Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

160 1\SSK\lDLI:J PROYfüCL\L. obs trui r e prúfundar os ri os da ilha g r ande de Joanncs; iG2 , aulori sand ,') a dcspeza de 'Í :ü00 ,~ co1u :i conclu– são da igrej a ma t riz da vil la ela Ca choc ira em ) Iar njó; i G3 auLor isando t arnbcm a dcsr, eza de 4 :000~ com a reedifi cação da cas a da camara e ca– dêa da mesma vi ll a; 7 61, auto risan– do o go,,erno a conceder !icenca com todos os vencimentos a dirrrs~s em– pregados provinciaes para trn t arcm ele sua saúde onde lhes conv ier . Entra cm l ." discussão o projecto n. 76 5, aut orisando o governo a in– novar o contrac to com a companhi a de navegação coste ira a , apor entre c,s portos do Ce- r,í. :Ia r:rnhào e Par.í, p ara toca r nos portos de Yizeu e Cin tra . O Si·. ,1.Jsn·r ,n._Sr. presidente , l cr– sando a primei ra discussàe sobre a ~tilida<le <lo pro.il 'l'l o, parece que será inconveniente k ,: ,1ar a palav r a sobre elle i mas é hact anien le por isso que P:d' a palavra, porque e> ntendo que nao offerece utilid ade alguma corLo e.... tá. Segundo on tro dia ouvi fa li a; a alguem <J11e está c11fro11hado neste ne– gocio, creio que · por mc11os de <lez contos de r éis a c.:ompanh:a 11 :10 pot'.( rú 1:a1.er a navegac_;ão. N,.>:, votamos aqui em ou tra sessão, se· bem J ,m)Jra– do estou, doze> coutos de r ei.s por es tas duas escalss, al em das outras <l uas que pelo co11lracto geral a com– panhia é obrigada a fawr. Ora, se nós por este JJrojecto vamo;; reduz ir tan– to a subvenção, que a companh ia 11ào possa fazer a na rcgaçào, é claro que lia inconveniencia nellc. ou pelo m e · nos tal <1ual eslá, essa incomenicnci a de facto se clú . ~ão_ sei,_ senhorP;;, que razões po– derao JUSt1Gcar aos olhos tia casa, Len– do nós ha :J annos julg·ado 11 cccssaria a quantia de 12 :006{), o reduz ir ag·ora essa qu ant ia a 9 :000) SLlll te r havi– do condicão a lg uma que mu<l assc, ou a barateza do e '\'ão, ou fac ilidade de 1,av2g~ção, ou menor preço · de yaporcs, em fim estas r azõrs q ue po . dcríam produiir uma rnodi li c,H; ão nos preços. Se hou,csse dirn inui çJo ncs- 1 tcs preços, bem ; m as pelo con trar io ha até a circumsta11cia de que esta companhia tem t ido rcw'zrs , como a explosão de u m vapor; e é exacta– mrnte nesla occa <; ião, <f ll':llldo lhe re– tiramos par le <l o auxilio que llie con– ced íamos ! Ora, todus 110s sabemos que o não te r a companhia cumpr ido 1'' r al gum t empo as cond,<:õPs <lo contracto deixando de fazer na \' Cga ç\10, não foi culpa <l cll a, como c· u tamLC' m es lava persuadido; mas dt'f ois , , , qne foi por um caso de forca m:1io1·, pf'la explo– são do v;ip c,1; e a con,p:1 i1 ia não é tão poderosa qu e pose;, Le r grand e nume ro de rnyorcs de sobre excel en– tes. Portanto, quanto a mim, vamos impo r uma J>t'na á co I panhia, sem que haja razão que a jn-,Lifi11ue; e cn ent endo , que s r 11(lu uin:1 <'ompanhi a brazilci ra, p111·amc:111 e 11:i <' innn 1, porque t rl :1-, ; s ac oc•s c;J u pa s;,, ,1 '> nu im– perio; e LP11do ti , 10 todos !' 'i lCS reve– zes por nós sahidos. cm lua-a r de r c- <l . b uz1r1110 s. d<'\ 1•rnos , o m<·1ws conser- var a mrsmn suL\'cnr ,1o para que não fique em maiores cmLaracos. Como é sal,ido de 116s• todos es ta companhia , a i pro;.r, di11do sem dar pr<'juizo, 111a s 11, , 1 , ,,. c u tras que tClll'JS \ isto a ,w, (' ,t [' lll 'ie us fun– dos de rcsc· r· ·a priid ·g,, .,ani ente; e pnr isso c11lc11do q,1c r,ao deYcmos di minui r a subvcncüo. (O sr. Cuiu1arí'ies nao e ernlvcu 0 seu discurso. 1

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0