Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
'I 1 ! .\SSE~1BLf'.:A PRO\'L\CL\L. 11 7 disse um noLre deputado da maioria .... da maiorja não, do centro. (Hi– laridade.) ( O sr Martinho Guimarães dá um aparte.) O s11. AnnEc:: -Do centro, faço-lhe assim justiça, porque o tenho visto ,·otar com consciencia, ora com um, ora corri outro lado. O sn. Fn1x:-E os outros deputa– do não votam com censciencia ? O sn. AnnEu:-Certamcnte que vo– tam, porque não ha acto nenhum da razão, sem que tenha entrado a con– seieneia; isto é dos princípios da lo– gica-mais rudimental; por isso já ,·ê o nobre deputad•J que nao pode deixar de ha\'er acto da razão sem ha– Yer eonsciencia delle. Eu o que digo, é que nao ha oppo– sição systematica da parte do nobre deputado, corno os nobres deputados suppõcm haver da parte dos dous membros d~sta pequeníssima mino– ria. O sn. GurnAnÃcs:-0 nobre depu– tadc está chamaudo ao sr. .Martinho GuimaFàcs 111nro111búta ! ( /'Iilarida– de.) O SR. A nREu:- (Rindo-se) Ora is– so dá Yontade de 1:r ! . . . . E nt ão é chamar 111aromúista , dizer que não Yot a por oppos1ç.'io SJstematica ? V. exe. é quem cha a assim. Mas contiuuanc.lu , em l S6 3 tratan– <l > desta qu esLl ,, le111Lrv 111c bem tJue tive por in t ,-locut or nella o no– b,·e <lcputadu q 11ü se senta l11 ~j e na cade ira dr 1. " s ·crctario, rnauifcs tci 11csse tempo as uwsmas idéas, que ainda l1oje rnu nprcsen t ar . . Ning uem pode negar que o colle– gio <lo Amparo fo,-.e soment e creado para a e<lucarao de meninas <l esva– lulas; e, co'.n os ruc ios de que d is põe Jioje, podrria ou J1u.o cont er u m maior , numero de alumnas pobres do qu n hoje contém? . . . . Nào se pode ne– gar, que se podia estender o benefi– cio a muito maior numero de dcsYa– lidas. E' a inda debaixo deste ponto , de vista, que o nobre disse:-Cuide– mos das filhas do povo, estendamos o beneficio a maior numero, ao passo c1uc assim, t endo ao mesmo tempo de aceitar as Jesrnlidas e as <1ue o , não são, isto é, dous generos de edu– cação, Yemos-nõ obrigados a restrin– gir. como a lei o faz, o numero das des,·alidas, assim como t emos de r es– tringir o das porcioni~tas. E' debaixo deste ponto de vista, que o nobre de– putado entendeu a expressão-as fi– lhas do povo, porque-povo somos 1 nós todos, a massa da p opulação a que pertencemos é o povo. O sn. Joio D1oco:-Não falle mais em filhos do povo. O sn. ABI\Eu:-Deixe-me proseguir, porque eu sei o rumo que levo , é para fazer sentir bem o pensamento, o sentido da phrase empregada por nós, que não tem o sentido que o sr. dr. )Ialchcr suppoz. O s1\. l\lA LCIIEH:-Não suppoz nada, pedi explicações. O SP. . ÁBP.Eu: - pois então cu estou dan<lo-as . Ora , quanto ao ou lro argument o, de qu e, tendo o sr. barão de .Ar a ry no seu r clator io d it o, que a cr eaçào das no vas ca<l eiras era de\'ida ao sr. d r . Couto de Magalhães, e que tinha sa ncl'ionado o acto <!e seu autcccssor. é faci l responder. . Ora, senhores, o cpic se podia es– pera,· ele um homem deli cado, q ue ac:iLa \'ª de tomar a prcsidcncia, ·_ pondo um fac to feito pelo seu antl'– cessor ? Ccrtamentt• que nào se p >– dia esperar outra rousa. E de m ,,, cu l'l e io que os r elatorios não s,to :J li
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