Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

248 AS:-3El\1BLÉA rnOVJl\CUL. tripolaçuo; apenas poude recrutar duas pessoas, porque as outras fugiram deitando-se n 'agua. Estas duas pes– soé:s asse ntaram praça e seguiram Jogo par a a côrte. Senhores , quereis saber o motim que teve este subdelegado, para pra– ticar um acto t ão violento ? O subde– legado é inimigo do dono do barco, e este não pertence á grei de s. exc. Um dos subdelegados tem recruta– do as pessoas designadas em uma re– lação forne cida por agente eleitoral do governo, chegando a r ecrutar um cidadão com estabelecimento indus– trial. e que é capitalista, sómente por que tem votado comtanlemente com os adversarios de s. ex. Felizmente poude p~ovar que tinha isenção legal para nao ser recru t ado ; foi solto. Com que fim se maneja tanto rigor no recratamento na ca pital ? Dimi– nuir o numero dos votantes, recru– tando liberaes, para derrotar este partido na fut ura eleiçf.io . Durante a administ racão do sr. dr. Couto de Maga lh ães a; autoridad es P?liciaes não praticaram es tes actos " '.ºlent os e arbit r arios: por consequen– c~a poder á di zer -se que ella foi e xcr– c~da com pressão, violenci a e clespo– t~Smo, como se disse nesta c asa? ! Pra– t icam-se hoje actos tão arb it rarios, como os que re feri; diz o nobre de– pu ta_do opposicionista que a adminis– traçao actual é exercida com liberda– de e constituc;onal idadc : O acto, que levou um dos nobres df'puta_rlos opposicionistas a qualificar de arlHtraria e dcspot ica a adminis– tra"\º do s ., C . ~· r . ur. ou\o ele Magalhães, fot O c1ue e\li, praticou, reunindo o or– denado e a gratifica,·ão elos professo– re do collcgio Paraensc cm um só \Cnrimento, pa r a soffr cr o desconto proporcional ao numero dos alumnos que frequent arem as aulas. O SR. l\JARTI~HO GurnARÃEs:-E tem sido seguido pelo sr. barão de Arary e pelo actual presidente. O sn. GUI!:IIARÃES:-Feliz é o admi– nistrador que durante dous annos de admini stra ção não se lhe aponta um facto , supposto violento, senão este; e não é um facto só que póde fazer declarar a administra ção do sr. dr. Couto de Magalhães, como violenta, opressiva e arbitraria ! O que admi– ra mais é um dos nobres deputados da opposição, que não quiz assignar comnosco a felicita ção, que dirigimos ao sr. dr. Couto de Magalhães pela boa administração que fez; no entan– to rendeu elogios ao mesmo em uma feli citação cm separado. O sn. AnRr u:-Não ha questão a esse respeito. O sn. GnMARÃEs:-Como é que naquella occasião o nobre deputado achou a administJaçãodo sr. dr. Cou– to de Magalhães, livre, sem violencia, sem pressão, economica dos dinheiros publicos . . . O sR. Am\Eu:-Não ha duvida; e por ventura já disse que os esba~jou_! O sR. Gu1\\1AnÃES:- ... e hoJe diz que foi violenta. arbitraria e despoti– ca ! Não haverá nisto contradicção, ou mudança de opinião ? O sn. AnnEu:-Eu lhe mostrarei se ha. o sr. GUimarãel!l1-Disse mais um dos nobres deputados oppo,icionistas que j á era t empo de cahi~ ~ partido progressista, porque o dom1010 gover– nativo não era exclusivo á um só par - ti do. Senhores, o sr. Leão Velloso decl a- rou á commissão de fazend a que t r a• zia 111~trucções para não consentir que spjam rreleitoc; os srs. flr'- - T ito "

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