Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
ASSEMBLJt A PROVINCIAL, 39 ser cstabciccida un'l.a ribeira de venda ' de peixe. S. R. Sala das sessões da assc rnbl éa le– gislativa provincial cm 12 de outubro de 1866.-José C. da G. e Abreu. o lí!l'o Gui01a1•;1es--Sr. pres iden - te, requeiro a v. exc. para que mande vêr na secretaria um proj ecto, que foi aprovado na sessão do anno pas • sado, remcttido ao goverr.o e qu e foi devolvido sem sancç,1o, creando 01e<lidas para as camaras do interior 1 da província, e peço para que elle entre na ordem dos trabalhos. (Foi mandado procurar no arch ivo • 1 da secretaria .) Pouco depois o sr. 1 ~ secretario ·declarou n ;io t er sido encontra do no arcl1ivo da secretaria. para este seniço , além dos 200;5 mensaes dos seus ordenados . Não sei srs., qual fo i o pensamento dos ass ignata rios deste projeeto ! .\.– caso julgarão elles que, porque o the– zouro pro ,·incial tem mais d-e ... 300, 000,$ de sal do podemos gastar esse dinheiro nestas 'e out ras baga– tellas? Não temos nús necessidades muito urgentes a accud ir? Já estarão por ventura satisfeitas tod as as precisões dest:l capital e do seu int~r·ior ? Acaso já não temos necessidade de abastecer esta cidade de agoa po- tavel ? Não é uma conveniencia publica, cui dar-se já de fazer constituir uma cas(t de dctenc;::io ? E, além destas ouras, não precisamos nús <JUauto Sr91111da par ir tia onlr111 do dia.- Tem 2.• leitura e passa tt 3.3, o proje~to nº 746, sendo julgado ma teria de deli– beracão . . . Entra cm 1 ª di scussão o proj ectú nº 74G, concedendo ao dr. Bruno Ca– bral de Gom·êa, na qualidade de re– presentante desta ~ rov in ci a ií. expo– sição nacional, a quanti a de 2 :40 0,$. ' antes fazer eddkar nesta capital uma cad eia com as :lccomrnodaçõcs pro- · pri as e melhores condicções higyeni– cas, para não estarem aquelles po– bres preso~ agglomerados como estão? o sr. JJ .à ,t Bht;.;o -Sr. presidente E não ex istem além dessas, outras muitas necessidades a que devemos accudir ? o SR. Com>EmO DE e \STRO.-_\. ca– de ia não está má. O sR. JoXo Dtoco.-E5tá cxcel\en– te, pois não ! . A humanidade do nobre deputado nào reclama um melhoramento ncllá: 1 Vá Yêr como estão os pobre· pre– sos agglome rados. O SR. ConnEIRO DE CAsrno.-Nào estão agglo1nerados; o noLrc deputado 1 exagera um pouco . _ O sr.. JoAõ DwGo:- Por tanto nao eu não sei qnal sej';.l a vantagem, qual seja a eonveni cncia e utilidade pu– blica deste proj eclo. Pelo art. 92 do noaso r egimento os projectos devem $er prece<l idos de um pr<'a111bulo, em que se demon ,Lre a sua co11 ,·cnicncia; mas es te nào traz esse p1 eamLulo, e por isso não posso, por mais 1111e pro– cure, achai· a co1n enic11cia ddlc; só vejo nelle um preserüe que se quer fazer á cus la dos cofres provinciaes. O sr. dr, Bruno j;í se acha no H.io • de Janei ro, j.1 lá cstrt desempenhan– do a sua commissào· e foi crei o sa– ti sfeito d aq u i com a' grat'i fir.ac, 1,o de ' 200,s (}llC o go,·cr110 lhe a~·uill'lltl , vejo a razão que ti,·c1·,10 os nobres deputados para apresentar e,t r. pro– jeclo: desejo ouvil-os. o s1·, Gnimna·.1el". - ",r. presiden- te, serei Jaconico, pnrquc ns razõe-. npresentadas pelo 11ohrc deputado s:1o
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