Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

• ASSE:\H3Lf.\. PRU \'1.NCL\L. i te qnc s. cxc, rcr ,n º n~o .,e apressou cm justificar -se perante s. cxc . o sr. presidente da prov incia da falta que commctt cu, não expedindo as ordens 1 para que t iYcsse luga r a mi~:s a <lóEs • pirilo Sa nto lrnjc, como lhe fora de– t erm inado pelo gorcrho eh pro,·inci.: . Esta inattcnc;ãu de s. cxc. renu." · faz sup;iô1·, que houre d esc uido inqua- 1ificarel de 11ão cumprir · um dever, q ue lhe é imposto por uma le i do paii, ou q u~ s. cxc. rcrm." praticot 1 o ac to por capricho e vontnde de nulli– ficar a auertura d'assemLléa, como cs tarn rnarcad:i para hoje . Podendo suppôr-so que s. exc. rcvm . !lào se julgue oLrig:ido á obe– decer a lei do paiz, á vista do proce– dimento que acaba de ter, p:irece ra – soavel que se tomem as conrenientcs rne<liJas, para que tenha lugar ama• tJhã sw1 falta a abertura da asse ir:. lJ! éa . Como o cxm. sr. presidente da prori_nci a é a autoridade competeute para prestar o juramento ás outr~s da pro,incin, .ipresc.nto ;:i seguinte mo s·,fo :- Que o cxm. sr presidente da prn, incia Ílquc r·c\·cstido da facul– d1de de prcf,la r· o jurame11lo ao pre– siden te desta a:;scmbléa, e que este preste aos outros membros na salla de suas scssõ~s ; e <Jue cst-a disposiçiio seja prccnch1<la no caso de ha\'Cr se rrproduzido facto i.;ual ao que appa• ' rcccll hoje. E requeiro <1uc a sua matcria seja considerada urgcatr, por ser de g-ra• ,·idade tal que nJo admillc ckmor·:i para co rre r· os tramites <l:is trcs dis– cussõrs do, projec tos de lei. Assim pcc;u ,í v. exc. que submetia j conside1·J~ào e ,i dclihcraçào da ca– ra " ta 11101:ão ur·g·ente. o~=-- <ro~·d!clil'O ~e {:a§t~·o: _ Sr. presidente . pedi a palana para tão ~óm cntc declarará casa que voto con– tra essa medida apresentada á sua considcrn ç;'io pelo noLrc deputado, Yisto já nos ter sido communicado por s. cxc. o sr. p residente da proYincia : que amanhã ás 1 O horas lia de ter lu– gar a missa v0tiva, que estava mar– cada para hoje. O .SJl. Gun1Anli::s. - --E se não tiYcr lug·ar? O Sn. Cirnucmo DE CAsrno.-Si não t i\'er, então a asscmLl~a tomará a de– lib eração que entender cm sua saLc– doria . O SR. G u1M .rnlEs.-E porque não ha de a a ,scmoléa tomar hoje G,Ssa medida? O Sn. Connrmo DE CASTI\o .-Porque h oje ainda não saLc o motim que le– vou o exm. prelado á proceder dessa mane ira; porque ainda não conl1ccc si essa falta foi realmente filln <la vouta<lo de s. exc. Po.- conscguink esperemos um pouco mais; nada de })l'C\·enç-õcs, meus ~cnhorcs, porque estas importariam d'alguma fJrma unia folta ele defcrencia pa1·a co111 o sr. Lispo diocesano. ( Trvcau-s~ di– t·ersos apartes .. ) o Çr. Amci·lco,_ Sr. presidente, sem <lu\'ida nenhuma a oceurrencia ex tr:wrJi11aria <JLW hoje te\'c lugar merccc-110s t oua attcnçào ; porque O facto pó<le amanhã reproduzir-se e não terá lugar a solcmni<ladc da aLcr– tura da asscmLlcfa. En tra rm discussi'io a llloção do sr. f ;,1inrnr,'ics. A moção aprcscnta lla pcl.) nos~o digno collcg·a o sr. deputado dr. Gui– marães, parece _muito boa, porque cite procura prc,·cn11· a repcli~·ào <lc se– mclh:rnte occurrcncia amank1 ; mas por outro la<lo oll'crcccm-sc razücs , que se lhe oppõrm, A delibcra~·ào <l e~t1 asscmhh.:a, !.,r.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0