Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

1-rn O sn. F1::1.1x: - Está o sr. João Dio- go na rasa . O sn.. .AnnE r.: :-Ah ! cntào não en– trou pela porta, en trou pela brecha ! O SR . Acc.-1. cIO :-0 sr. João Diogo não fo i assignata r io do p roj ec to; cu me re füo ae,s assig·na ta r ios dell e. O sn. AnnEU :-Sei perfe itam<'ntc. fronta que se fez á nação; lodos quc·– r cmos a cx plic ac_: ,io <l o:; factos e a bo– na11ca , rn ;is não t e1ne rnos os reYczcs da t~rnp Pstadc que nús ha de enLon– trar fi rmes em uossos postos, promp– t os a ;iffront al-a Fa ri-rnos os sacrifi– cios, so ffrc1 crn°s os re\' ezcs, mas com 0 sorriso nos labios e a alegria no co r ação ; porque estes sacrificios, estes r evezes, el c\' a 11 , exaltam, enobrecem o homem. Sr. pr<'$idc nt r, liberal desde que a O SR . AccAC1J:-Sr. pres; dente , te ndu <le separar-me <l ..1 nob re com– m issào de instrucçiio pulJ\i ca , e da maioria <fosta CJsa, cumpre- me faz er 1 uma declara1;ão tão sincéra , quãu so– ;cm~e, para que os csp ir itos rr: os, que infelizmente abundam , r1ão pretend am enchergar nes te menproced..: r os sy111p– tom_as ~a t ibi eza ou O'icill ação pol il i– ca, indigna e im.pro pria <l e um bom caracle~; ind; gn,1 e imp ropria de um moç0 ai nda no vo Lasta nt c, qne ent ra as portas da ,·ida publica, e que con– servae confLa cm Deus conscr \'arú sem– l)rc toda a pureza nas suas crenças, todo o ardor na sua fé polít ica. (A– poiados.) m it1 ha razão co111ci_:ou de dcsenvolrer– sc e de comprchcnder as idéas de li - bcrdaclr ; li be ral quando compulsava as paginas da h is tori a política do meu , paiz, procu rando obter um pergami– nho na fac ul Llade J c S. PJulo, provín– cia de t à0 g loriosas tr adi ções, porque fo i ali que se deu o primeirL> inge11tc g rit o, que 110s fez homens livres e in– cl rpend cnt es; liberal quando • heguei á mi nh a [H'o\·incia, tratP i de alistar-me nas fi l,· irasdc um g rande partido,onde t rem11L1va urn a l.i,,ncl ira, que me pa– receu se r ú symhlJ lu das minhas idéas; libr ral sempre, lwidc se11Jpre pugnar pela< mi nhas crl' nças, p11 rq1H' <•stou cun vc cid,, q11 c sc r:1 o pr<'doruinio das Quero definir a minha posicão nes– t a casa, e sinto q11c não estcj; m pre– sentes todo~os meus nolJrCs co ll eg ,,s pa ra lhes dizer, que penso, que é este um dever de nós lodos. Coir eITci to ' ' 1 numa quadra tão rnc\indrosa como e 5t a, qur. 0 paiL atra , cssa, c1uando se lanc: a o,; olhos para os seus horiso11Les r se , ê, de urn lado, no rxtcr ior, ~ espect ac,~l o de uma Lcrrivel g 1erra cm c1 ue prcc1oi:;o sangue se tem derrama– do cm prol da integ ridade e honra na– cional ; e de outro lado, no int erior phcnomenos incxplicavci s, qt1c~ se sue'. ccdt>m , e como que indi cios de tem– pe!'>tade política, entendo qlle nós to– dos derern?s. lcvantJr-nos e di2.er á face da opm1ào y uLlica que tem os 1 olhos Ülos em nos:--todos pensa 111 0 , h s como um so ornem, e n.io hrsitainus diante dos sarrifirios para lava r a af- idras lilwraes que lia <l c se11 1 prc guiar a human idade no s1'U caminhar para o ful uro, e ha de leva r mais fal' ilrncn– , ta o m ·u paiz a todo o ,:,splt•ll(lor da grandPzí:!, á toda a grandeza da pros– peri dad .·. (Apoiados.) Sou libera l, sr. prl'sid,1 nre, e eu o dig-o il esa.., ,omuradam,•1tc , pr rt cnço ao rJ11mrro da,prc lles que querc111 cer– car o govr r11t ► de todo o pr<'sti ,, io e co11sid r,1 çJo, l'rn qu an to este go"erno <'un1prir a s11a mis,;'io; mas que 1·stão di spos tos a oppôr-llw Larreira em uma marc ha prrigosa, q11a ndo clle trans– viar se do caminho <lo dcYer; quando prc tend Pr ull rapassar os limite3 que lhe marcam as nossas leis e fai.er da

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