Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
120 .:\SSE)II3L1~.\ l'H.OVJNCL\L. tado, e Lem assim os arts. 6. º 7. 0 e 8. n, sem debate. Entra em 3. ª discussão o projecto n. i ·Í í concedendo uma gratificação Je 2:400J ao representante da pro– víncia na exposição nacional. o 81·. GuimaI·,ic§:_No projecto ha uma falta que é preciso supprir, para isso apresento a seguinte emenda (1ê). 0 ~,· .u, ii' ~io;. o -Sr. presidente, seria de mais pretencioso ... O SR. GurnIARÃES:-Como é ! O SR ..loÃo Dwco:- ... se preten– desse ainda demover a nobre maioria desta casa do proposito firme em que est,í ... O SR. FEL1x:-De fazer justiça. · O SI\. Joio D1oco:- ... de appro– var este projccto não obstante as ra– zõ :' j J .iprcscntadas por mim na pri– meira e segunda discussão , mostrando a sua inconveniencia . O sn. Gt:rnARlEs:- Quc não são nenhumas . O SR. JoÃo D1oco: -)Ias como. sr. presi CJ nte, não posso conformar-me com " razões apresf' 11, adas pelos n o– bres ucputa<los que s ustcntão este proj L<; o, que não destruíram nenhum argumento queapresr 1tei, isto é, que este pr ujccto nào 1 r 1. convcnicnri c1 albuma publica por isso que reverte són.c•r-tc cm - benefi i< de um par t i– c.ula1 o sr. <lr. Bruno, e que omes 110 sr. <l r . Bruno cm que ,, _va i recahir e e henl'l icio nada ve io 1 ,edir a esta a-,– semb 1éa no sentido d 1~ augmentar--; c– lhc a gratificação dJda para cumpr r a rommissão que o go,·erno lhe deu, que esta e~pontãne~dadc da commis– sào para es te acto não importa senão em querer fazer um presente ao sr. d_r. Bruno, dando-lhe mais esta quan– tia que nào veio pedir a esla casa. ( O sr, Guimarães dá um aparte). O sn. Jo~o D1oco.-Pois viesse clle dizer a esta casa que foi obrigado a ir e que a gratificação que o governo lhe tinha dado não era sufftciente. Se foi obrigado a seguir, tinha o re– curso de vir pedir o augmento; mas elle nada nos veio pedir, é a nobre 1 commissão que lhe quer fazer este / presente de motu proprio. i Por, tanto srs., não posso votar pelo projecto, porque, como já mais de un,a vez disse os diuhciros publicos não nos pertencem, devemos zelai-os, não podemos dispor delles ,i nossa vou tadc a favor <leste ou aque'Ile ami– go. O SR. Gu1:11ARÃEs:-Est.í n'um cir• culo de ferro. O sR. Jolo Owco:-Diz este pro– jecto (lê). Aqui temos nós al ém dos dous con– tos e quatro centos mil ráis de grati– ficac_:ão ao sr. dr. Bruno, mais um conln de réis para a impressão <los taes documenlos, que não sabemos quaes ~ej am. • Na 2.ª d iscussão intcrpellci 'o nobre .deputado para me declarar que docu– mentos C'ram estes: se eram docu– mentos r ·lat irns a expo-;i1_;:io geral, a provincia nãc podia c.i, regar com a dcspcza, e se eram <locu 111culos <la ex– posição provincial que falta, ão im– primir, Hcsscm pedir autorisação para essa de::ip ·za, declarando que essa ci frava vo t ada não tiolia sido suffl ci – ente, ma não se venàa agora dizer que é pi-l~c iso conceder ao dr. Bruno mais est1, l ,000~ para impressão de papeis ou documentos mysteriosos– sobrc q ue já prorn<pll'Í o uoLrc de– putado a que nos ,,iessc declarar que papeis eram esses, mas o nobre de– putado in.,iste em não nos querer dar a cxpli ca<_:ào pedida. Creio que o ca– ta logo .da expo~ição está impresso e não sei que haJa necessidade de im-
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