Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
• • ASSE:\IBU:: .\ PR.OYI~í.L\ L. nobre deputarlo reclamar con tra a acta e pccli r qu e SC' fa~a inserção i:!o prcambul o do seu rcc1uer irn ento P Por t odas Ps ta s considerações que he i expendido, penso te r · leYa do ao an imo do nobre deputado a conv ic– çào de que a sua reclamação é menos jus ta. O sn . AnRF.u:-Não o acredit0 . O sn . A ,,i:n1co:- ... e se o nobre df'putado póde queixar -se de algucm é de si proprio, porque pod ia t er in – cluído 110 re querime nto a par te que considera a principal; mas, ten do no seu r equerimento se limi ta do . a p r o– por um vo to de fe li citação ao ~xm. sr. vice-presidente da provi ncia barão de Ara ry , abs t ra lii ndo até a politi ca, porque o conside rou um admin istr a– dor impar cial. <'om0 cllc o é na r ea– lidade, superior, :'is influencias de partidos , ni'io acho razào para G> pro • test o do nobre deputado. piu ito bem.) 0 :,,;a•. " 0 ão iDioi;o. _ Sr . p res id ente , como a'isig natar io do r equerimento , m andado hont cm á casa pela mi noria <l esta assemlil éa, é de me u d ever entrar na J isc uss:10 e declarar com a fr an – queza que 'm e carat.lerisa, pa1·:i que o publico 5aiLia t' aprecie', os m o ti\'os por ,1uc , sPparando -nw hoje d a maio– ri a J psta asse111blt;a, ac<' itu e tlefc ndo os princ ipic1s ma nil'rs t.id (,)s nesse r e– q ucri nwn tu. bem nesta provincia não a ppareccs e a div isão Nóc; fomos nomeados para t>sta ca– sa pelo partido progressista que do– mina va na proYincia e ate então apo ia– "ª e sustentava o governo ; mas . de- 1 pois, senhores, por ca usa das altera – cões na lista dos vice-pres identes desta pro,·incia e demi ssão do presidente e chefe de policia, começou o p artido progressis ta a des li ga r-se do governo e a host ili sa- lo. Nest e est ado es tavam as cousas quando viemos para es la casà, e en– te ndendo eu e m eu nobre col 1ega da 1 • • • • mmor1a que nas t ris tes c1rcumstan- cias por que estava passando o paiz, da cr ise arri scarla e pe ri gosa cm que nos achavamos, por isso que ex t eriorme n– t e est avamas lnctando a braço com urna guerra cruenta, desesper ad a e j ,í. has lante demorada, on de se esta– vam CS\'a indo os recursos ela naçã o ; quando mesmo a nossa pr ov íncia es– tava a ncaçada d'uma dupla g uer ra ; quando mesmo in Leriormenle o nosso paiz nào ia Lcm, porque j,1 come– <_:a a dominar o sccp tccismo e a des– cr<'nça n'u11 s, n 'out ros o egoismo , e ( é preciso Sf'r fra n r o ) a corrup~:cio o a cl 0smoralisaç:,10 pm mu it os , entendi cu cp1c dn \·ia par ti lha r tambcm da idé,, de cercar- se o go,·crno ge r al de todo o presLig io e de loda força m o– ral afim de pode-r Clllnprir sua m issão Como sabeis, senho res, e ninguem por certo ig·11ora, pcrlcneia rn os t odos 1 anti ga ,ucnte ao part iJo liberal, q ue dqlO is f'oi fund ido no p rogrec;c; ista. e sa h·ar o paiz. Eis o motivos q nc ac luar am na men- te dos do is membros <la minoria para ap resenta rem esse rcq11cr imento ; no cor rer , porém. da discuc;s:io o nohr e depu t ado o sr. clr. ,\mcr·ico fi ng iu des- · conhccf' r a di,is,io desta C'asa em maior ia e minoria. lll ti 111amc11t c, senhores, na camara tcmporaria apparcceu a divi s,10 nas fileiras desse parti do ; di,ic.l indo-se clle cm do i'i la dos : um que a po:a e su i; tenta o ,roverno, e outro que o h coni batc . .i\"cste est ado a que ch eg{ira 1 o 11artid,, 11ao e ra possi\' ,1 que t a1n- O S1t. A:u ER1<:0. - Só wjo liberaes. O SR. JoÃo D1oco:- ... não saber mesmo a razão porque SC' cs l ú dando
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