Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
_\SSE~JBLÉA PROVINCIAL. S1•n11111la /Jill'lr da onl1·m do dia.-Tem a :J." leitora e mi a imprimir o pr~jecto li. i Í ,'J. Entl'a cm :3.ª cliscussão o projccto n. 7GU, orçamento pro,·incial. o p11'. Jo;io llliogo:-Sr. presiden- te, pedi a palavr~, para apresentar um requerimento de adiamenLo da 3.ª discussão deste projecto por i dias, o que passo a fundamentar . Ainda não vieram as leis que se mandaram para a sancção, não sabe– mos se tem ou não de ser approva– <las ... O SR. l\IALcnER:-Não temos nada com isso. O sn. Jolo Droco:- ... e por con– scquenda não deYcmos ir já tão de !lressa com a 3.ª discussão deste pro ~ ,!ecto que ainda pode ser espaçada, por 1 s_so q~e temos bastante tempo para d~scut11-o depois que Li verem sido sanc– c1onadas as leis respectivas. _O SR. ConEmo DE CASTRO: -E' para nao haver atropello. O Sll. JoXo D10co:-Atropello é o que !e pretende fazer com esta dis- cussao · · d prcc,p,ta a, sem ao menos guardar-se a co · • . n vernenc,a precisa ne · ' m respeitar-se a doutrina do art. 11 do acto addicional, nem as disposicões dos arts. 13 1 e l 37 do reg imenl~ da ca~a q~ic<lis_poein que nenhum projccto sdep discutido, ~e,n que tenha si<lo da- o para ordem d d' . lo de 2 a· 0 1a; e com rnterval- dº _ ias entre cada uma uma das ,scussoes: ora a segunJa discussão teve lugar .inte-ltont<• d" 8 1 • ,n1, no 1a , 10ntem nao houve casa 1 _ dº d d , , ogo nao p()- d,a J~rd \º.e st e projecto para ordem • 0 ia . e ?Je cm 3. º disc•1ssão: é uma 1nconsl1tuc1onalidade , f . , e um acto v ir- gem nos anriacs desta . i.1 . cl _ asscmu ea que :PºC contra a s11a n1oralidadc. A mesa nao pode alterar np 111 ad<litar a or– dem do <lia senão quau«lo ha scss;lo,c todavia não ha,·endo hontcm casá ap– parece na ordem do dia de hoje a 3. ft discussão deste projctcto; só agora é que souLe disso lendo o jornal ela casa. Não podendo apreciar essa alluvião de emendas que se a presentarão na 2. • discussão, pedi ao sr. 2. º secretario que me desse ot1 deixasse tirar uma copia da acta para poder estudar es– sas emendas porque o diario que pu– blica o expediente da casa, ainda não deu publicidade àa acta desse dia. · O SR. A:11ER1co:-O secretario não · tem obrigação de dar. O SR. JoÃo D10co:-Bem sei; mas trago este facto para mostrar que me vejo na impossibilidade de poder dis– cutir de prompto as emendas apre- 1,entadas que forào t;rntas que só uma memoria de allJO poderia tomar nota de todas dias; não sei qual a neces– sidade deste atropcllo, é a primeira vez que se dá nesta casa semelha_nle facto. Não considero a mesa autor1sa– da para augmentar a ordem do dia, não tendo havido hontem sessão e não se tendu ainda esgJtado a tJnC antc– hontem tinha sido dada. O sn. l\IALCnEfi:-Essa é melhor· ! O Sll JoXo Dwco:- Hontem não houve casa, não se discutio a ordem do dia, como é que a mesa se julgou autorisada a apresentar uova ordem do dia para hoje ? O sn. CoRnErno DE CAsrRo:-Deu a mesma ordem do dia, com o augmen– to deste projfclo. O SR. ,loÃO Dwco: - Se tivesse ha– vido casa, embora não se acabasse ª ordem do dia, podia fazcl-o porque ha prccedenles estabelecidos; mas ª 11 g·– mentar-se a ordem <lo <lia, não tc nd o havido sessão, é precedente que não acho na casa. o Sl\, l\fALCIIEll:-lsso é muito ~e– lho ! (
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