Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
..... '1 .A SSE:\InL( .\ Pllü\'li\CL\L, • l lJ 5 fallo soLrc o projecto julgo sr•r um dever dizer francamente o que enten– do. Uma vez que vamos melhorar a posição dos professores penso que dc\'cmos ir acompanhando simulta– neamen te de refórmas c1uc nos habi – li tem a não irmos dar a classificação de professor de 1 .ª classe a um que não a mereça e que só pela. fortuna de ter sido nomeado para uma po– pu 'ação onde haja maior numero de al u ,n nos receba aquc ll c 11uc sú deYa ser dado ao professor intelligente e ze loso pelo ens ino. Este argumento applicado aos pro– fes,; ores de I .ª clas~e pode appli car- se aos de? .º e :3. º. Cor roboro estr ar- 1 g·urn cn to não com u simples d ito n1cu, mas como pro<'esso srg-uitlo na Ingl a– terra para a csroll1a dos prol"essor..:s, e n inguern poderá neg.:ir que na l n– glal11 1Ta é onde se tem feito o maior numero de ensaios st,brc os metl10dos de ensino, porque o ensino ahi é ,l ei– xade1 quas i lodo ;1 d isposi~ão e auxi– li o do publico, não está a cargo do gon~rno; e por isso cada um que d,i se u cJi11lici ro ju lga-se a11lorisado a cs– eo lhcr o me lhor mclhoclo. Dc forma que a lnglaterra tem feito um com– plexo de ensaios de systemas que se 111 0 vem cm outras 1iações que são reguladas pelo governo, e que não po– dem fazer essas tentatiYas. Portanto, como j;í disse, não me op::– ponho ao artigo, nem proponho emen– das nem alter·ac;ões, c~ponho s<Ímcnte 0 que me lcmLra ~e razoavel; a maio– ria como predo111111antc na rasa com- ete dar-lhes o peso que mcrrrcr. p o @r. un1c1ter. -Sr. presidente, não <.~ ai11rla este o ponto que tenho ohrigaç,Io <lede fencler: a mater ia <leste artigo pertence ;i instrucçflo prima· ria; cu r.sl ou cmprazado para a d is– cuss:io do 1 )1•c di7, rr spPito ao l'olk- gio do i". S. de .Ampal'o; mas como faz parle elo mesmo projecto rnu dar a razão porque o app,·orn, t.11 qua l est.'i concebido. l\'rstc projecto, sr. deputado. 11:io se faz senão melhorar o ordenado <los professores; 11;10 se trat~ da reforma da instru rção primaria. cita lica como se acha na ultima refor 11a. Se o sr. deputado j'í declarou que não foz quf'st.'io do augmento de or– d enado , t ollitur questio: não pode haver mais questão a cstP respeito; a ques Ui o está julgad ·, e com aprova– ção dos membros da minoria; lici":o portanto os professores garantidos nos seus f11turos ordenados. U sR . A n1tEu :-Er:tfi o concorda com as minlns icleas a essr respeito ? O sn )Lu.c 111.n:-S ' m duvida: e posso afiançar, que as idéas do sr. deputado já foram aproveitadas, e es– tão consignadas na lei que reformou a insl rucção primaria; o rC'g·ulamcn– to determina, qu e h ~jào professores dí! primeira, scg·unda e trrecira clas– se, conforme o numero de alumnos que frccpientão as escolas e conforme a<; hahilitarões. Por ora os professo– res de pr imei ra classe su o:; t emos na capital, fóra da capital não te– mos professores senão ele 3." classe, com excep~;ào aprnas da cadeira ele Soure , que foi ckrnda á segunda clas– se; a dassificado das cadeiras per– tence ao conselho ele instrucçào pri– maria com appro, açào da presidrn– cia, e como faço parte do conselho na qualidade dr prcsiJenrc da camara municipal~ tenho obsPrndo, que nas vagas da<; cadeiras de primeira classe tem sido aproveitados os professores das out~·as classes que m;iis dedicação, que mais zelo e habilitacões tem mos– trado no desempenho <lc seu magis... 1Prio .
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