Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
ASSE1'IBLtA PROVINCIAL. mais do que as despezas ordina ri as. (lendo. ) . O projccto não dá me ios para cllcs irem viajar , apenas ma r c3 a quan- , tia de 1 :200;) por anno; e como que – rem os nobres deputados, que estes homens vão visitar os diversos paizes da Europa, tendo de demorar-se por que não se estudJo systemas de en– sino de um dia para outro ? O sn. FEL1x: - A quantia de 1 :200$ é além do ordenado. O SH. .AnnEu:-0 projec lo não diz além do ordenado, marca a passagem de ida e volta; e os senhorc, s hão de concordar que 1:20 0,5 para suas des– pez.as não é nada, tendo de peréorre r diversos paiz.cs da E uropa. O sn. Fu 1x:-Proponh a o aug– mcnto. O SR. ABREU :-Sou da opposisão , de a instrucção primaria t em feit o ma is progressos, julgo que encontra • rão outros ta ntos oLiccs para esses requcrc n tcs . A primeira vista pa rece o projc– cto muito favorave l, e depo is come– çarão a luctar com diGcuHadcs que lhes serão mu ito difGcics de vencer . o sr. Lem sabe qnc cu nuo proponho nada , vou sómen te ci la 11clo estas in– comeniencias dos projectos que a maioria apresenta. Ainda mais, aqui ha um adverbio que me cs lá dando que entend er ; r,a– rccc que este proj ec to não está con– cebido c0mo uma medida que se quer na rea lidade que seja le\'ada a execu– ção. Diz cllc :-o presidente da pro– ,·incia fará opportunamente partir para E uropa os professor es etc.-Ora os senhores saLem quantos proj ectos tem deixado de ser levados a effcito por estas phrases apenas fac ul tativas; supponhamos qu e vem um presiden– te <lc província que nunca j ulga op– portuno manda r estes moços, fi cão os nossos desejos por cumprir. 1 Ora se os nobres membros da com- i missão tem rea lmente Je5cj os de que estes moços vão estudar á Europa, tirem este adverbio opportunamente, O c; n. F EL1x:-Já apr esentou um projecto. O SR. AnnEu: - E' verdade ! e a in– da me r ecordo <JUC a lé inform ações me 11r gar;'io ! 1 / deixem o proj ec lo sem esta t angente para não ser executado . (O sr. Guimarães , não devolveu o O -, r,. Vu1x:- ~Ias o proj<: cto pas– ~ou. O sn. A uREU:- 0 pr o,icclo não vi– verá muito, es tá com t ào pouca vid a , que eu já descubro nelle o germen da molestia que o ha de matar. Por ta n to l deba is o des tes pontos de vista: J. n não se tendo fixado o paiz da Europa para onde vão estu– dar; 2. º não se explicande o systema de cscóla normal que vão examinar ~:i ra explicai-o ao nosso paiz; 3.º a fal t a de providencia~ para que estes moços possào r umprir O c 1 ue se dcter– mi na no primeiro artigo para irem -risitar aqnclle!; paizes da Europa 011- 1 seu di scurso. o s i· . . 1.1u·c11I - Sr. presi<.leate. apanhando ou colligindo tudo quan– to disse o sr dr. Guimarães, concluo uma cousa, que o projecto de nada sorve; porque cJle acabou de dizer: a pmn eira parle fica ao arbitrio do sr. pr esidente da provinda ! A se g unda fi ca ao arbi t rio do sr. prcsi • den te da provincia, porque é deduc– ção da primeira , a t erceira fica ao arbitrio do pres idcnde da provincia ; e a c1ua rta t amLcm ! ! Ent ão o que fazemos nós ? • . . De que serve esta assemLléa ;
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