Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
IS2 ASSE)IBLÉA PROVINCIAL. rc-;sc no mell10ramento da instrucç,1o primaria de"e comir tambcm qu e os ~xaminadorcs, o dircctor da · instruc– <_'ào publica, e o pre~identc da pro– ,,incia nJo hão de conferir uma ca • deira da capital a professores que .não estejão nas circumstanciJs de bem regei -a. E' conrenirnte aprec iar a idéa a– presentada pelo nobre deput ado pa!'a a promoção dos professores . O nobre deputado qnizcra qu e elles foss em passando das classes in fe ri or es pa ra as superiores; mas todos nós sabemos a repugnancia, a difficul<lade com que pessoas intelligentcs ret irâo -se para o inte rior par:i exercer as fuuc ções de pro fessor. O SR. AnREu:-Porque não erào hem pagos. O SR. Am:.mco:- .\ inda m e-.mo qU!~ se conser ve o o rJ nado que lhe ma rca a presente lei , e o 1106,·c d ,:– puta<lo hadc convir com ,n igo, q u" por 800 $000 ULH me co h ab il intelli– gente não quer erá sac;·i fi car a' sua in– tell ,g encia aos c.le- ;crto-; de uma vi lla d > inte r ior ; porque 11i n~uc rn ig nora que o . h oi:nem intc\\igen lc · procura d e ordmano nm th calr o n1.1is v.i sto, ~rocura a sociedade <lc pessoas mais ,Ilustradas . Na impossibilidade de ter professor es intelli gcntcs de 3." cl asse, a se r adoptada a id éa <lo nobre depu– t udo , succede r ia 'que os p rofesso res da capital seriào necessariamen te in– habeis, por que tirados desta u ltima class,-, dos professores sem grandes conhecimentos nunca po<le riào eh(! gar ao gráo q ue o obre deputado pret ende. O SR. Armvu· A · · . ·- passar o princ1- P10 do noLre deput ado, cntarncnte, O sr. Am:Rico:-o seu aparte não contesta o <Jlle e,;tou dizendo. O sR. .AnRFu: - Não faça injuria á s ua illustra<:àu! O SR. AM CRIC<, : O nobre deputa– do recorri u a um sophisma muito fu– t il pa r a conclui r d1' 01111 has palaHas, qut não ex is tem no in t erior profes– sores hab il ita dos con,o os da capital. Não se póde co n tes t ar , sr. presi– dente, que nas cap itaes est ão as in– t ../ ligcn cia:-. n.ais esc lareci das, mas é prec iso df' uma I cz desfazermos est e c iume en t re interior e cap ita l. O sR. AnREU: - Eu não le llho. O SR. ..\MER1c.. :-E.' prec iso; sr . pres ident r, não soprar est a fa isca que dorme d('ba i,o da-, c inzas. O sr.. \ Bll EUl - 1~ dormi r á, porque o int cr ,o r trm provas bas tantes de que lhe foz r mos o bem pnssivcl. O sR. A:uEn1co :- O m r u pensa men• to foi e-,t P, qu1• 1H1nc•a po,l1•remos t er p t· lo rn1' sq111 11 li o o rd c 11 ,1 d o de 800$ prof(•-.sor ('s int ·llig 11 tr-;, c11tre t anto que com 1;10 0~ 000 pod,rernos t er professorc·s habil itado-, na cap ita l como h o je temos. Est as consid,·raçoes que dizem res– peito a cl a'is :fi ca çào dns professores devem • cr s g· 1idac; das que o n J bre <lqrn t a<lo lé,. :i r c<;peilo da sua no– meaçJo. ,\ in la nesta pa rlt> me cau– sou ad111i, ·,1ç:io de q1H• o nobre d~pu– tadu se11d11 Jl'! ,·g ado da in-.trucç:.10 pub lica i;;n ,ra-,sr a !Pi orl{a nica da in -;1 ru 1 ·r,io p ;rn <1 r i,1 ! Suppõe 'J nobre dc• pulado que º" p rofes-;o r es são noª meado, s ·111 exa me ? O s n. \ n•,EU: - Quem <l isse isso?, ! Faz me uma injuria s11ppundo isso ; pois nào t Pril10 cu sido , ogal em tan– tos exames ? O SR AMER1co: - O nc,bre deputa– do <lis~c• q ue os professores C"ào oo– men <l os sem cxarnr; se p ,rém , o o 0 - brc .deputado retira O q ue di sse· · • · •
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