Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

• ASSE~IBLÉA PRO\'l NCIAL. 1 l 9' cou pela p é\ pa fó r a, agor a estou n a– ,·egando pelo mar largo das conside– rações g er aes sobre o projecto ! (hi– laridade) . Continuando ente ndo, que d'aquel– le estabelecimento, attcnde ndo-se ae fim p ar a qu p fo i crcado, devemos des– )igar a inl"a nc ia desva lid a d a pa r to que o fe z julg·a r corno me ro coll egio de (ducação supe rior; por que ass im como estão as _cousas, cu ent endo que nunca será possive l t er nem um hos– pício nem um coll cgio com· 20 0$ an– nualmeate como podem t er as por c i– onistas o que l em um Lom colleg i0 de educação ? Se quizermos educa r Lem as porcionistas, pagando sónwn– tc 20 0$, por mais esforços q ue faça · o sr. administrador do co ll egio, eslou convencido , que nunca poderá haver uma certa compensacào enlre os sa– crifici os feito s pelo th:,souro e o bene– ficio r esultante das rn 1.msalidades, s al– vo se quizermos onerar o thcsouro em r elação ao pequeno numero de beneficias que a inslituição considera– da como co I: egio pódG dar. Por la n to, o u se considere o esla– belecimant o como de caridade sómPn– te, ou como de cLlucaçào,- ou como estí.ihelcc imento mi xt o de caridade e d e cducac_:ão, quanto a mim a exis– tencia dos dous fins 11 u -1ca poderádar a liberdade de acção ª') atlministrador que lá estiver para <l ar o maximo re– sultado 11 ,' m 9cm fav 11 1· da caridade nem d.A illustr:H:iin . Port J11l 1 J, s,·. p1·esiJ e11Lc, espcciali– sando suLrc a cadci1 -... d u piano, não sei mesmo se compr ~h r nd i a de rnons– tração que o nobrr d eputado apre– sentou. se enun 2 :) alnmnas qu '1 r e– cebi am cn'>ino de pia no ? O s R . MALCHER: São !')0. O s11 ••\ nnEu:-N .. i.o sei como, at– tendendo C!>Sa dvu1<,.111s1r.t~•:1o, se po- ' derá levar islo ma is a<lia nte, porque e n tão nem· t r es, nem qua tro mestras de p ia no serão su fficientes. 1\Ias creio ' que par a estas escólas ha um metho– d o d e ens ino que se ui.a muito, para a p r imeira par te d o ensino de piano, que c.ifra- se em desembaraça r os de– dos : este methoclo é o do eúsino mu– tuo, as menin as ma is adiantadas po– dem se rvir de m estras ás que come- , ção ; d'out ra fórma, q uando o collegio ti ver 25 0 meninas t er á quatro mes– tras de p iano; e no entanto é jmpos– sivel irmos neste crescendo . Ass im a razão está mostrando que, se para 130 meninas são precisos dous mes– tres de piano, agora que o estab~le– cirnento est"á montado pa r a conter 2 50, são preci sos quatro; mas o the– souro não póde com esta despeza : logo é preciso melhorar o rnethodo de en– sino seguido nos oulros collegios da educ·acão as mais adiantadas ensinam estes ; lc1~1entos, descmbaração os de– dos ás principiantes, e depois é que as meni n1s passão para o dominio do mestre. Para mim nJo merece as honras <la <liscu c;são este ponto de mais um mes– tre de pi ano 1 e por isso dou o discurso por concluido; a .unica parte que me interessa é a organisação da institui– ção. o i;ir. .... me1·ico:_Sr. presidente, pedi a palavra para apresentar um additivo elevando o ordeuado do me– dico do collcgio do Amparo. Tendo– se ele,·ado o ordcu.ido dos oulr·os cm– prcg·ados acho mui LO justo, que tam– bem se cJen• Jo deste empregado . « Fica clcv..1Jo a um conto de réis o ordcna<lo do medico do collegio do Amparo. O d cpu~ado, dr. Americo. • Encer rada a d ,"c ussào, é appro,·a– do O art. ;1. 0 com o additivo aprescn-

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