Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

ASSE i\lBLÉA PROVINCIAL. 17 9 faça,n estas <luvidas; que tenho, sou obriga<lo a crer que não t e remos um augmento de 40 contos de réis nesta verba. O augrncnto de 3 0 /° sdbre o olco de copahiba e outros gener0s é tão pequeno, que não faço questão delic. O sn. ConDBmo DE C.\STRo:-Pode variar lambem, quem sabe ? O sn. AnnEú:-Sim, pode variar tanto para mais como para menos; diz bem, quem sabe ? " 2 e,/" sobre o cac:fo, castanha e bagas de cumarú trazidas ao desem– barque, 30:000$. » Vejo que ha lambem um a0gmén..:. to pequeno, mas eu creio que não haverá este augmento. A safra pas– sada foi, é verdade, não grande, mas todos sabemos que o cacáo attingio nrn preço <1uc não temos exemplo de ter havido igual. O maior preço que se tinha obtido para o cacáo foi de 8$500 por arroLa em 1858; acima deste preço, núnea se alcançou maior senão no anno corrente, que foi de \:>$200 por arroba. A safra foi peque– na, ag·ora teremos uma safra grande bastante, se o Amazonas não permiltir com um simples repiquetc na enchen– te <.!.o r io que as esperanças do laua– dor fi<1_uem , como muitas v-ezes, com– pletamente destruidas : mas suppondo mesmo que não haja um trans torno na s~fra que clla seja . boa, temos a cow,,deror 1 1uc hoje já não querem fazc~_io)roeo<::º para o cacáo novo simão de Üp , quando lrn dous mezes se obtinha ~$ '200 por arroba·. Isto é, agora tJUat H.lo ainda ha bem pouco tempo estavao um ou dous na-– vios a receber restos <le cacúo~ mas h~jc q\•c~não ha na,•io nenhum, e que nao virao senão cm plena colheit a, não é de suppor <Jue .se possa obter um preço elc,·ado ; cc;t c pre«:,>o que se tcin alcan ca<lo <l evido ;Í. falt á d::ts co-' lhcitas no · estrangeiro é cxccpecional, <lescjnria que fosse o preço ordinario; ma<; infelizmente não é, e nunca elle se apresenta: portanto ainda creio éiue nesta verba haverá diminuição em vez de augmento. Os 5 ,,/" pagos no acto da expor– tação sobre os g cncros e jwoductos da província na lei anterior foi de 2228 e na prese11te lc, está .27 OS; hà por corn,equc11cia mn augmento de 45$ As razões que apsescntei para os dous gcneros principacs da lavoura pnraense, que são o cacáo e a borra– cha, são os mesmos argumentos que apresentaria agora para duvidar dcs~ te augmento, pelo menos n ão acho a meus olhos razão plausn-cl para elle, mas tendo dito em relação aos dous gencros principaes, não quero cançar a attencão da casa. Q ua~to ás outras ,·erbas, são de t1ot1 - ca importancia em ger J.1; mas tnd· las dellas não sei como a nobre commis– são de fazenda poderá justificar o seu augmcnto porc1ue muitos dest es ge– neros cada vez se Yào tornam.lo me– nos aLundantes. A es to pa por exem– plo, os srs. sabem que cada ,·e1. ,,ai d imi uindo, ,·amos l en<lo m enor quan– t id a<lc. Pellcs de veado tem t ido di– minu irão; houYc um augni enlo cx– traorâinario; mas es te anno t em :sillo muito menor o pez.o das pelles cxpe– <lidas. A grude , que vi nha muito ao m ercado, é urna industria que e 5 lá quas i esqt1ec ida. Ccnsul.tando 3 ta– Lclla vejo muito!! g~11c~·o_-; 11ue ~'stou persuadido qne dirn11_n11rao rnmto, e entretanto vejo na lc1 um augmeuto cr escido que não acho razão que o justifique, as_sim como n ão achei nas , ·c.rbas pr inc1pacs. O par agr apho 16 lli z 2 S$ por lo ja'i

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