Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

• - .LSi!,.\lBLt:A PRO\ bC AL. ·rcrno a quem cl!a 1cm de pcui r ex• plicações: é J c quem h'."11lc saLcr se cumpri o ou não a au toris::iç:"io dada; o nobre depuTodo, prcs1c1rntc dessa commi ssã,1, dccl arcu, para fundamen– tar o seu voto c0;1tra o rcqnrrimcnto, que clla j ;í t inha feito o t raba lhn e o tinha :1 prcscn tado, mas qnc o sr. pre– sidc1Jt e da provínc ia mandou sobres~ tar na sua arrrscnta~;'io. reformar o rcgulumcnto de g·o dcn! ser lrasido ao seu mento p;•ra ,ser <lisculitlo e do . 185.2, 10 4 conheci- approva - Esta lcm sido ::i praxe, que sempre se tem seguido nesta assemhléa , como se pode ,·criÍlcar dos seus actos pas– sados. Eis a razão porque vo to pelo re– querimento . @ "'ª'• Guhu::t:-.iicf!l._Sr. prcsi<len - 1 e. cc\rrc-mc o dever de defe nder o Ora pergunto · Se o r1 rc t.lcp ;la – do não nos tin'ssc f:·ito cs.,a dcchra– ~jo, a discw;sJ:o irria to::1ado o ca– mi nho que to nou ? De certo qu:} não, porque n:vfa temes com C!>-;:> c0mmis– sao de que foi presidente o nobre de– putado . 1 sr. presidc:1tc <la província da for te censura qnc lhe é feita . O Sr.. GuDL~Eilcs:-N,1o (íllCÍl'l <l,,j t ar a culpa S<ibre mim . O Sr.. J olo Dwco .-0 nobre de– put ado par:i <lcfcndcr o aclo da p r c– ~idcnc ia, disse que o rrgulamento mõ podi a ser approvac.lo po r esta asscm– Lléa sem se r posto antes c:n pra tic,,, e que esta tin_hti sido· a I r::~e cons– t ante ; contra 1;str pr:ncipio é que cu me pronun~io. ponp1c não é isso o 1 ciue se tem fci to : a p1·axc t cm sido c,ta: [..;ilo qualquer rc 6 iilaincnto pc- b pre•;ideucia a ac.srmb!Ja o approva pl'ovisoria cu . dcffinitiva1ncnte e o manda pur c:n execução. Se o ap• prova clcfJnitirnmcn!e, o_ presiJcntc da proriHcia nào p1ílc a!teral -n; Sl!lll preceder autorisa~;To da asscmLléa, mas, se o ªi•p··o,·a pr<ni~oriamrnte, o presidente da prnvincia púde fozcr as reformas e altcr~v· ·,~ ' ('If'julG·ar con– venientes, dercndo Lrazcl-ns ao co~ nhccimcn'o <l'a.,5c•nhl..:,1. Esta é . a marcha seguida do <:011form:tla<le co1.1 o acto addicion 1 ; o contrario disto é C'nlrar a as-;ernhl<hl nas allrilmiçõcs <l1 l'rr<;i<lcnria e esta nas da assem· Lléa. A as.,cmblé,1 aufo!'isou o govcmo a O sn. AnnEu: - E' v. exc. que disse que cllc não quiz tomar conta do trab1lho ! Ü sr.. C UDIARÃI:5:--N Jo d is'-C que . o sr. prcsi<knlc da pro.-incia não quiz tomar conta do lrnbalho . Dei a razão ,orque o regulamento se ~chava ainda cm poder <la commissão . O sr. presi– dente <la proYincia sabcn<lo que a rnateria do rcgul::imeni.o era tr:msccn– dcntc e gr -ve, e não lh~ r estando te,npo. erri razão de seniços, que aLso:·viam a :-na attcnção, declarou– me na occ::ir.i,10 cm que lh e dei parte de cst:w collfcccionado o reg ulamento, qnc a cornm:s~ão o conservasse em seu poder a~é <pc ti,·csse t empo para estudnl-o. O sn•• \nn::::u:-Entà~, es t ando o trabalho na n_1ão da co nmissão é que cl!c 1io<lia rstudal -o ? O sn: Gu~~1:,n·.hs:---:De certo que n:'io ! Sou rntcrrompHlo an t es de completar as rniuhas proposições. O sr. pres idente da provinc ia se achava occupado com outras mate– i ias dJ admirii!>tração, mais t ranscen– dentes'. cllc se achava occupado em cumprir or<l .1 s do governo imperial <1ue pedia ropa para o ser v,co da guerra. .t:stcs seniços lhe mere.e iam nnis attc11«;;10 do que o es tudo de um

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0