Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881
36 O sr . Jay,n e Bricio (pela ordem):-Sr. pre-1 uão lralamos desde já de contractar com sidcrnte sendo este um assumpto de gran- um jornal a publicação dos debates? de m;igoitude eu reqneiro a Y. exc. urgen- Devo fazer uma declaração: em negocios eia para ser discutido já o parecer. de pratido, :;ou p1rtidario em extremo ; Consultacla a casa resolve pela affirr.la - uo entanlo d1;claro que não posso dar o tiva . meu voto ... O "'·· Jayme JJric:o:-Sr. prcsidenle, se- O sr . Cardoso de And,·adr:-Ao nosso or- aundo marca o o 1sso regimento, as i:lis:.. gam,. .. cussões devem começ<1.r por impugnação· O sr. Jay,nc Bricio: - . .. ao « Liberal do Com-prehende v. exc. que eu não .poJ- Pará » para ~aze_r a pnblicaç:ío, porqne en– so impugnar este parecer da comm1ssao tendo que nao e c:ipaz de desempenhar de policia. pois qua ndo se tr~ta de_ dar l_?- a tarefa. dc1 .ª publicidade ás no5sas discu~sue:_, nao I Assim p~nsando, eu cnntava q·. e a sena en por ce rto quem se ani~a• 1 ª _ ª 1 mesa ou deitas.se em conc11rreucia esse fazer oppnsição a semelhante dellberaçao, serviço, ou escolhesse um jor~al embora não; eu não me oponho ao parecer ~a com~ não acompanhasse a ~ituação dominante. mi ssão . Acho a~cn_as gue el_le ºª? e st a A questão de confiança nJo vem quanto á completo; fazend o ;ust1ça ás 1n tençoes da mim, ao caso. . mesa, eu ::ó lame nto, sem <J ue se eoxer- O sr . DemcL, io :-ls5o sô justifi ca a pre- trne em minhas palavra s um vo to de cen- ferencia. sura aos dianos caval heiros que a com- o sr. J ayme Bricio.-1 o meu modo de põem, que ~s se p;j re~er viesse om pouco pens~r não J □.s tifica. V. exc. salrn que tarile. esse Jornal e incapaz de publicar os de~ Nós podiamos ter cuidado em I empo bates ... ; não ignora Cj113 o anno passado conrnniente de conti' ata r <pum se en- nós tivemos aqui nma pnbli cação de deba– carrPg?sse de ton ar os discursos tach_y- tes á ingkza, isto é, sendo o~. discursos graphit:amente, não o fizemos ; lamen_to is- tomad.is em resumo. FO, rr..as não dei xo <le lou_v~r o procedicn1n~- Sebe o nobre depolall? eJabe a casa o to _da commis:ão <\µ, pohc1:1 . . O que. ez que se deu ce,~ a publicaçao de nossos hQJe, podia tel-o feito h:i ma is te-mpo, em trabalhos, serviço de que se encarregou todo caso: antes ta rde do que nunca. 0 «Liberal do Pará)) ? O si·. Lh,ierico: - Pe ço a palana. Os1·. Cardo o dc Andrade :-E quem pri- 0 sr. José Gw,ia e Abreu:- ·ão houve pro• meiro se qneixon do máo serviço foi o sr. ponente antes. . . _ Denwtrio . .. o sr . Jayme B,·icin: - Perdão; nao_ha O.\ S o sr. D emetrio dá um aparte. mi uhas palavras a menor censura.ª mesa. o sr. Jayme TJricio:- Sa be a mesa e sabe Disse que não impugnava n~~ impugno a casa, repito, o que se deu com esses o parecer : mas acbo que esta rncornpleto, apanhamentos á ingleza? Oitenta dias de– e a~im é. , . . _ _ p~is de ence~rada a asse~blêa airnla pu- ' ao conheçr, a:: haJ1h ta çoes jo pro blicava o «Liberal tio Para, > os debates l ! · r,-:rnente; porén1 pelas informaçoes que o sr. Demetrio:-Isso fazem todos o jor– tenho, s::i que é capaz de_d~sempe nhar naes na situação conservadora,· levam dois sati sfactoriament e a comm1 sao de que mbzes depois de encerrada a assemb;éa se quer eucarr~gar . bl·c do d b t b ,1· • Por este lado nada t..,nllo a ol!servar. pu I an e a es; len o t11sso memoria . o sr. J . Bricio:- Façam-n'o rnui(o embo- li a qu em se proponha a tomar tacby- ra as folhas conservadoras; eu entendo grapbi camenle os discur ,o oest~- assem• que nTio deve fazei-o um jornal que é or– hlé a; já é i:-to nma vantagem; mus, P; r- g!m do partido, que acompanha a situa– gunto : está es-a çantagern completa? Nao, çao. por c1~rto . De que vale sereE11 o~ . nossos . 0 sr. D emelrio:- Mas se não se póde e– discu rsos, tornados, .e eu ndo ,eJo con- v1tar essa falta deve-se preft:rir ao menos sign adu OI) pnrecer--que se t~ate de co11- a confiança que inspira . • tractar a pub lic:-içã? eom um .J?rnal ? . O sr. Jayme Drlcio:-Não sr.; deve SE\ o sr. C.Ze,ne,i1ino L,.,,,c1a:-Esta isso cons1g- preferir um jornal qu 6 saiba cumprir com naão na segunda parte do p.irece r, meu o , eu devtr; é preciso ter-se coragem nr1br e collega . . para censurar aos proprios <1migos. V. exc . O e1· . Jayme B,·icio:-he é negocio de ur- sabe gne nem todos tem essa corngem, aencia a m:.ilen dP.ste parecer, porq1w o que é para lamentar.
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