Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
( 13 4 ASSE}IBLÉ.\. PROYI 'CIAL. tambem inconveniente ; e a razão é simples. Tod s nós sa brmos ciue esta- 1.,oc; 1 ,asc;Jmlo por umJ r.ri~ e cm que d1· ,;•11 momento para outro .!>Ó pode– l'l·'11 s contar com a Í'lrça policial, porq•:,• b.1sta uma simplc!- ordem que Y,·n h.1 dn sul, como por exemplo ago– ra veio e, segun<h a leiturJ J;ic; ga– zetas que vicrào da côrte ,ê-se que ha um chamawentode forçn para o c;ul, para que este corpo que tem uma or– ganisaç,10 militar, corno tem os cor– pos <lest,icado,; pos<;a ser d'um mo– mento para outr,) rhamado, e não te– rcm ·,s mais força de que la nçar mão sen,'.jo do corpo de policia. Pnr con– scquencia en tendo que não devemns rc-1trin:,;ir o nnmero de praças , dci– xemol-o crescer um pouco mais, n:'io restrinjamos a um numero fixo e .li– mita.-fo, porcv1e sabam bem os nobres dq.1ulados que t cn, lo de lançar mão do corpo d~ policia com os innurneros dc,taeam~nto-, que elle dá, teremos 1o•,ea força <le q11c dispor, sendo de nnis n 11,ais a n,,s,;a provincia, uma pro incia fronteira. Nós sabemos que no ultimo paqurt1• correram sinistros boatos a respeito da tranquilidade da provirl(,ÍJ com os noi;sos v,..,inlins; e não sabemos de que recursos lança– riam ,s mão se por accaso se tornas • sem necessarios. Por tanto apresento estas rrílcxões aos nobres der11tados, porque entendo que p'idemo<; faz.er essa economia de musica oo t 'Ol'IJO de Folicia, deixe– mos ess,' /ux,, com o qual nunca con- 1 conJ,;i cc,int..1 d .HJS me111Lrus da 111ain– riJ s.1b1·m por jllf" trahalh ,. rêio co111rgo ua lei d11 orc.11111 nto dcs.,, airno e alé111 diss0 na,; se fJca 111c·11ç:w na IC'i do n11mern ,1 1-. praç.is c•u que seja a 1 pl1aJo e ,b ra li . ·,<lo. E,tas si'ío as considerações que mi! h;mb.ruu fa- zcr, e a casa a~ t nmará na c0nc;iderh– ç:1 o que n·ereC'<·rern. ( O sr. Guimarães, não clevohcu o seu discurso .) o ~1·. ~bi·en :_Sr. presidente, aca- bo de ouvir as explicações apresenta– dJs pelo nobre deputado o sr. dr. Gui– mar,1Ps. !'asso a responder as considerações qc.1e ellc fez 1Ut·smo para dcs"anccer a in ,pressão q11e s1 qJp<.nho ter ficado na casa crn conseque11cia J'uma par– t e do seu discur-so ; mas seguirei a or• dem que í•llc seguio. Disse o nobre dPputado que seria faltar-mos compl etamente a boa fé, illaque :i rmos uma promrssa solemne fei ta aos volunlarios da pall'ia, de lhe garantir se 11s logares a sua ,·olta cm pn·mi o <l os scrv1çus "alio5os que vão fazer 1.os ca nq,o · dr, Parag11ay. Nao hc1 duvich, seria isso :•ssim se 01,s n,io llics consen-assc1 os os loga– rcs. S,~ hoje, como o nobre deputado confe.,sou, lhe e.<,t,'ioco11scrvados os ]e,.. gares, porque, li avendo esta rrorge– ni saçfo qur eu digo, e proponho, se lhrs 11,10 con ...cn·ariuo da mrsma ma– <lrira P J.í sr ê q11c nào ha illaquea– çà/) da boa fé ; 1·u nào proponho que se prccnl'l1:io os lugares , proponho que esses Jogares, assim como h:.ijc estão por preencher, da mesma maneira se 1 rcscnern, quandç estiver reorganisa do o corpo. O que eu quero é que se cortem certas dcspczas que considero desnecrss::irias. Diss~ o nril,rc drputado, qnando <'li fi, 1111,a r ,li<·,ºº sobre os crrn cuntos cJ,. r1 i~. fJ'H' , r<,-.a <'poca ti11h·,rnos por 0 1 ,dc g,,~l al'. 'l ambt.m lioje te111oi,; n1 .1s, por ha,Pr algum saldo IJO the– SOlll'o, nao e.- raz:'io para se despender ai m do llPcc•ssario. Ningucm poderá deixar ele confes- • •
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0