Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881

80 1irofessores do lyceu para poderem obter Diz o nobre deputado no seu projecto . aa vita liciedade. (lendo): o sr. Aw·eliano: -Pa ssou tambem urna «Os profossores nomeados para as flS· emenda pa ra os professores de instrue- cólas de ensino elementar serão consi1le– ção prim~ria em gera l. rados yitalit:ios, uma vez que prestem o Os:·· õ"algado:-Bem , aceito o. aparte; compelente exame, por · meio do qual se pensei que se referia apenas aos profes- conheç:i a capacidade para o ensino doi s. ::;ores do lyceu . . mezes depois da publicação da presen te . Srs., eu acha va razão de se r no pro- lei. » ~ Jecto p~·irni}ivo; não o tinha ass ignado, Vê o nobre ~eputado que o artigo do mas teria votado por elle, se esliresse pre- prujec to não exige para o professor se- ente. nãJ a cnpacid a(1e de ensinar; as demais O qne se exige, sr . presi<l eute, riesse qu alidades s. exc. di spensa . . anno ao professor do lyceu ? E. o tempo Se a casa hontem . eu tendeu que para n_ecessario para que -dê provas de que es- os professores do lyceu, que nós devemos ta aptJ para ensinar . cons id erar já de um certo criterio, ainda V. exc. sabe qae não basta sabe r mui- é preciso um anno para darem prova de lo para p_od er eusi nar: ha mu'ita gen te q' saberem ensina r, como é que para os pro– sabe.mu1lo, mas que não ensin a O que sa - fessores elementa res, para esses que o no• be, e outros que sabem rnei, os e bem de- bre dep.utado não quer que venham das ·cmp_e nham esse enca rgo. locali dades do interior prestar juramento __Ate ~gor~exigia-se para os professores aqu i, bas ta que tenham dado prüva de que _ 1~ 1 imarios crnco annos e para os profes- conhecem a materi a que vão ensinar para :s_o~es do lyceu tres, afim de obterem vil a- terem irmoedi atamente vitaliciedadé ? lic1edade . · s r. presidente, não basta· saber e~si- "-~p resentou-se nesta casa um projecto nar não bas ta, para ser professor I ubhco, 1 ., 1;;10 110 um :rnno apen a~: em ve,·dade é par~ exercer bem o ,magisterio, saber a t_empo bastante, purqqe O professor do ly- materi a; é necessario que se tenha certas ceu, l10po1 ~. do concurso, moslrn que sa- qua li dades qne são exigidas de tod~ oh?– be lecc,ona1; um a uno mo par ...ce IH :; Lall - rn em ue s11ci edade, de todo o funcc1 onano le para que um homem de crite ri o el e public,), mais ai nda outras que são es– b~m senso, 1uos tre se, qua uto ao eo; iuo. senciacs, que são _relativas ao magisterio. pode ser bom ou máo profess 0 r . Desde q' E é essa, sr . pres1deole. a razão por que a no decnr o deste anuo dér ellc esta uoica lei da iostrucção puh\ica exige um certo pr~!ª ~e que precisa a iostrncção secnn- tempo para que o professor dê provas de ~-ª ' 1a, a do concurso, me parece que es- qne c11m effei to reune essas qualidades . t,1 no caso de s;e r con iderado vi ta lício. As,;im pensa ndo, sr. presidente, vê v. Qua nto aos professores pr ima rios, w•n- PXC. que me é impossivel vota r pelo ar t. ~ J r1 ue ll even amos ter conserv ado O ora ::-io em di scu ssão, por isso que julgo pelo me– •~ dou c1 ra são que teuhu para assini pen- uos imprudente. ~:i r. o s1·. A111•ellaoo:-Sr. preside11te, , Üi: Pr?fc ssorcJ nornea lo~par:i as cadci- admira 4ue o nobre deputado, que, na 1 as_ de mstrucçao prima, ia são em ge ral sessão passadcl, argumentou até coro vir- .1~~it~- moços,_prec1::am provar que tem o gDl as , por occasião de di scutir-se a lei do ~1_ 1 te1 'º ~uffi c1enle p~ ra ~em desempenh ar orça 111 ento, que ii a agora confu nd ir a~ pa– ct: funcçoes Llo mag,sleno, e que, se não \ lavras escriptas no projecto em discussão. t,:r~ naturalmcu_l~ as qua lidades de pro- u proj ecto não di z, srs .• que os pro– :\::.sor, as acl qumrão pela educação . O fe ssores elementares que fo rem nomeados r ~po, Pllrtanto, de veria ser maior. sejam considerados vilalicil> '-; Lliz cgrn os 1 ão ·/~- salH', sr. presidente. que eu professores nomc:idos isto é, os qllc ca– ! __ iu ª 11 ·ce. s11ladc de cu trar nestas tão em exerci ~io. . . ' 1 azpes. •1,~m _m_auifes.tar mcn motlu de ve r, O sr. So lgado: _ ;\Jas onde é que v. exc. ll~r~ue 1 _1ao 1' 1 ~o o qu e es tá cm discos- escreveu isto '? No seu projecto, não veju. . :.io, ruas, de:-,lo que o nohre deput ado o sr . ..élw·eliano: -N~IO Yê ! Mas tc1mbem 111e chamou tJara ell a- - 1. • - • 1 . '. s, nao tenuo re ceio nao ha dü ver-os professores que fo rem 'e ~xt_erna:- 111 ~uh::i opinião, sobre tudo as nomeados . ~.~;oeo rxye 11cl1rl;.is me vão srrvir para ar- Ü ôl". Salgado: -E 03 que fo ram nome, · - :nen ª 1 c 0 1 t1 rao art . li .º em ll1scus8 ão. 1àos baoito dias '! ba seis mezcs '?

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