Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

..... ASSO:M1M..,ÉA PROV1NCIAL. .255 ~õcs incxadas, porén1 agóra não posso deixar de attribuir o seguudo senão ao no.bre deputado. . . · O sn. AnREu:-Está muito enga– nado. O sn. GumARÃEs:-O nohr:e depu– tado insiste em que oãb ouvio a lei– tura do additirn, e que não houve dis– cussão e Yotação sobre elle. · O S-n. ABREu:-0 nob1·e deputado de\' ia fazer o mesmo que cu faço, que muitas vezes ouço dizer as couzas mas nfío acredito. O SR. GumAnÃEs:-E' um .J LllZO como qualquer outro; no entanto ven– d0 repetir-se a mesma materia no ar• tigo de hoje, devo Stippor que o au– thor desse artigo é o 11obre deputado, ou o seu collcga da 1ninoria. Sr presidente, tenho dito o que devia dizer não só en1 rclacão á ad -– ministração e á politic:a da p 0 rovincia, como em fazer nova n~clamação sobre o communicado de h~jc para não dei xar passar desapercebido se!T1 a devi . da resposta; é neccssa1·io que aquelles que não assistiram a esta •discussão se co1wcnçam pela kitura do meu discurso, de que nos demos por sa– tisfeitos com a confissão que o nobre deputado fez francamente de que não eramos capazes de commetter a in– famia de que nos aCC!.iS:l o communi– cado. . Sirva de protesto ao logro, a con– sidera ção que nos merece o nobre de– putado. O sll. AnnEU:-Nãc:, parece. O sn. GurnARÃEs:-,....Nào parece 1 Se o nobre deputado estivesse ferido como e:.i, havia de proc;urar desaggra4 var-se no mesmo senti1Jo O nobre de– pu_tado sabe que sempre o tenh? res– p~itado e votado estirt1a e cons1dera– çao, como um cavalheíro distincto. O sn. AnnEo: -- - C<,nsiderando-me como cavalheiro distincto, não dev.ia• suppor que, tendo aqui feito uma de– clataçiio, quizcssc insistir depois con– tra essll tleclaraçào: são duas cousas contrarias, O sn. GmMARÃEs!-~ão são, uma vez que o ~10bre deputado ti11ha de-· clarado com torla o franqueza e leal– d_adc que não crárnos capazes de pra– ticar _semelhante infamia, espera\'a que nao appareccssc repetição da mes– ma accusação no jornal; voltando d communicantc á càrga, n quem devia attribuir ? O SR. AnnEtJ:-À mim é 1latttrál ! O sn. GumARÃEs:-O nbbre depu– tado é quem o diz. O sn. AnnEU:-Segundo a sua ma..; neira de pensar. . ~ ,sn. _GurnARÃEs:-Por consequen– cia_ p ve qne não ha contradicção; ha uni camen te no~ a reclamação sobre a mesma materia e so ·re a qual pP,di uma declarflçi.i o forma l Jos nobres de– putados da opposic ão . Tenho dito. (O sr. Abreu não devolveu 0 seu discurso.) Êricerrada a discussão, é o projec · to approvado. Entra cm ~- • di scussão o art. J .º do projecto n. 7f:13 , approvando o re– gulamento para a sécretaria do go– verno, o qual deixa de 1.cr ,·otado por fa lta de numero legal. o 1!11'. Pretfldentcr-- Sendo ama– hhã o dia do encerramento dos tra– balhos da presente sessão drdi nari a, na fórma do regulamento nào marco a ordem do dia: está levantada a sessão. Era•n 3 e meia horas da t L,rdé.

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