Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

carna, sem poder mover-me, não po– dia saber se tinha si<lo o sr. João Diogo o escolhido para supprir uma falta, que não era sensivcl porque es– tavam prrsentcs dous memLros da commissão portanto j,í vê, que por esta parte o sr. João Diogo devia sa– ber que eu não era capaz de offender, nem desprezar. Como membro da commissã.o de instrucção publica, e seu relator or– ganisei, como era de meu dever, a emenda, cm discussão que remetti ao meu illustrado collega o sr. dr. Cap– per; e o mesmo sr. Joào Diogo aca~ hou de confessar, que o sr. Capper lhe apresentou a em?nda, a~ que r?s– pondeu, que não tinha sido ouv1~0 para organisal-a, e que não podia conformar -se com cfü1. Como é, pois, que o nobre deput~- do diz, ciue não foi ot1'·ido, que nao ~ I . se lhe apresentou a emenda ! sto e, a mais manifesta injustiça, e de certo nós não lhe merecemos, que nos apre– sente aqui na casa, como dous ho · mens falto de ci\·ilidade, faltos de probidade. O sn. Jo.to DwGo:-V. cxc. está <lcsculpado, o sr. dr. Cappcr uão. O Sll. PrnENTEL:-Quanclo v. exc- ia\\ou, sómente tocou de Ie,·,· no s~– dr. Capper, para ,}izcr a jut.elligenc,a que com clle ten•; e porisso cssd con· 11.,~;10 d(' v. exc. é contraproducen- 11'111, porque comccou dizendo, que ª · • ·d e apre• corn1rnssJo O tinha cx.clu1 o, •,eu l <H t depoi., a idéa de que o sr. dr. e . ' d rnen– appcr lhe t111lia a 1)rcscnta o 3 e _ <l b · nao a (' que o sr. é que se ªº'º' 4\Uf"remlu tumar <'onhccí1nento do que lhe aprescutav,LO; mat> o uobre d_el:u– tado está ])Ossuido de ardente pa1l{ao , merece toda desculpa. Está portanto pro\'ado, o _nobre drputado dc\'c estar coo' enc1do <lc que cu cumpri um <le,· cr ; que não foi falto de ci,·ilidade, f• que r, nnhrc de– putado foi ouvido a r esp eito <la cnwn- da. O sn. JoÃo 010Go:--i\cgo. O sn. PrnE~TEL:-'Oh ! então o sr. dr. Capper apresentou-lh'a, e o sr. oão quiz tomar conhecimento, e nega? ! .. O sn. Jolo D10Go :-Era emenda feita. O sn. PmENTEL:-0 que tinha isso P Apresentou-se-lhe a emenda e o sr. é que não q~er tomar parte uclla. O sr. Jo~o Diogo <lá um: aparte. O sn. PrnE~ "EL: -Ainda melhor, isso mostra que u1.ei de tada ciYilida– de com o sr. deputado. O sr.. Jolo l)10co:- l\Jas está cm contradicção. O sn. PDtDri::1.: - .\inda que o no~ brc deputado seja lente de rethorica, não ha de atrapalhar-me, nisso fique certo; porque, se :.wa<;o o sr. está traquejado nestes neg-ocios e que com a enormidade de sua scir11cia possa vencer o mundo, este velho ,' ., baga– gem está na bancada desta e. sa, des– de 1833; não falia muito, mas cami– nha sempre com innabalarnl moclera– «:;ão e sauguc frio. Portanto creio que o mf'u nobre amigo deve estar satisfeito comi"'º b ••• ? SR. JoÃo D1oco:-Quanto a pri– meira parte. O sn._ Pnrn~rEL:-- ... e qne deve persuadir-se e convencer-sn d .. . ,., a lnJUS- t!ça de chamar-me de falto de civi– Jidade e de probidade etc ele. Ag~ra quanto aos joveus, qne a commissão indigitou, eujo acto o no– bre deputado taxou de patronato, e a~lha<lagem, se entender que não es– tao bons , a~rcscnte a •ma emenda. O st.. J oA.o D10Go:-~ão apr esento. O sn . P1Mtl'iTU:-Al1 ! não c1ucr apresentar :1 !

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