Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

c1ue o sr. dr. Bruno annu io a ir com a gratificação d e 200$ , porque não podia deixar de obedecer ás ordens do governo; embarcou e partio para o so~ destino: Esta quanti a não é s11fficiente; é neccssario que ur~ r epresentante de uma província Lenha " s ua di sposição me ios para accudir :1s d espczas qne tem de fazer na côrte. Elle se satisfaz com a quantia de 300.~ mensacs alem de seus vencimentos, a qud não julgo ainda sufficienlc para as despe– zas inhercntcs ao lugar que vai oc– cupar; assim deixará de fazer algu– mas para pode r acc11di1~ as 'lue lhe sejam mais necc.esarias . Senhores, quando se lhe marcou a gra tificação de 200 ,.5, lhe g :-iranti que havi a de Clllf <'gar Lodos os lll Cll'i cxfo1·s·os pe- 1·ant Psta ussemb léa para que ih e forn ecesse os meios, que o acobertas s1'm de prin çõcs . Fui informado de que clle já diri– giu uma carta ao seu cunhado, pe– ôindo q ue tratasse d e mandar-lho me ios porqu<' estanm qu as i exhau– r:dos os qu e Iernu . Já o uobrc depytado ,e, que a quan tia de :200$ rs. que o go\'cruo lhe arbitrou, 'não é snffi cicnt c para as su.as dcspczas. A conunissão de fazenda, sr. pre– sidente, aprrsentou este projccto á vista <las razões que offcrcci aos meus nobres collegas, mostrando-lhes a ne– cessidade que havia de ir em auxilio de,.-,te cidadii.o. que ~e acha cxprcf.ndo mu cargo eminen lc no ltio de Janei– ro e que 11ccessitava de meios para poder conservar a posi ção que lhe c,·a devida. Os m eus nobres colle– gas não duvidarão cm concorrer com ~ua,; as~ignaturas para que es te pro– JCClo f'o ,; s,, apresentado. Como di-;<;(', '>C cm rclac;,'io á pes- · í 1 soa o nobre deputado não Yê a con - i venicncia , a yan l agem . e a util idade pub lica. o lugar que clle foi occupa r traz. vantagem , conveniencia e ut il i– dad e p u bl ica. Qual é o cargo q u e es te ·cid adão fo i exercer;) Acom pa – nhar os produc tos natu rae.;, indus– triae~, e ·artefa ct os expost os á expo– sição provincial , e r emettidos pa ra a exposi ção nacional, onde t eem de ser apreciados p elas pessoas compe– tentes do Rio de Jan e iro . E ste ci– dadão t em obrigação , de p r eparar o lugar cm qu e se rão collocados os objectos, de modo ta l que ell es sobré– sa.1ao , aos p roductos apresent ados p elas ou t r as provínc ias. . O sR. JoÃo D1oco:-E deve fa ze r essa <l espcza ;"í custa da prov íncia? O sn.. Gurnrn.hs:- Talvcz elle t e– nha de a faze r . O Sf\ . J ol o D1oc o:-. -is·o c u não posso concordar; as d cspc-zas da cx– po5 ição n acion al de\'cm ser fe it as á custa dos cofres ge ra es. O SR . Gur:uAIÜEs: - O nob r e depu– t ado d iz isso, porque n ão con hece ás i ns t r ueçôes expedidas pelo ministerio da ag r ic ullu ra , comme r cio e obras pub li cas. O SR. Jo1o D10Go:-Conheço-as mu ito bem. O sR . Gm::1uR:iEs:- Não sabe ; nem es l ú scicnte do q ue se h a passado á es te r espe ito. O sR. Joio Dmco: - F ico-lhc mui– to obrigado ! sei p er fe itamente qual a qu an tia arbitrada pa ra a exposiç;ío aqui , e o que se ha passado cn t r<' os memb ros da commi- ,s.iô. O sH . Gu1~1ud:i--,: -A apreciação , porqu <' vüo passar _os objeçl os d ' aqui r cmclliJos, a cons1cl e ra çào que a p ro– víncia vai mer ecer pela apresenta ção de ta 11 tos e tão variados produc tos , J uma utilidad e publi ca ; p or isso disse f 1

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