Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará - Sessão de 1866
100 .\SSE)lBLi'.:.\ PRO\'INCL\L. os meios para que esses moços não ficassem sem poder prestar seos ser– ·yiços. Q!le a pro,·incia não lhes desse a mão habilitando-os a não morrerem <lc fome, eu não posso acreditar; acre– dito antes na solicitude da-provincia que haYia de lhe dar os meios de sulJ– sislcncia. O :-.n. Gui~un:ZEs:-- - O mineralogis– ta morrco sem terem aproveitado dos seus scrviros. O s1t. An,nEu: - P;ecaia a censura so– Lre quem dere cahir; e querendo ti– rar a conclusão <lo que acaba de dizer o nobre deputado em aparte, não foi <.:ulpa_ do moro, foi porque não lhe <leram os meios para poder pr<'star os scos serviços; mas nós não pode– mos argumen~ar do uso para o ab11so. O sn. JlAnTI:-.Ho Gun1AHÃ1:.s:-Acon– tcce o mesmo em todas as pro,·i11cias. , O ,;11. A1mr:u:-O que se soguc é que a idéa aprcs~n tada pelo sr..João Diogo Malcher <le que era melhor mandar vir um professor da Europa do que mandar e,,ées para lá estll'la r, tem a sanc<_:ào lo apartP cl 0 nobre ( epulado; é um aro-urnPnto rnuito . . b torlt•, porque Le11do acontec· lo cm todas as JH'ovi11c:i;1-, o mesmo, ,Lí for– c_:a para nós suppormos que ta 11Lem Jgora o mesmo h a de acontecer. \{ui tas pessoas que foram cstmlar se, ser 5 custa da pro\'incia, como posso aprc– s,~11lar Pxcmplos n'uma e ou tra ban– cada desta assembléa, aqui cx1 cm e fazem serviços rdcrnntcs .í 1,rov incia, por iss1J e~:,es HI CJ\'ús ta111Li:111 • 1ui r,1,-· d iam estar prestando seus s1•rY1~·0s. l\Ias enfim ti veram uma aspiração mais larga, quizerãoum thcatro maior, nisso 11,10 os crimino, trato sómente de esclarecer a suspeita que parccco pezar no auimo do uolJrc l .º sccrcta– tario, sobre a inteu('Jo elo nobre de~ putado o sr. João Diogo quando fal- lou cm aproYeitamento . Depois dis5C o nobre deputado os srs. Garcia e Theodoro de Oliveira estão alcançando glorias no _Rio de Janeiro para a nos– sa prorinc1a. O nobre deputado é bastante ins– truido , tem bastante lcilura e certa- ' mente ha de ter lido esta idéa. A gloria é uma nuvem de ouro e azul, mas quanclo nos ack1mos r: o meio dclla wrnos y_ue nada Yalle cm com– paração dos sacrificios que custa, é o que nos acontece, tccm adquirido muita g-loria para a provincia, mas proYeito nenhum. O SR. l\IAtcHER:- Um delles já veio prestar serviços á provincia. O sn. Annrn:-Qual ? O sn. lUAtc11rn:-O sr. Theodoro de Oliveira que já esteve empregado no Am::izonas. O sR. Ann,:u:-.lá não é •nem era a nossa provincia, porque nos tirara111 a parle lá de cima; por isso, insisto, não deram rcsultndo nenhum á pro– vinci 1; j ,í disse niio os crimino por isso. crimino mai-; depressa aquellcs que podendo os empregar não o füe– ran 1. Oi<.i;e mesmo o ' 11obTc 1. 0 secreta– rio que a i<léa ap, 1 ,cnta<la pelo pr.i~ jccl 0 não inhibia u cxecw;ão da :c1 ·a qul· c·xislc no regulamento 'cre,wd1) um1 aula ele pedagogia; que clla já esta, a sendo posta t•m pratica. J lonlem foi que soube que h. , ia ess '.i aula dr pedagogia; e folgo d, er qur ua nossa proviw..:iia temos um 1° 11 11 - to l ide podemos crcar profcs.;pl'•'"• por q 1 ,c cu que !-!ou delegado da 11 1 . trllC'<;:..o puhl if'n. rí'< ·o 11 heço que pi l 1' 1 samos crcar profeso;,ll"CS, lia pru 1 1':-.– sorrs ele muita inL, •lligcncia, mas 11ào salwm os mclhodns de cnsiuar. o ~11, . Am·: nico:-Apoiado. o s1 1 • J\ r.nn 1 :-Faça fa\'or c,r. ta- •
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