Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
118 ,\ S:-,E:\JBLJ~A PROVlNClAL. ainda juizos críticos dos actos das ad– ministrações precedentes. Portanto, o sr. barão de Arary não tinha mais a fazer do que apresentar o acto, e a delicadeza pedia que não füesse reflexões sobre elle. Estou mesmo persuadido ciue s. exe. sane- • • 1 c10naria ainJa não lhe agradando o éiCto; não posso scnir-me das expres– s~es que lá estão, porque o rclatorio amda não foi presente á casa ..... . O SR . MALCHER:-Já foi publicado nos jornaes . O_ sn. Anncu.-Pode ser que fo~~e publicado , mas eu não li, nem posso ler todos os jor11aes. O SR. Fcux:-Foi publicado no jor- ' nal da casa. O SR. AnREu:-Nào o li, e º" srs. não querem de certo obrigar-me a lêr aqui\lo que cu não quero, 011 não tenho vontade le lêl' ? _O s~. FEL1x:- Então não <liga que nao fo1 publicado. , Ü SR. ÁBREU: - 1\cpare no que eu disse. Tenho muitos afazeres, " de rn~is acho-nw aucnçado de oplithal– m_,a, não posso applica r-rne a u·.na leitura aturada, li apenas algun~ lre– chos. Portanto, pôde o !'J'. barão de Ara– ry ter sanccio11acfo o acto, ma., não entendo que sPj 1 isso uma raz;1o , para quando eu ou o 111eu nolirc coll e"'a da minoria entendermos que o ae~o não é bom, dei x<'n' os de exprcs;-.ar . nos altamente; pc1\111c a delcs'.l elas pre~idcncias, entendida dessa manei– r I rnn vcrter-sc-hia cm suhscni cn– tia, e creio que · nenhum dos nobres drputados quer<:!rá para si a pecha de subscrv ientc. Por~anto: scmpr<' que entender que 3 presidencia não está de accordo com a minha opinião, segundo a phrasc do nobre 1." secretario, hei <le ler a co– ragem de minhas op,niões. Já vê"· exc. que por este lado não posso ser declarado, nem o sr. depu– tudo João Diogo, opposicionista do governo. O SR. l\iALCHER:-Na occasião pelo menos. O SR, AnnEu:-Não concordo com o governo, porque tenho libercladc ampla de pensar como quizcr; e mal de nós, se não tivermos essa liberda– de de pensamento. Disse o nobre deputado: « os ricos não precisam, tem meios de poder receber uma educa~ão aprimorada. » Es te é, quanto a mim, o ponto cm que deYe cifrar-se toda e qualquer reforma do estabelecimento. E' mi– nha con" irc_:üo, qur, e(Tlquaato se qui– zcr ('011siderar o rn lc·gio de N. S. do Amiiaro ao mes1110 lcmpo co\lcgio de educac:ão para as classes abastadas e asylo de infancia d, svali_da ~ um erro que se comcttrrá. Quem o quizcr faze r chegar ao seu maior desenrnl– , i11H'IIIO e quem quizcr tirar dcllc o max imo provei to, tendo cm -vista a idea Jc seu fundador, hade separar ac; duas classes. Então cu entendo que poderemos estender o beneficio a um grande numero de dcs\'alidas. O sR. i\L\LCIIEH:-",Ó "ºm um conto de r :is hacle fazer- sr tudo isso ~ O s11. AnRLU:-Como ? O s11. l\J..\.LCJil\:-A questão é de um cnn to dr réis da segunda cadeira de piano; supprimida essa cadeira, fica 110s cofres um conto de réis, e com essa quantia lwclc estender-se a edu– cação a um graudc numero de <les. Yalidas ! O sn. An1lLU :-Jlec;ponderei ao aparte de s. exc., dizendo que já tra– te~ da cadeira de piano, que não ad– m1tto; a cadeira de piano isso já fi.
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