Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
iO ASSEMBLÉA PROVINCIAL. homens á atravescarem a grande boc- ' ca do Amazonas, uma bahia, q11asi um oceano <l'agua, para irem á .Ma– capá. conscienciosamente e satisfazer assim os reclamos do illuslre opposicionis– ta. (lê.) a Requeiro o addiamento do pro– jeclo.--S. H.-Dr. Americo. » "Requeiro o addiamen"to do pro– jecto n. 746, em primeira discussão. << Paço da assemblea legi1tlativa pro. -vincial do Pará, em 18 de outuLro de l 866.-D r. Amcrico. >> E' uma cousa que não posso com– prehender, por isso exponho rstas considerações á casa, para que as pese, não é de leve que se eleve obri– gar uma população a fazer uma via– gem desta natureza tão iJrriscada, e qu~ lugar ! Não é rio morto como este, que temos em frente á cidade, é um rio respeitavel. Lembro estas 1 medidas porque póde ser que na casa haja algum sr. deputado que saiba as razões que levarão o autor do proje– cto a apresentai-o. o sr. Americo._ Sr. presidente, lamento, como o nobre deputado, que o illustre autor do pr~jecto não se ache na casa para nôs dar as ra sõcs , que o m0veram a apresentai-o. F:1r.en– deiro naqu.ellas local idades, conhecen– do perfeitamente todos os incenve– nientes, que resultào de estar ligado este termo ao ~ Cachoeira e as , an– tagens que podem provir de sua an- / nexaçào â comarca de .l\Iacap,í, a q11e j.í esteve ligado, sem duvida nenliu- 1 ma, este illu'itre dt'putado, se towas- se parte na discuss.i.o, h av ia de e•a·la – reccr a casa, apresentando os moti– vos que o levarão a offere<'er este pro– jeclo á nossa consi<lera~ào; mas como por seus i11commoc.los de saúde clle se tenha retiraJo para fóra da capi– tal, e me parece <1ue ne11hum dos membros desta assembléa tem estu– dado suf{icientemente a materia para / pocler dar os csclarecime11tos. '(Ue o illustrc deputado exige, cu ,ou pro- / pôr á cas2 o addiamc o do pr~jr.cto, porque neste caso qua quer um de nós póde indagar e reconhecer as Yan– tagens ou desvantagens, que podem pro rir desta annexação; e eu tão Yota1· Entra cm discussão , é approv.tdo sem debate. Entra cm primeira discussão o projeclo n. 747 autorisando o gover– no a mantlar os prnf'e~sores de pri– meiras letras Camillo Henriques Sal– gado e Luiz Yalenle. do Couto, estu– dar na Europa um curso de escóla normal para o ensino primario. os,•. ,dn·cu=-Sr. president~, ho– je parece que estou destinado a pedir esclarecimentos a cada passo, ou não estou hoje com a intelligencia bem apurada como se costuma dizer, ou os projectos tornão-se difficeis de en– tender por si mesmos. Temos este projecto da comrnissão de inslrucrão publica, sobre os re– querimentos de Luiz Valente do Cou– to e Ca111illo Jlenriques Salgado, con– cedendo autliori,;açào ao governo para os manc.l ,,r estudar na Europa um curso de cscóla normal para o ensino primaria. Desde já appello para os mcmLras da cornmissao, para que me <lêem algumas explica~•ões. Em primeiro lugar, que systema de escóla normal ellcs vão osLudar, porc1uc lia rarios systemas de ensino norrnal, n;'io pudemos deixar isto cm vago; lia ~ ou 1 systenrns de escóla nonnal, todos tendentes por meios cornple1 a mente <liH.'rsos a nm mes. rno fim. A nobre commissào redi– gindo este projccto, _ou nào se quiz can~·ar, ou mostrou ignorar esta cir- t,
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