Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881

33 Ü sr . C de Andrade: - Não são, v.exc . 1 Ü sr . J. Gama eAb,·w:· •-Nada , nada . .• não ignora, sabe mesmo de tudo; a ver- i (lia outros apan e~· l. dade está demon·,trada e não pred sa de O sr . e. do Andrade:---Creio que tenho -0utras provas . explicado aos ·que com cri terio e serieda- 0 facto as~ignalado não é d~conhecido, de encaram a 11u es tão . nJo é duvidoso; ba cavalheiros que poJem E entretanto, srs . foi o «Liberal » qu e sus tentar . depois de uma incobare11ci a, porque de- o s1·. e L isboa: - Não podem. fende-me para de.pois vir com uma ver- o sr. e. de Andralfe: - V. exc. nl\o me gonho~a accusação fu rr indo dos arraiae. fa ça appell ;i r pa ra quem talvez não queira ; para en tregar ao actvlrsano as armas do 1alvez mesmo para v. exc.. . !\las nem to• combate; foi o -,,Li beral» , or3ão de um dos tem :i coragem de susteutar seu " partido que _se diz . eotioeJl a avançada da. ~e tos 1•. • liberdades puhlica .•. o si·. e .I.isboa: - Púue ap pell ar" para O sr. C .L isboa dà um aparle. quem quize l' . O s 1 ·.J. Bi-icio:.-Não que elle não pre. - o sr . e. de Andrad•: -- 0 que é ce rto é ta para nada é uma -çerdade. QUe na ba1ança do jus tiça não peza rão e- Outro sr. de-putudo---A direcção não póde gualmen te as concllas .Emquanto o sr. l\Jar· se r peior. Jus tiça, justiça ... ti ns conseguia com facili dade uma concas- O sr . Americo:•••• Pri nci[Jalmente desde são perpetua pa r.1 depois ir impor ao pa r- qoe v.exc. não éo reàacto r . ticul ar, os srs. Mo lta Chuva e Cornp. a, O sr . G. de Anclrade•.• .l\la~ não admira Juctavão com mil torpedos ; e quando con- porque jà houve quem dissesse que aqui segui rão foi com imposições e por tempo não se advogava a causa de um partido, determina, to. mas sim de uma idéa: quando defende r Eu quero justi0a pa ra todos, porque urna idé' a nad:i mais é do que defende r todos temo~ 1guaes direitos. . um partido que e sa id éia represenla . .E depois imagine v.c ·c.. sr. pres1den- O si·. Americo :. •• fü;tà ~uhl ime demais!. ,. te que atraz de~te vem outros, r~querer:• O r . e. de Andrade :---E' tal\•ez por isso do a mesma c0usa. e fi cando assim o li- que Y. exc. não me comprchende - t ral completamenle cheio de pontes e O sr . e. L isboci:- Eu e, q' ai nd a não com– trapiches, o que acontecera': E' que mais prehendi .,ão as censuras ou antes as ex– ta rde fica impedillo o transito de emba r- plicaç.ões de v. exc. q 11 e e desembarq ue, p_orq e as pontes O si· . e. de Addrade:.---E nlão não s_e~ o nrto teem, como devenao ter, corredores que v. exc. quer; a não ser por espmlft aos lados para serventia publica. de opposição ... O sr . J Gama Abre1 cH1 um apa rte . O si·. C . Lisl,oa: •.• Quero que v.exc. for- O sr. e. de Aniradc: - V. exc. req ueira o mulle em termos sua accu5ação muito rendimento da-ponte de ped ra-. antes grare . e depois do trap icl:le, e verá a differença ? s,·. e . de A11d,·adc:----Es tá aqui .. , Quer no seu rendimento. mais grave do que is to ~ Constrn ido o t ·apicbe não poderá haver O sr .D anin:---Mas i,so não pre,va o que mais atracação , po rque não gua rdam as v. exc. quer. pontes convenientes di sta nci as. . O ~,.. O . de Andrade:. --Mas en tão que Se v. exc. precurar saber qua l e o querem ·os nobres depu tados ? rendimento da ponr.e de pedra, antes e de• O ar . João Cunha.- .... pri ncipalmen te qu~ pois do trapi"he, b:i de convencer-se de v.exc . explique como se póde fazer o que digo _a !erdad e, tia de reconbecer que contrabando . . . é 3 provincia lesad ;.. . Q si· . e. de A,1drade :---E ISSO mesmo Ú o sr. e. Lisboa: - Ficará lesado o Estado que digo: que os navi os de alto bordo atra- não a província . c:mclo ao tr apíche desembarcarão ás oc- 0 sr . J. G;ma e Alm'U, - 1\las q' trapiche'? cn lt1 mu ita cousa, do :iue é v. exc. C?- . Ainda não existe trapi ·be ! . . . . nhecedo~ melhor do que eu; por qm~ n~s 0 sr. e de A,1drade: ----Um 1rap1 che em ontros ~o conh~ceinos a fundo as cousa:., construcção. declarei . • . depois d di~cutidas entre os ind ividuo. 0 s r. J. Gama e Abn•v:-- --Mas se es ta e 1 11 a qnem parece affec tar os intere~ses. ronstrucção como e ll l e jti es tá a prov1 11• o s ·. J : B1·icio:·--l\las a província nada eia lesad a ? . _ , tem com 1~so; pertence ao fis.;o . _ Um sr . dep, 'ad,:---Por ora arnda nao ex- ) o sr . e. de A1u!rodc:·--Mas e9 ºªº venho [.licou nada . . . 'atacar o fisco nem ~ ninguem; venho ala-

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