Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
ASSE\IBLJ'.:A PRO\'INClAL. 249 Ra iol; porque se tinh am declarado cm op posição ao governo: e q ue vinha disposto a exterminar o partido pro– gressista . porque os seus chefes não tinham feito prntesto contra esta op– posiç,1o nos Jornaes da provincia. Achando ellc este partido montado, 1 uma fracção dissident e, e o partido conservador dccah ido, e trasendo as refe r idas instrucções, á qual dos par– tidos de via unir-se ? De certo ao partido conservador, como está praticando . As nomeações de autoridades poli– ciaes, as designa ções para majores <los batalhões da guarda nacional da pro– vinria tem recahid o em pessoas do partido conservador. Havenào o sr. Leão Yelloso estendido a mão ao par– tido consenador, o que competia aos dissidentes praticar P A boa razão indica o procedimento que deviam ter ! Tod av ia julgado que a occasião era azada para desagg;ravar as offensas que diziam ter recebido do par.ido progressista, reuniram-se aos conservado,·cs, e adoplaram a sua po– litica. l\Jas os amigos até á vespera da chegada do sr . Leão Velloso, qne de– sertaram das nossas fileiras para en– grossarem as dos contrarias, não po– dem da r outra cxpli caçao do seu pro– cedimento, senão que foram levados pelo egoismo e interesse pessoal, por quanto a declaração de que acompa– nham o ~overno, exprime que não sus– tentam 1déas politiC'as, e que perde– r am as convicções que t inham. Levantado o vêo, que cobre o qua– dro da situação actual d a provincia, se acham relratados a vinganca a o- • ' bucrra pessoal, o c o-oismo, e o iote- rcsse d · b ' na ª mais C' nada menos . Emf1uant o q . . l ue ' governo 1mpcrHt se moslra appa r cntcmc, 1 t<' d'ffi 111 , eren- te ao pleito eleitoral parecendo que cuida sóme nte da guerra externa, os seus delegados pro.110\'em nas pro-• v in cias n interna cnlre amigos e pa– rentes, anniqnilam os partidos, 111a– tam as cr c::rnças politicas pela corrup– ção e terro r , e se apresentam como c hefes da situac_: ão, sob o nome de par – tido do gornrno. O mesmo procedi– mento dos p r esi den tes das proyinci:is moslra o pbno concc rl;tdo de dc:.truir os opposicionisLas .. o g·o \' e rno quer li– beraes, que r co11 e ,• ,·adores; e de fa– zer t riumpha r ,1 cha pa official á custa dos recursos de que clles dispõe. O sr. Leão V dloso tem mostrado pelos seus ae tos a mi:,sào eleitoral, de que foi encarregado. ()s consenado– res e libcracs que se trm unido para acompanhar o sr. LcJo Vclloso n :i campanha eleitoral , não atlendem á que elle procura eleger os depuladL)S da chapa official; e que feita a eleição, se retirará, deixando- os sem côr po 4 litica, e ú mercê dr quem o substi– tuir ! Poder-se-li a chamar dominio ex– clusi ,·o :í dura<.:'ão de tres anno~, que tem tido o partido progressista :> As– sitn pensam esses, que nos acompa– nharam por espaço <lc 1O a \ 2 am~os na oppressão, e no sacrificio; e que nos guerream hoje ,·irulentamente. Nesta guerra transparece o ran co r que votavam aos chefes Jo partido, Fuão e Fuão; e achando-se esta occa– sião para vingar- se, a não fJuizeram perder. Por \'Colura era prpciso ani– quilar o partido pará derrotar os che– fes? De ccr lo •1ue não. BaslaYa reunit· os amigos; e perante estes declara~– sem que os chefes tinham penlido a aptidão para. dirigir o partido, e que fossem escolhidas outras pessoas para dirigi l-o. l . ., "'
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