Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

ASSE..\JI3JJ'.:A PROYlNUAL. . , 1 1.– ·I t nossa cons t itu ição poli t ira um cada ver; q ua ndo qui zc r ousa r ca lca r aos pés os di re itos ma is sag r acJ os do cicJ auào, to– lhendo o r xr rci ,io tias n0ss;i s acçõ rs <le homens liH cs e in<l cpcmkn lcs Sou lib ,•r al , sr. presiden te, mas t :un bcm não cl 1rg a o meu fanati smo po lítico ao ponto cl~ s11 c; \entar t1 11los <1s ae1 os q11e 11 :10 c1Holvcn1 p rincip io-; po lít icos , pa r t idos d' um g·o vcrno que eu apo iei ou qu e apoi n. l't cfiro-me ago ra ao q11e di sse nest a casa um nolm : deput ado a quem. a– pr az-me conf,,ssa r , tr ilrn to a mai or conside ração e r espeito; r Pfü·o-mc ao qu e d isse o cx rn. sr. dr. ~Ia lchr r . que occupa a cadeira da pr csí<leucia 1ws te momc 11to, qu ando no Lrilhantc di'i– cu1·s') que profCl'iu. tr::i Laudo se c.J .1 se– g unda di scw,são do pr esente proj cct o, uo<; fez yer que dcviamos appro,·ar as d isposiçães mais combatidas qu e elle contem porque tinh:1o pa r\ ido do cxm. sr. dr . Cout o de Magalhãe.,. (Ha um aparte.) As duas cadeira-. d1~ pi a n0 , e as dl! fr :i n c·l~Z e ing l<>z, do co ll rgio d,, N . S. do Am paro , m e pan •cc q 11 1 o f'X 111 . sr. d r . Makhvr d is-;c qlll · fo r am c rea – das pelo cx.m. sr. dr. Cou to de l\laga– lhãrs. O sn. Anntu .-E npprovad,1s pelo sr. barão de Ara ry. O sn. AccAclO:- E approvn<las pelo exm. sr . bar.to <l e Ara r y. Peçr, poi'>, li cença ao ex rn . sr. d r. Ma lchc r , rp1e se mostro u tão acr r r imu defe nsor <lo prujcl'lo, pa r a n<'gar-l he 0 meu rolo, pnrqu~ d i-;e1H'lhd ·s. e xc. no modo de pe nsa r a re.,pPilo <lr. al– gum 1s d i-;pos1çõec; nc ll e encontrada-. . te nd1•ntcs ;í urn-1 rdorm..t n' .1q11ell e coll f'gio . f'st:i hcli'1'cn lo e"sas <l uas ca– deira'> de pia110 e 1-; <l l! fran l' Cl e in· glez.; e d -;c,,..,h, d ,, l)pmi ,io ele s . cxc, , porqnc me parece <pw n-. di,;pos ições, • dr q· 1e fo lio, são con trar ias aos prin_. c ipi os qu e nos ensina a economia po– l1t:ca ; s,h1 con trarias ao,; iuteresses do povo e n · <léa que p residi u á cr eação do co ll cgio d\} N. S. do Ampa ro. Toda a fa_mi lia, di ,. um economista, de ,·e n ve r dos l oduc tos do seu tra– L:1 !11 0; é 1·sta J lei soberana que r e– gula a dis l ri l>ui çuo das r iquezas debai– xo <l o imp" rio da li lJrnl ad c. Esta lei, po r ém, não póde t e r uma applicação r1'Sl r ic ta cm const' qucnci a dos acci– dcn lcs f{ Ue appa rcccm na , ida soeial, t aPs como augme nt o de i,1111i lia, Ít> r ça uc cnnc11 r renc ia , en fermida cl es etc.,ac– ciclcnlr s q11 e lanç am o homem na in<l i.; g encia e na 11ecrsi tla ,le de pr ecisar dos socco rros d · uma parl e d0s pro<l uctos de ou trem. E-; t es soccurros fundam– se nos de ,·e r cs moracs . r eligiosos e huma nita ri o<;, e são socco rros tão só– mente aconse\hados prl a ccm,omia po– liti <·a por causa das consequencias fu. nPst as para o trabalho, que trar ia o aLan<l ono do ind ig·e nte . D 'a lii a ori– gem da assistencia publica e pri vada , ou socco r ro. puh 1 ico e pri vado; d ' abi. a crcac,,io de cssabelccimr11 tos pios, como hospiuws par·::i os ,,,,fermus, a,;y- los pa ra os orp\1:fos . dcsvalichs e <'X– pos t,1s. E-;ta a ~ist •1 ,eia p11 li\i1' a r pri– ,-.1<l a é , poi c; , nma l' XC'Cpçãn do sy , te– ma d I dis1 ribuic:;) o <la s ri qu e, a.., ,,,,_la ! ibPr d ade, ex cc pt; ilo esta q11 e "c11do acceíta <l l' vc-sc ta ,11 hem accc itar u•na outra 1·xccpçào corr•~lativa. qu d ,· ,·e rn corrt' r por conta do e-.tad ,1 ª" d -~pe– zas f, ·ilas com uma certa i1,s1rucçüo. D ·vr-s •·. porta ,t n . d .ir 111•~t,• esta– bel ·c·Í1n<'nlos , a fL,m da 1•ducação, que consi .. te nos !i Jbitos morac<; e phvsi- cos, urna certa in-;trw·ção. ~ Qual. porém, sl-rá essa certa ins– tru r (:;lo, ou essa parle da in~truc·cão? D -v.- s<' r ª 'lll"lla que nos cnsi11a a·be111 vivl!rmos 11a socied .1de, a crnnprirrno&

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0