Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866

10 í Entra cm discussào o art. 1" üo projecto 11. i 4 8, elevando os ordena– dos dos professores de primeiras le– tras. o ~·· · _\1n·~ 11 -- Sr. presidenlf', nes– ta materia cl1· instrucção puLlica não posso admillir divi stíes cntr r maioria t' minoria po lítica desta assembléa; r m mate ria de i11strurção publica não posso admittir senão o debate leal, apresentação de idéas qu r cada um julga r mais com eniente e apreciação e discu_ssào sob r e cllas, discussão des– apa1xon ada e livre d e clu alquer idéa politi ca; po r isso desde já entrando neste de bate julg ue i d ever faz er es ta d eclaração pa ra q ue se sa iba que e n– tro na d iscussão sem seguo<l a idéa , de opposis-ão systematica, é puramente pa r a man ifesta r o que sin to solffe a inst r uC"çào publi <'a P apresentar mi– nhas idéas •1uc cada uni julgará como qui zer: as que Í1Jrc m Loas as açe itcm e as qu e fo r em m:ís as rcgeitem; n isto n ão ha pa r a mim o menor mot im de resentimento nem dl! paixão. ~üo se p6de n~gar, senhores, que os / profcssores de inslrucção primaria r.01~ estes nrdeuados ficam muito bem 1 ª~{llllllioado<,, j.í podia dizer-se que 11 ~ 0 P:-,ta\'am mal, 111as ab·ora púdc- ~e <111.cr estJo l1e111 aquiultr,ados. .1las qu.into a mini (H'l'Ca todo (•ste :1ss1m1i1to de i11slruc~·ào 1wimaria u'um jtOllto. ~ós mar<'amoi pr-ofos-.orPS de l ." classe, dr, '2.° e de~."; qual t: a base que presidio a esta distineí'ào , ntre c1 1.\ a 2. ª f' a 3. '' c1 asse :' • CrPio que só ha uma Lasc razoa– -vel, a,1uc ll a que é usada na Ingla tcr– r~. O profcssor de 1.• d asse não o pode ser sc• ni t er si el o de 2 ,", sun ter certo numero de annos d<' magistc r io, sem ter passado por um exame ele l1 ahilita~·ào; os de '1." ( las-.c <la mcs• ma maneira. Não fica a dassifica<'ão dependente <las localidades nem 0 do 1 numero dos alumnos, principio este a meu w·r crronro, inaccitavcl, P de suas habilita ções, das provas que ti – verem <lado para o magisterio, da de– clicai:,-ão que ti verem mostrado pelo ensino, e de sua intelligencia e zelo. Ora ningucm pó<le negar que a pas– sagem dos professores para a l.• clas– se, quando basead a nest es princípios, ha de ser boa, porque Yamos escolher entre os bons, os mais zelosos e os ma is intelligentes, entrij os que jul– gamos in telligcntcs. P arece que as– sim se poderá obter um corpo deceu– t e, porque se cr ia o es timulo entre os professo r es; mas não me const_a que haj a es te processo de apuração. O sn. A)1En1co :--As classes depen– dem da locali(l adc e numero de alum– nos. O srL An ru:u;-Exac t amcntc , por consequencia podemos escolh er um professor o m ais improprio para uma l oca lidade, que pelo n umero de alum– nos d e"a ser aquella para onde dcrcs– semos mandar o melhor- Isto é tão daro que 11uo preci sa de d crnon<,tração ; po r isso sem me op– por ..í e .crn~·ã'.> dos ordenados, por q ur j á di ssP, os empregados puLli cos na m in ha opinião quem os quer bons paga~lhes bem, porque O empregado publi co não tem fu turo, não temos ~x?m1_ 1 l_o d~ que de ixe a lguma cous: 1 a famtl1a , q uando mu ito lhes dcix ii 0 o mo11t ! pio. Portnnlo cumpre para . que dh; ao wew,s com a [H'rspecti ,; do prc-,ente n ã o d es a11i111em do futu • ro, que• se lli cs dê uma c·ompc11saç ào. Eu , na I oLstanlc ser empregado pu bli <'o, 11,1 0 t emo de se r censurado P"'' fa ll ar c•m prol d a cl as-.c a que pertr• ço, porqu~ a pa r do interesse gc 1 ·: 1 outro qual<Jucr <les:Jppilrecc ; ,1•11 1110 0

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