Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

,ao nobre <lepuLa<lo, e disse hem, que '110 -projecto estava inclui<la a vanta– gem, e a con\'cnicncia publica. Já <lissc ao nobre deputado, que o sr. clr Bruno n.í.o foi satisfeito com a gratificação que o governo lhe deu; e nào podia manifestar o seu desgosto ao governo por ser e•mpre– ·gado publico. Quanto á prefercncia que o nobre ·deputado aponlára á outras obras, es– te argumento é t:.io commum, quan... do se faz opposição, que não rr.erece conteslacáo ! O s1t. • Joio 010Go:-Então deixe passar. O SR, Gurn.\nÃi,;s:~A opposição para comhater qualquer medida sem– pre diz : Porque se não prefere a obra tal, a igreja de tal parte etc etc? He um argumento que não merece c~mtestaçào, pon1uc não contém em -s1 o principi o de merecer as honras <la r efutacão. () sn. Fn1x:- Sào lugares com– muns ! O SR. Gurn.rnÃEs: - 0 nobre de– putado di sse, <fUe a commissão de fazenda quiz fazer um presente ao s r . or. 13runo com a qu,:intia que está marT<:_a<la no projecto . Nao sei como se possa cons idera r presente uma quantia dada a um em– prr~ado publii::o para satisfazer suas olmg·1co-e · '--' · · t- ' · "· ,~r isto e presente, en ao to< los a li que es, que ti,·erem de exer- ce r cargos dr commissões, receberão presentes pda-, gratiíicacões que se Jhcsco d ·' h - nce c111·m para o desempen ° de suas funccõ cL' p . ., . úr tanto, se O nobre drputado fosse dcsig l . . · nac º· para 1r fazer uma , ·iagem a Santarem e se lhe l}larcasse 8O OS rs. para as despczas 'lue tives– se d e fazer , era um presenlc <Jll e se lhe fa zi a, O S R. Jolo Droco:-A té ahi, não era ; mas se depois me quizcssm dar n:iais, era um prese nte que se rnr !'a- zia. . O SR. GmMARÀES:- Estou ,·endo que não aceitaria, se lhe dessem ! O sr.. JoÃo D1cco:- Eu não digo ao sr. dr. Bruno, que não aceite. O SR. Gu1~1AnXEs:-Por Lanto uma quantia, que é destinada para fo2.er face ás drspezas que um cidadão é obrigado a fazer, no descmprnho da cornmissão de qne estiver incu]Jido, não é presente; é uma rcmuncracão deYida para conservar a posição 0 11-a .altura que deve ter. 'Nada mais tenho a dizer em · res- posta ao nobre deputado. Encerrada a d iscussão, é o proje • cto approvado cm 1. ª discussã pas- sa á segunda. Ordem do di:i para a sessão se- guinte: Primeira pal'lc.--Requerimentos, in- dicações, projectos, e pareceres das · commissões. Srguntla dila. - D iscusc;ões do paTcccr da commissão de Ín '-tr ucção publica , sobre a admiss~o de du_as pen,;ionis– tas pobres no colleg i~ de N. S. ~o Amparo, scgnnda leitur a do proJC• cto nº 749; 3." àita dos de ns 9 • i46, 71.7e748 . Levanta-se a sessão á . 1 /'2 hora da tarde. sessão 01·dina1·ia ern 15 de Oufu– Jn•o de I HGG. • PrrsiMnóa tio Sr. nr . Alor,ll'S , Ao 111cio dia, feita a chamada e comparccrn<lo os -;rs. Jloraes, Amcri– co, Mcninea, Guimarães, Bentcs, ::\Io– rac-; Junior, Abrru, :\Iartinho Guima– rües, Pedro de Moraes, Fclix, CorJci– ro de Cas lro, Bencdicto Frade, i\c• o