Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

• ASSE)iBLÉA PROVINCL\L. O sr.. Annrn :-Agradeci<lo. O sn . ..-bn.n1co:-E por isso, sr. presidente, cu c,llro no debate com grande acanhamento, porque rcconhc – co a minha fraqueza de intclligencia ( mio apoirtrlos ), e de mais n-,io q•Je na hora acli ,mtada cm q :e estamos, é diffil captar a attcnçào que merece uma <lisru~sào l àu impor tante, como o illusLre dep ut ado a qua!ificou, por– que _clla diz respe ito a 1mlrucçào pri – maria. O projcclo consta de du::is parl~s distin r.t as: uma que se refere a in'>– trucc;ào primaria propriamc11tc dil~ e trata <la c!evac;ào dos or<l,!na<los <los r s;_>rct ivos prnfes-=.or s; a outra que se º"<'upa "spPcia Imrntc da reforma <lo collegio <lc Nossa Senhora do Am– paro. Na i~npugn:!çào eh prim.rira parte <lo \!ro,11~do, o uuhrc dcp11l,1tlo pro– dm.10 ar~umcnto -, que 11à, tendem a combJter o augmento dos ordC:nadus e fl?' lJtllo vem for a <l<' propcnito. Se o nobre dep11t ido conc•>t'CJa 'l'~e ª classe dos profe-.-;ores tem di– r111to a S<'r estipe1idia cfa com ma;s lar- gu;7:a pelos co_frcs p11'1li<'os do que ale ,1gora tem sido; '-C 11 o pri1neir . a ~onfcssar {f 11 !' a m esquinhez cios or– oei'.ado, tem afastado do 11H1'"isterio ac; t li' · 0 . 1 n e 1gcnc1a<;, os profc.. sorc-; h a'>i- lilac~us que podiam prestar gr.i wl,·s serv1cr s 5 • • . • ' _ 1,rovmc,a prc.mo1, cndu a mslruc<'ao di) _ , 1 . • povo, nau (JO< ,. 11n1)u~· uar · v 0 f)rOJC<..:to rt<·sta parlr., e por taulo O nobre dcpu1c.1do deve votar l'oin nosco. , 1 O SI\ Annr:u:-Orpois da raforrna. u ~ri. 11·1 ,~ J J • · \lCO.- ',Ili 10ra p e ('é) < P- po,s a rPlor 1 1 . , ,· • , 1 ll I a lllsll'llC'Ç'UO prirll:l- I la , m,1s Sf' 0 1 b 1 _ 1 · 0 rC' l <·pulado 11iio 1•011- corua cm rous·, . 1 . 1 · g 11\U IH'Sll' sPIIIIC O an tes d.a r·eform 1, c •wgu O augin~n– to dos or<lcna<lo~ dos professores, 0 ·que,como \'emos ,tendc a elevar a clas– se dos etl11cadorcs do povo, o 1,obre Jcpu lado faz 11111 mal Jireclô á ins– trucção pr i1uaria, pensando que lhe faz. um bem . V,·jamos agora sr. presi dente, se o nobre dcputaJo tem razão, e se fo i justo na ap1·eci;:ç,'io que lez da manei– ra porque os prol es ores são cla -,si fi – cados; mas, aiitcs de tudo ha de per– miuir-mc que lhe diga que me admi– rou muito qu , se11<l, àclegado da i n-.;tn1c<'ào pnm:iria, ignorP qual a Yer'– dadeira base ,Ja ,·l:.i ·sificaçiio dos pro– fessores . Tratando da dassi fü·ação o nobre depn taJo tr0t1x(:!.nÔs o exemplo .da Inglaterra oadç disse que os pro– fessores vã0 pas•;ando sllccessivamen– te d'uma cl;.iss,' para outra pa rc.1 de– pois fruircm os brncficios que tocam aos da ultima (la;sc E' o que SP. 1watil'a entre 11ó 0, 1.:11111 certos funcc io- 011tl!'it•S, é o quº se d;",, por exemplo, ar<:: peit, da rnag·i ·tralura, pois que, cowo to lns sab •m, o , magistrados co!llcçam a sua carrcir,1 pela Je ju izes rnunicipa •s e pr ,motores, e vào pas– sando a j11 Zt'S de din ilo, desemba r– ga lol'C'-, até d1<'ga, c•n~ a 1~c11,Lro'> do supremo tribunal Ut' .1usl1~~; L' o que se dá ta111h,'111 11a <'lasse 1111ltlar. 011 ~e se vão ga11hanJo o-. postos succ· i,s1- \'a111cnlc d,·.sdc· alfrr,·s att> a u,ais ele– , ada pal< nte. Pa~i;a1.10s agora a e:xarn•m1r se o q11<' di.,.,e o nol;rc Je– l'utado prat'<': 1·-sc na Inglaterra póde ti~r app1icac;ão na prov111cia; porque, senlt, .r !->, isto chi <·starmo!> a 111Jca– quc•ar o csll',11 1g< iro. qu'.111 lo . rn1_o !ta parid;ido de cirl 11111 1a~11:ia -;, p;w L'<:on– corr<.r p·,ra o IH11dH·10 re1.1brandc cin1t•rrto da pro,·irH'ia. Yrn 1 1am as rc.f',,, 111 a, <:olhidai, da e. prrie11cía dcs– srs povos a<lian lados, quando rlla.; pos<;arn trr tod I applica~·ào entre nú!.; • • • uanJo mas quando !làO mcxcqwvc1~, <l

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0