Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

l 12 \SS E.\mU:: \ Pl\O \'f~CI.\L. o s r. Halch e 1·1- Em primeiro lo. ' gar, senhor presidente, r es tabelecerei os factos. O senhor deputado parece que quiz , fa zer acr editar que reio á díscussão fo rçado ; po rque foi chamado ou em- 1,rasado por mim. Xào é cxacto ; o senhor deputado, fo liando a respeito d'um parecer da commissãodc ins truccJopublica dis:.e . ' ' que seria melhor que guardassemos o 1 dinheiro para acudir ás filha s <lo po- ' vo, do que gast ai-o em edu cacão de luxo. Qua ndo o senhor deput; do se exprcs-,ou assim, re fe6u-se <lirecta– ment e á pa r te que me dizia respeito, porque a parte do projec to sobre o coll egio <le N. S. do Ampa ro foi or– gani .,ada por mi m de co1nLinacão com os_ senh~res ass ignatarios do p~oj ecto; fo1 por isso , qu<' disse ao senhor de– putado:- -lá nos encontraremos.- Por tanto o sr. dcpu ta<lo foi que provocou .... O Sn. AJtEHico :-Foi que laucon a h1Ya. • O s r. .JoÃo D10co:-OLrigado ! O SR. ~ALl'REn:- ••• nãoapanhou a luva ; fo1 ellc que pr, rnareu a dis– cussão i nàl) fiz ma is do r1ue acudir :í provocc1c,:ào: con te comigo i l á nos encontra remos. O s '.1h~r deputado 1,, sse, que rn– t a-va prmc1palmenLe cout ra o ensino de pia no, ~ pa~a isso começou por co11ta1· a l11sl <w1 ;:i do collcgio. Não acompanharei o senhor dcpu– t~do neste pontq, porque teria de d1v;i a · g r muiLo; apenas farei notar, q11c &e l d d 1 . • · 0 scn 10r rputa o •1uer ,, ue lOJe Sl' [' te O ir 1: 1 ('ª. aquillo que teve em mrn- 1s 1tt1,u 1 que niat1if" t or 1 º~ 1 ·ollegio, com o . ~ ou, nao o Foi o Lispo l ) "'.'\ conc;eguc. tando as ifJ'r<'J·as · 1· lanocl, <JUC l·isi- b • · < o S!' l ~ Irando a<; in 1 jias na , .r ao, e rncon- •11ai.., 1 4 ·0111p eta , ignorancia, no seu rstado pr1m11 1vo, se lembrou de pedir algumas de di– versas localidades, e as trouxe cm numero de 2 4 : foram reccbidss n'cs– se collegio de educação que fundou. Já r ê o senhor deputado, que o fim que teve em vista o Lispo foi inslruc– ção r,ara as nossas índias. Conservou– º por algum ternpo n'essa tarefa tão louvavcl, e tão importante, faltando– lhe porém os meios para suslental-o, entregou-o ao governo; e a primeira quantia que se destinou para esse pio eslaLelecirrenlo foi de 12oi. Ora se esse estabelecimento tem passado por tantas phases, como já disse, se umas yezcs est:í na prospe– ridad e, e outras na decadcncia, con– forme as idéas que <lominão nesta ca– sa, e que tem sido depois aproveita– das pelos divcrs0s ad111i11istradorcs; para que qu rr o senhor <lC'put a<lo, que elle volte mais uma ,,ez ao es1 ado desgraçado : O collcgio do Amparo já teve uma cad eira de fra n<"cz, que depois se man– dou extinguir ; assim como já teve um pro fess,, r de desenl t0 que teve igual sorte " tambem já 1 1 ,e manda– r am vir d u 1s professoras estrangei– r as : uma Ps teve enca rregada da re– genc ia do cst abclecimenl o, e do en– sino de francez , e de inglez. ; a outra do cmino primario, dest a escóla, que hoje se chama por imita~·üo sala de asy lo : a I' · ncira tamLcm leccionarn historia , rcrebendo cada uma dellas dous contos de reis. Hoje tudo isto aca bou, o collcgi o sofl'rcu reft, rrn a r ad il'al. Fcli1.m!"11l P., como -;a Lcmos todos , o senhor prcsidcri tc da pro" ineia dr. Couto de l\ laga lh."ics comprou po r baix'.) pre,;o o bcll o palacio que per , tcnr1a ao sr. barão de ,laguarn ry ; e montou o de modo, 'Jllf' ntis po1lc 1110s ; '

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0