Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
56 ASSE}WLl~APR.O\' INCL\.L . 4 00,3000, igual á importamia que YPnce o sr . dr. Bruno qu e t e,·e a gra– t i11caçi:i o de 200,$00 0, al ém <los ... . 200J0 00 que perce be de seu or<l e– nadc,, que ju lg,, s ufn cicnt e para o se u t ratamento na corte , a inda mec;mo deixando nes ta prorincia pa ra ma– nutenção de sua familia met ade ou pa r te dessa qua nt ia. O SR. Gt: ou nÃi:s:- Pagando 180$ <lr. ho.c; pedaria, ficam só 20S para ou– tras despczas ! -O SR. .loÃo Dioco:- .Alem diste , s~n~ores, não terá o govesno da pro– nnc1a razão de suppor que dcsappro • Yamos o seu acto, dando expoutanea · mente angmcnto de gratificação. O SR. GurnAnÃEs:-Nào vá para ah i. O SR. Jo1o Dwco:-Porque então? Se o geverno deu ao sr. dr. Bruno a g ratifi cação de 200~0{)0, esta ass em – L/t>a augment ando expontaneamen t e essa gratificação não desapprova o acto do governo? O SR. G un1ARÃEs:-Nào entre na consciencia dos seus collegas mem– h ros da commissào . -O SR . J oÃo Dwco:- Não entro ,n co · · • n s cienc1a de ll ir~guem, sr. depu- tado. O SR. GumAnlr.<;: - }<;<;() n:i () é par– l·~rl(~ntar; o no l,n, <le puta<lo nào tem du 1 ! 1 lo <lc e11trar 11::i cunscicrn a dos SPUs collcgas . O sn. ,Jo:to D111r.o:-Eu é qu <' devo pc-rgu~1t:i_r ao 1 !ire deputado com <jll~ d1r~1 to veio ri esta casa na pr i– meira discussão, dizer cm tom impo– ncn tc:-Eu garar I i esta quantia :io sr. dr. Bruno (';lra elle ir p.J r a a <·orte! __ . º si•• GurnAn :hs:-Da mesma ma– neira 1 H'.rque o sr. depi,tado dii que cllc podia não acccitar a conrn1issão. O sn. Jc,:io D10Go:-:\'ão sei, se- nhorcs , o qnc deva admirar m a is, se a sem cc r emonia com <JUe o nobre dep u tado quiz alardear aqui o seu poderio, ou se a incomeaiencia do 1 seu acto, vi ndo fa zer uma injuria á maioria desta assembl éa ! O sn. CurnARÃES: - lnjuria está v. cxc. fa zendo ; est á fúra da ordem; garantir é afiançar. Não quiz alar– dear poderio. O sa . .loAÕ D1oco:- Tanto quiz, que muito ant es de saber a opinião de seus co ll.:-gns, já afiarn:,-ava ao sr. dr. Bruno esse aug mcnto , confiado na obcdi e11cia dcsla assemhlda a sua vontade. O sn. Gurn ARÃES:-Confiado na justiça da causa, fo i que di sse, que garant ia emprega r m eus esforços. R eclamo a ordem, porque o sr. de– putado está inj uria ndo não só a casa, como a m inha pessoa . O SR, JoÃo D10co.-Injuria fez o nobre depu tado aos seus collegas, dic;pondG antecipadamente da nsci– encia dellcs Cre io que v. exc. não podia ser inspirado pele Espírito Sant~ , _ou e~– tar possu ido por alg um esplfltO s1- _dcnte, para tão ant ec ipadamente po– der certi fi car ao sr. dr. Bruno, que lhe da ria esta quant ia de que trata o projr· to; quando foz isso, foi cont an• do j., que havia dominar a rnntade dos' seus collegas da maior ia qu e o apoia. O sn. CumARiEs:-Pela ,,óz da pa– lavr a, pedindo o rnto aos meus nobres collcgas. O Sll, J oÃo moco:-Ncsse caso, de via ter dito que garaotia os i,cus esforços. O SR. G umAni Es:- Entenda como qt11z,•r. O sn . Jo.;o D,oco :--Por tanto, scnlwr cs, não t endo o sr. dr. .Bruno •
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0