Co11lf'c:ando a d is – cussão do projc<'lo, o illus t r <' d cpu t;i– <lo asse, era com granel e espa u to e pa ra lodos nós , c1ue ignora va q ual o seu fim , e continuando na demonstra– ção da sua proposição uos Yeio aqui dize r, que h a\"iào cscólas normaes de agricult ur a e Je outros conhecimen– tos humanos, de sorte que 11;1.o es tan– ·do decl araJ o no projeclo o ramo d e ensino a que s<' clcstinavão cslcs dous p r ofessores, poJeria al g-uem pensar e C llcs làO estudar a g r a111ma lica ! qu, . Sr . prcsidmte . ou o ,llustre depu- tado.não lco o projccto com aquell a ~ . reflexão que ellc merece, ou q111z zornbar. pcrmitta me que use de franqueza, da 1ll ustraçào <l est a casa ; porquanto 110 projccto se di z clara– mente que os professores irão fre- • quentar u111 cu r:;o <l e escóla normal para o ensino primario. E i:. o fim; scni'io é es t e , cotüo perguntarei .ao illust r e deput auo o que deseja que seja consignado no project o:) O sn . A B11.EU: -O que disse da pri– meira ve1. que fall ei, porque !ta dif – forc ntes syst emas de ensino primario. O sn. A~1ER1 co.-Respondendo j;l ao illustre deputado, d irei, que este aparte cm nada j :.,sLifica a sua propo– sição .... O sn. ABREu :-Nào duvido. O sn. AMER1co:- . . .. porque cou– sa muito d i\" ersa é o fim d'um estudo especial e os metho<los de ensino. O ill uslre deputa do podia dizer, quando muilo , que no projecto não est ava determinado qual o methodo de ensino a estudar, o que foi tam– bem um dos argumentos de que se senio para dar força a sua opinião; mas pre tender com isso demonstrar que o proj ccto.não t em um fim, é t irar uma conclusà0 absurda contra os princip ios mais comcsinhos da Io– gica. P a s,;a 1·ci cl csdc j1í ao scg-un<lo cJc– fc itoj <1uc no tou o ill 11slre d<'puta d o , is to é, a fa lta de declara<._; .."io de me~ t hodo de ensino. Nesta occa ,i~o o illustrado mem– bro da ma iori:1 allegou, que os rnc– thodos de ens ino <l ivers ifica Yão se– gundo os clifl',·1:entes paizes ; fo li ou da França, mostrou como II ensino a li esta, a sob o reg imcm t' di,·ccc_.·,io imrned iata do goycrno, pas-,..u el e– pois a Inglaterra e 11w,tro11 a liLerc.la– de do ensi no no sc11 mais vasto cam– po . O ill us trP de1)nlado podia tambem ter foliado da Hollan<la, e da {)rus~ sia pa iz classico <la instruc<_:ão pri– rnaria; mas limi t ou-se úttue ll es pai– zes, porl1uc crão bas t antes p nrn o t1 m

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