Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

2 IG ASSK.\mLE.\ PHOYJNCIAL. conformidade com o pensamento que tínhamos , quan tlo se formulou a lei. · O sn. Gm~IAniEs:-E' exacto. O sn. }IALc11rn:- Portanto não sou contradictorio; sust entri então a mes– ma cousa que sustento agora. o Sr. Abreu=-Vejo que a expres– suo, de que usei hon'tcm, de que havia contradicção na:, idéas apresentadas pela nobre commissto de infracção, e uma emenda a que me referi, encom– modariio o noLre deputado o sr. dr. l\lalcher. Não tenho culpa de s. eic. não ter entendido as minhas 6Xpressões, Por venturu tomei parte na dis– cussão, se convinha tomar agora esta deliberação ? ::\"ào; cu sustentei que n1o convinha, onerar de mais as casas de fóra, porque ellas prestJo serviços. A casa dern estar presente nas minhas expressões neste sentido. di sse que o nobre deputado parecia nuo pensar hoje como então , pois que nes– sa occasiiio nós cedemos ás reclama– ções dos negociantes, tendo entendido, que effectivamente as casas de fóra não deviào ser tiio oneradas; é por is– so que eu entendo hoje da mesma ma– neira, que não as devíamos onerar, e que a emenda ::ipresrntada não tem lodo o cabimento: eis a formula, por que apresentei a minha idéa; e se o nobre deputado fôr ler O meu discur– so, que posso mostrar-lhe antes de o corregir, verá ,iue é isto que lá está. Agora quanto a uma palaYra que proferi ainda agora , e que o nr bre de– putado levanto 11 no ar tambcm teoho de <lizer alguma cousa. A casa sabe que cu tenho tomado por norma de minha conducta nesta casa - cr ' 0 ~ao 011 ~nder meus collegas nem de leve, na discussão tenho evitado ~empre qualquer palavra offensiva. O sr. conego Pimentel, que não tem se quer, tomado parte nas discussões, com rnaio l'ia de rasão não podia ,·ir á lembrança de ninguem, a não estar muito pren~n idG contra mim, de que eu o quizesse offender, com aquellas expr essões. O que disse, foi-imposi– ção, sacrificio imposto-; e poder-sc– ha negar, que é um verdadeiro sacri– ficio vir a esta casa estando doente. acabrunhado de rheumatismo, con,o· elle realmente está ? E' um sacriticio, que cllc se quiz impôr, vê o nobre deputado que a mi.. · nha intenção foi bôa; e neste caso ainda, é sacrificio imposto, por conse~ quencia por outra forma ainda pode ser bem cabida a expressão. O sn. l\lALc1rnn:-Depois da expli- cação! ' O sn. Annw:-Dou a explicação porque não quer.o que ninguem se per– suada, que eu de5ejo offender alguem tenho timbrado nisso, por consequen– cia dou a explicação: sacrificio impos– to , póde ser tanto pela propria pessoa, como por outra qualquer, não havia motivo para suppor, que era obrigado á força, que o sr. conego Pimentel :i– nha .'í sessão, porque entendo que m~– gucm tinha força bastante para ob~1-– gal-o a vir , não querendo cllc . (apoia- dos ). O nobre deputado avançou algu~as expressões, que não posso reput~r 111- juriosas, porque penso em relação aos outros da mesma maneira queem re– laçaõ a mim. Creio que os nobres de– putados, que tetm faltado, é porq~c entendem que não devem vir, ou nao querem vir, ou porque suppocm que não fazem falta, ou porque ente nd em que não devem estar na cas_a p_ara lu– tar com os membros da ma10ria ,pen sando d'uma maneira diversa delles, 0 u contra os membros da minoria pensando tambem d'uma maneira dí-

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