Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
cumsla ncia ; o q ue cu não (' re io. O <1ue é que ,,J ') r. L 1,!ar r.st !' · Pi:!: , _\!S :> O proj cclo 11 iio diz qual u ..,_~stci n a que rão cstuLlar, ficamos no mesmo estado . e e u pe r gunto a q ual qner mcml..H·o d a casa se -;abe o que d o estudar esses senhoi es :) Ni 1, r;u cm é ' capaz de r esponder, por que aqui 11 0 pr~jel'l o não precisa o systcma de cs– cóla normal que vã o es tudar. Em 2." lugar não é lix ado o pa iz Pª"ª 011<le d o csLmlJ r . Os mcthodos de ensino dir cr;; ili cão completament e d'rnn paiz p ar a ou tro . Em F rança é o governo que tem acçaô <lirecta cm Ludo quanto é ins • t rucçaõ ; na l ngl alc r ra não tem nada o gorcrno com a 111~ truc~ão pr i– maria, e o puLli co quem toma a ini– ciatirn: d'aqui resul ta uma indifferen– ça completa, cabal, nos diversos sys– tcmas. Em França Ludo é reg ul amen tado pela acção do governo, a mane ira d_o ensino é marcada p elo go \·erno e um-_ forme para o paiz, é pautad a co nfo r– me os alumnos são -destin ados ou a escólas d e appli cat;ões ou ii escóla de scienci as ou eníi m a <l iffc– rcntes rarnos de conhecimen tos hu– manos. Na Inglater r a t ud o é a von– tade de quem quer ensinar, e apr en– der, liberdade compl eta; o po \'O é quem faz tudo, é q uem paga a m a ior parte das Yezes aos professores, e no– tem os nobres d eput ados que são muito bem pagos os professores; em Jaglatcrra apenas a al g uns o g overno concede uma suLvcn ~uo, qu anclo Leem sati sfeito certas cond icçoes que se acham determinadas, ou o lugar cm que est ão não bas t a ao pag·arn ento . O proj eclo nfo expli ca o pai z para ond; vão cstw.l ar e~ tes professores, e nos devemos p rocura r q ue , ;10 es– tudar para u m pai z cm c1ue o S.)Sle • m " seja ana1ügo ao nosso, al iás é que– r er pla ntar mcl hodos camplet. •nl' n– tc e i-. Li 1c.to~ dos nossos, é torn ar ,m– pro!icuos os :-iac ril ic?os que fo1.emos , manda ndo estes <l uis pr o~es,;or,.•-;. io tem <. :; 1 ,IJ! "-; deput;::d0-, que e~Lou pqJirnlu cxplica~õc:;. não me es– tou oppondo ao proj eclo. E' meu<le– ver querer ser inforrn ar!o, e confor– ma 11do-mc com o meu ca r act er de opposici oni s la mostra r os contra do p roj ee lo; mas desta vez m uito bem in tencionado, não qur.ro matar o pro– j cclo. Vejo ou tro pont o que não posso ent ender. (lt ) Na r ealidade é uma c0usa muito ra zoavcl , depo is de t erem estudado o sys lcma das cscólas normaes, que vão faz er uma ,·iagem inslructirn, quanto a mim é preciso que sejam incl uídos os paizes q ue vão perconer p ara se in-;t, uir cm,no proj ecto não de– ve -se deixar ad-libitum que esses pro– fessor es vão examinar qu alq uer paiz, mas sim aquellcs que i11ais interesse offc r ccem como ad iant ados nas ins -– t r uct;õcs pr imarias; é mu it oj usto , co– nhc eed or·cs d as divc1·sas m ane iras de ensinar, que possào compa r ai -as e fazer applicaçào do que mais u t il jul gar em rara seu paiz. E' muit o ra– zoa\' el, mas o pcior é que pelo pro– jecto podem os reque rent es dizer, como d isse um 0fGcial d e 111 ari11ha a quem mand aram fa zrr fogo e não fez; qu al pergunt ando se a razão d isse cm primeiro lugar porque pão t in ha pol– vora, hasta , r cspu11 Je 4- o se u i11t erlo– cutor , não di g a wa is. .\ commiss,io ,1uc•r que estes ho– meus vão viaj ar, tnas não diz c,,m que mei~s, devia u z.er o goYcruo ti . ca au onsado a con edc; as pc11 ()t;', n cc t , ari as par a a. ·iagens, poq11c vi aja.ido- se gasta-~c :! ou í n ,:c.s
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