Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
. ; ASSK\IBLtA PI\.OVINCIAL. 5i r eclamado dest a assemLléa soLre a insuffi oie:1cia da gratiücação que o go,·erno lhe arbitrou pa r a a commis– sào qu~ lhe fo i incumbida, não wjo r azão ~ ig· uma para que exilOntanea– m entc parla desta assemLit'.a C\lC au – gmenlo de dC'sl'ezas, ciuanrlo de,·emos p iar<lar a mais r r>stricta econom ia dos <li n!tei ros puLlieos, p:ira que se n,1o di g a <l ,'s la asscmLI ;1 o lllesmo que já di ssemos de outras pa-;sacl as; qu~ â custa rios ('{)fi·cs puúlicos pn. - sen t earam os sr us am(!!os, o si·. C:oir1lcft1•0 de C~stl!'o: _ Dei- xaria d e occupar a attcnção d a casa , sr. pres ide 1!c, n ão vir ia fatigar-vos hoje por alg u ns minuto~, srs. depu– tados, se o !hibre cabo da minoria ou da opposi~•;10 n;'í~ me ti ,·cs~Q post o 11 a ohrig açào d e t az<'I ·o, 111 auilest audo cl a ramente desejos de ou, ir a todos os membros da commissão de fazen – da, :1ssigna t ario,; úo proj ec to <l e lei, que hoje pela segunda vez sq discu t e . O n~Lre opposicioni sta, de vi seir a alçada, e com aquell c g a rLo e a r reg a– nho proprios d e um general, que con– ta com a , il'IOl'ia da La ta lha que vai da r . . . ( ri:o) O sr. . .lolo D1oco:-De cabo já passei a genc,l'al ? O sn . ConnpRo: DE CASTRO . - . • • tra tou dr. impugnar o projcclo. l\Ias como, rnüus sr-; . , de qu e mane ira o fe z e!le? D'u rna manei r a ti'io futil; e , se me fosse [H' r n1il tido, diria ainda: <l'uma man e ira tão des ai rosa para si m esmo . '{Ue 11;10 só sorpre hendco aos m embros da ma ioria da <'a mara ; co– rno ainda ao sco propri o companheiro d'armas , que, não podendo t om:irparlc na m r.sma ac~:10, t ra t ava de aprovci- 1 ar o tcmr,o cm tomar as rc,pcclivas nol. ,-; para a par le ol'ncia l, que linha de p,ts ar :ís m,1os cJo sco gencralis– simo , ( r'i-;o ) O i.n. JoÃO D1oco:-Qucm é o gc– nera li ssimo? O s n. Cor .OI.mo DE CAsrno:- A per– g unta é ociosa, v. exc. o conh ece per– fe itame n lc bem. O sn . Jolo Drnco:- V. exc. me está mystiü:m<lo ! O sr.. Conu cmo DE CAsrno.-Dis– sc. sr . pres id ente , que o nobre depu– ta do sorprehc 11<lco a todos com a su a impugna(_,'ào ao projecto; porque cm , ez de fa zcl-a apresentando argu– me ntos cl ar os e precisos, que mos– t rassem até a evic.lcncia a bondade e autoridad e das suas opiniões; devendo fmna l-a cm razões que calassem mais ou menos na convic~ào de nós todos, não o fez . .Antes pelo contrario, le\·ado po r um chimerico dever' que d izem perte ncei' aos mem– bros da opposição, lcrndo pelo a rdor' de um novel opposicionista, o nobre dcpu la<lo atirou se ao seio desta re– presenta ção pr ovincial, procurando di • r ectamente ferir a cada um dos mem– bros assignatarios do projecto em dis– cuss ào. O s n. J oAÕ D,oco:-Resta provar. O s n. ConoEmo , , CAsTno:-Sim, sr. deputado, v. exc. lt!vc a indiscrip– ção de dizer em plena camara: que nós , os membros da commissão de fa– zenda, em vez de applica rmos os di– nheiros puLlicos em beneficio da pro– v incia , quer íamos esbanjal-os mimo– seando a amigos, q ue se achão na côrte do impel'io cm viagens de re– creio! O si. . .Jo:i0 Dwc:o:-nissc, que era um prescnt e ! O src Co11J>1.1110 DL CASTRO: - Ora, srs., sl'r.í !Jonito um procedimento desta or<ll'Ul ? Estarú o nobre dP– put ado por ventura habilitado a pe– lH)tr;i1· as tossas co,:sciencias, e a traduzil' tão ma l os nossos actos P 15
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0