Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
202 ASSE)IBLÉA PROVINCIAL. denadodoporleiro da camara de Cha– ves e no ordenado do secretario, que sendo el e 2 1 10$ r é is, está elcYado a 300$ réis, esta alteração é pequena cm vista da que se dá nesse mesmo periodn na YCrba-judiciaes, jury, e eleições, que até agora estava com– putaJa em 200,P réis e (jUe pelo pre– se?te projec to está elerada a 600$ réis. O sn. Fn,x:-Lcia o relatorio. O SR. Joio D,oco:-Não tenho na– da com o relatorio, tenho com o que aqui eslá escripto; a nobre commis– são é que deve dizer: A commissão ,·io-sc obrigada a orçar taes e tacs quantias porque forão pedidas pelas ca uiaras, do contrario r.ãu havia ne– <:Pssi dade de nomear-se a cornmissão. Eu entendo que as camaras tem o <li rcito de propôr, 111as tambem a .is– ~cml,léa tem o direito de conhecer se c-;sa proposta é bot1 ou má. O s11. Muc11rn:-A assembléa sim, ma-, a commi são não. O sn. Jo1u Dwco:-Pois hem, eu eslou demonstrando que acho muito elerada c~ta cifra para a camara de Cha\'CS. O s1:. :\IALcuE.1\:-.\. camara muni~ cipa\ foi que pediu . O '>l:\. Jolo 010Go: - )Iuito estimo salJer (lue •, ca, . . . 1 d C' h . ' nara mumc1pa e a- -ves p~dm mais ~>ÜO.;> réis para a ver- ba 1ud' · · • - . 11 iae~, .1ury, cleicões, e expe- diente, mas hci1lc ,otar ~01110 enlC'n– dcr ; como opposicionista estou de– monstrando que acho esta c ifra mui– to elevada para a camara municipal 1 .le f~havps, porque não vejo a mesma •gu/cla<le para as outras camaras. ) Su• . ~I Au ·1n.11:-Como deputado tem o <l1rc· t d l' l • _ 1 ,, e azc -o · mas a colll• m1~sao nª . ' d ªº podia fazer o que o senhor eputad,, •incr. O SR. ,h.\,, \hor,o:-~ ;1 •·amara nlll- n!c!pal _de Gurup~ ~cho 11a ~erLa, ju– d1c1al , Jury, e ele1çoes, l 00 1)) réis, ci– f:a igual a da ~·igente. Nãr. acho jus- / t, ça no procedunento da commissão cm ter votado a mesma cifra de t ooi 1 r éis, cifra igual a da lei vigente. Não 1 acho justiça no procedimento da com– missão cm ter rntado a mesma cifra 1 de 1O 0$ réis para a camara de Gu- 1 rupá ele\'ando as das outras ; porque se esta verba chega para o anno em que não ha eleições, no anno que vem em que tem de haver eleições tem de gastar mais; e não sei como o sr. <le . putado l\Iartinho Guimarães, deixa passar esta verba como está. o SR, l\1ARTIXJIO GUIMARÃES : - A camara municipal de Gurupá, é mui- to pacifica. O sR- JoÃo Droco:-Então por isso não pede os meios nccessarios para as suas despezas ? Obrig::idc ! Observo tambrm quP continúa a nrba <le 300$ rtis para a coutinua– cão da obra do cemiterio, que já foi ;otada na lei vigente. 1) se jo saber se esta obra ainda cont \núc , ou se es– tá ultimada. Recordo-me, que ua ses– são ào anoo passado houve um pedido de~ta camara de matcriacs para a obra do cemiterio; por isso desejo sa– }Jer SI'.: ainda lia necessidade desta ci~ fra, ou se a obra está ultimada, par que mui tas ,·ezrs vem o projecto apresentando as rncsmas cifras copia– das das que estão na lei pela qual a comrnissão se dirige. O SR, ~ÍALCHER: - Continúa-se a mandar ri scar o que não se quer. 0 sR. JoÃo o,or.o:-T:1mbem. não sei a razão porqu1 a ,,0L1c comm1ssão não decretou recPita m·m despeza para a camara da vi lk1 do Mojú, ella 11~0 existe neste projccto de lei. O s1\. 'MALCHER:-Leia a legislação que já sabe.
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