Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
ASSE)IBl C-\ PROVl~CL\L, - ') 1 •J O SR. G un1..\nl1-:s:- O que t emos fei to sempre . OSI\. A1ir.Eu :-Po:s os requerentes dirigem-se a uós que somos aulo– ridade competente, que ternos aulo– ris ai:;ào bastante para defer ir o qnc cllcs pcd e'm, e ,·amo· fazer um pro– iec to, que , como o nobre depulado aruLou de di1.e r, nJo dec lara <1ual é o fim dclle :1 ! ! . ... O sn. Am:mcu : -~;fo apoiado . O s11 . _\mu:u:-Pois peço ao nobre deputado que mostre o fim espcri.. l <lo proj ccto, o que '" ão rstmlar es tes moços, qual é o me lhod0 de ensino :> O sR. Am:Ri co :-:\lcLhoclo, não é fim . O sn AllnEu :-0 f\ll C v,1o ec;-i 1u ,' no cnsi,10 J :1 cscóla 1101 111 1 senão o mE:Lhout q11e hão <le s•' ir ~ O SR . b1rn1co:- Pcs 1 palavra, cm temp I responderei ao llustre de• pulado Ü SI\. t ermi nau thodo, 1 sRr:u :-Cump1 , pie vá de- ,,, projrcto < t P o nw t .d e o l'Jlllo l., sr ;cncia ,í que ~L , " , ••!'plic.. .- t·.-. llJO~·os, porque s.i , , ., rio~ os rnctli 1 1 . .., Jc cn- sin , da e c·ula normal. Subrt' i1 ~l"t ,1.,t ,, p1 irnar; ha dif– fe rent es 1ll t ~' 1 elos de ensi no ronfor– ~11c os ob.i<'l; t•l; que são ncloptados: . is-.o que C'll <p1cro que se precise no ,roj cto, qwil o systerna cp e se tem em \' is t a, para que fação s1•us estu- dos conccnt anco:-. com 1•l lL', n,·10 irem ad- libitwn: m:r,; o nobre del'utado clisse qu<' co11\ 1;111 que o projeclo vá ar/-1,vitum. o sR. GurnAnÃrs:-Quanto ao mc– t h ,,do do curso normal cio ensino pri– rn ario. O sn. Annr:u:-Disse depois o no– bre <l •putado q 11 •: n ,1o se marcamlo o methodo d e t n sino , lambt> m 11 ;1 0 se podia marcar O Pui4 pa r a onde devem ir estudar . Ora aqw estamos nós outra ver. no vago ! SoLrc as quan tias que t inhão de se despender , deo -se a mesma coma . i\a real ida Je ! é quer~ r r rç::ú• o t•s – pir.to d •ste p ·ojPdu1fü..:r que se dei– xa t;.11uL lll ao aro1trio Jo sr. prcsi– Jente da provincia de~p~ude~ as quan-. tias neces sarias ! O SI\, Gurn.\nir:s:-Xo proj crto não m:i rca. O sa. \:mi::T.: : -E' disso que me queixo , d ·stas delegaçc"cs do nosso poder; e cuusa que sempre me repu- 1 gnou : ou nós ternos o direito de fa– . zer as cou.....s ou não tc111 ..s. Depois q eixamo- nos de que as assenil.J!.~;-is 1 rov inciaes est' 1 bem ga– ra r1Liúas l' , i11idas p eL.i e "la ccns– ti t ucio11al, , ,J dc\'emos 1 .cr essas <lelcgaçõcs, 1, m1uc isso in<l1 , .. que re– conhecemos a incG. eia do" meios de que po<lemos ,:;spor. Não entendo de delegações. q ;mdo não s,i,) ncces– ·aria.;, só em , .sos cspcciars: é p:.ira so que no:-,,. 'ei fundamc,,· Jl nos ,.rr:H1lc este' : reilo. As luc tas que ,1p:1:·,~cc1n ~• r, 1•l'L' cntr<' os p1·,•-,idcn– tL'. de prori11c I e as a~scml..,1 :, ,; prc– V,ll\'iaes , aered ill'm os nobres dep uta– do,; que a maior pa rte deli as sào sem– pre o resultado do habito rm qne tc– lllos posto cs presidentes de, d'spo– r1•111 ,í sua ,ontadc daquillo que nós só pt)dcmos dispi',r. São duas e phc– r a-. bt m disti11ctas de acli,·idaJc: é a c~phcra do poder executivo, e a do po, "r legislativo. ~ós não sahimos ela nossa csphc-– ra sem imadir as attriLuic_:õcsdo pre– sidente da pro,incia e re-: iprocamente: por tanto para que deixamos <lc fa– zer aquil\o que nos compete: ·e dilc- 1110<; ao sr. presidente <la pro\'incia , foc~a : 1 A ronscqucncia é que cllc n·– conhcccrá que nós não tcmo5 :.iptid,io 10
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0