Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
22 ASSE)IBL[A Pl\0\'INC1AL. verno, para ser submcttido ao conhe cimento desta camara. Paço da assembléa legislativa pro– vi acial do Pará 6 de outubro de J 866. -O deputado, Cordeiro de Castro. o sr. João Dio1,01 -Pedi a pala- na para pedir uma explicação ao no– bre auctor do requerimento; se o que pede é o r egulamento j á approvado per esta assembléa para a secretaria do govcrn,o, ou se pede as altera ções fe itas em virt ude de auctorisação des– t a a~scmbléa. Se é o primeiro regu– lamento, desnecessa rio é esse pedido, porque existe na collecção de n0ssas leis, e se é o novo eu terei de voltar á discussão para combater o requeri– mento. O SR. CORDEIRO DE CAsrno:-Sr. presidente, como autor do requeri– mento em discussão não posso furtar– m~ &o dever de tomar a palavra pa r a impugnar a unica e frívola razão em que se fundam os nobres deputados para se opporem á sna approva çào. Disse o sr. João Diogo, fali ando cm ultimo lugar, que, sendo este o quin– to dia de trabalho, SCl'IJ mostrar gra n– de pressa e reve la r muita impacien– cia o exigir-se desde logo do governo um r egulamento que amanhã ou depois ha de estar na assembléa. O sn.. JoXo D1oco:-Apoiado. O SR. ConDEmo nE CAsrno:-Bem; mas é que, devendo j á estar elle na casa ha muito tempo, esperando-se mPsmo que estivesse entre os papeis ultimamente recebidos, não está. E assim, ,;orno assegura-se que ha de ser apresentado aqui amanhã ou de– pois ? O sn. A'UERico:-Afüanço ao no– bre deputado que clle vem amanhã. O SR. CoRDEmo DE CAsrv.o:-Esti– marei muito. O que entendo porém , sr. presidente, é que se não póde ta- char de extemporaneo um pedido que ~u fui levado á fazer á casa pelas in– formações que tive d0s ,·exames e atropêllos que a execução das alte– racões feitas nesse regulamento trou– xe, consigo aos dignos empregados dessa repartição. O que me parece fóra de duvida é que o pouco tempo dos trabalhos desta asscmbléa não de"e ser motivo bastante para que os seus membros ÜCiuem privados de ir avante no cumprimento dos seus deveres. Po~tanto insisto pela aprovação do requerimento. Procedeu-se á vota ção do adiamen– to proposto pelo sr. Guimarães, é ap- provado. • Nada móis ha vendo a tra tar-se o sr . presidente marca para 0rdem do di a seguinte. Primeira parle.-Aprescnt ação de rc– qunimentos, indicações , projectos e pa receres das commissõcs. Sl'gunda partc.-Segunda leitura do projec to n. 74 5, e 3.ª do de n. 744, e discussão do parecer da commissão de policia , sobre as propostas do t~– chygrapho , e impressor para a publt– caci1o dos trabalhos da a ssembléa. Levanta-se a sessão, á uma hora da tarcle. SeHHiio o I·dinria em 8 de outul>ro d e 1800. Prrsidcncia do Snr, Dr. Moracs. Ao meio dia , feita a chamada e comparecendo os srs l\foraes , Ame– rico, l\feninéa , Guimarães, l\for acs Junior, Martinho Guimarães, Garcia, Miranda, Pimentel, João Diogo , Ca– millo, Capper, l\lalcher, Felix Acca– cio, Benedicto Fradre, Pedro de Mo– racs , Cordeiro de Castro <! Abreu, abre-se a sessão.
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