Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

254 ASSEMBLl~APli..ov lNClAL do sr. Abrc11 tivesse ouvido ler os ad– ditiros qu e se referem - ao augmento do nunwro dos lampeiies da illumi– naçào a gaz. e ao emprc.,timo ao ma– jor Hastings-, e que não tivesse ou– vido a leitura do additivo-com obras - no Tocantins- esc ripto na mesma ti– ra de papel, en1 que estaYam aquelles. O nobre deputado para sahir-se deste aperto, disse que o pr'ojecto ti– nha sido discutido e rnlado a toda a pres~a, e que por isso 11ão tinha pres• tado attenção ú leitura desse àdditivo, podendo deduzir-se deste communi– cado que o additirn não foi apresen– tado. O sn. AaIU:u:--Sc o tivesse omido ler. teria foliado sobre clle e não apre– sentaria a emenda. O sn. Gu-rnunÃEs: -O nobre depu– tado uão confunda a ma leria do addi– li,·o apresentado pela commissào de fazenda, com a do offerecido pelos nobres deputados da opposição ; por– 'I ue as matcrias são mui distinc tas; aquelle additivo marca a quantia de 50:000$ para obras no rio Tocantins; este determina que continue cm vi– go r a :mtorisação conced ida pelo § •i .º do ar'I:. 26 da lei 11. 4!)4 de 1O de abril de 186 5, ao presidente da pro– vincia• para dcspcmler os saldos de 186 i e 1&G5 em obr.is para fa ciVitar a navegarão elo' rio Toeantins, c:11 mc- 1horamcnto3 do vorto da cap1taL e cm outras de utilid ad e publi ca. O addit i ,, 0 offcrccido pefos nobres deputados da opposição envolve a •JuPs tào de cone·cder, ou negar o vo– to de w nfiall(; a· ao, pre idcntc da pro --– , i11da . 1\ a:;s-cmLTea já tiuha a-pprovado LO– das as· \'erhas tias depeza provincial : e heri1 ass im as da receita na qual es• tão incluídos os saldos de 1864 e l 8(i5 .. Appro vado o additi vo dos no• Lrcs deputados da oppos1çtio, 11ca,•âm nulliücadas as verbas da despcza qnc excedessem a receita ordinatia do anno. Assim ,·ê-se que o nobre depu.; tado queria reYiYer a questão de con– fiança. O sn. ABREu:-Quiz fazer revi,·ct' o art. todo. O SR.. GurnAn.ÃEs:-Os nobres de.:. putados conheciam que estava Yota= <la a despeza pro\'incial para o nono de 1867, sendo applicados para e11a os saldos de 1864 e 1865j não ti, 1 e– ram cm '(r ista senã0· CjttC a asscmhléa negasse o voto de confiança a s. cxc. Os nobres deputados ttão deviam es-' perar outro procedimento da iisseitt– bléa á visla da desconsi«leração, com que tem sido tratada por' s. cxc. Con– tinuemos com o communícado de hoje. Quem foi pois o logrado ? Certamente foi eu; porque me dei por satisfeito com a declaração do no– bre deputado, sr. Ah-eu de que niW considerava nem a a im nem a ne.:: tthum membto da casa, nem a i1icsa, capazes de enxertar um additi,•o que não tivesse sido apresenta:do na dis., cussão e votado cm 2." discussio. Com esta declaração do nobre depu– tado me dei por sati~feito; e por isso füi o logrado. O sn. Annrn:- Volta a carga ? ! O sn. Gu1MARÃES~-Volto porque a nobte deputado insiste em querer lograr a casa ! O SR. ABR'Eo:- Ondc é que eu in– sisto ? O sr. é que insiste crn armar uma1 calumnia: emprazo-o para mostrai'· onde é que eu insisto. O sR. GmMARÃEs:--Emfim, como.' o sr . depu t ado nle empraza, dif'ei:- no· primeiro cornrr111 icado suppuz a pcs~ soa, que o escrevPo, era estranha á casa, e que t ivesse recebido informa-·

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