Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881

a porgantar ao nobre deputado que ence-' Vê do nobre deputado que eu vou ainda tou boje o debate;_ com_o explica eS t e gro- 1 1 âleô:ie:o \u!xi .paNido liberal se mante– cedimento ~o partido liberal em luta a er- nba no seu postll de honra. ta com o bispo? 0 sr Raiol·-Estamos co □ cordes; agor-t Não é só isto; como conceber-se iue . appliqu·e a q~estão do altar de marmore. aquelles que sempre combateram a O ra O A r·co:-Apoi°ado. · . do altar r\e marmore, chegando ao ponto O sr. J ~r/cio·-Que m~is explicações de duvidar que s. exc. revdm.ª desse ap• sr. · · de lare ae o «Jo· ··plicacão conveniente ~os _dinheiros que r~- ~~f~ºo e1::; 0 ~:!~e eq~e <cLfbera lqdo Pará», ~ebeu do~ cofres provmc1aes, venham hoJe orgãos do parlido li beral nesta província; aetractar se . constantemente combateram_ a obra e cbe - Não _vejo explicaç~o alguma, srs.: nem garam até duvidar d~ prob_1d a_P!::-· ~d_o ~re– me satisfaz a que foi .al:')resentada pelo no- lado diocesa □ o ? Ter1arn feito 1DJU-,t1ça ? bre deputado, isto é, que devem ser eles- • o sr. Raiol:-Não sei: _ culpados certos actos praticados na effe.r- o sr. J. Bricio:-Pois devia sabei. N~o ve~cencia das ),□_tas. Seria confessarmos vejo razão, srs., para applau_àirmo~ hoJe hoJe qu_e fomos 1 □J~stos para ~om o prela_- aquillo que em um passado _nao_muito r_e– do; sena confessarmo-nos levianos I l moto condem □ amos; . não veio Just1ficaç, ) Se assim fora, sr. presidente, que ex- para abraçarmos hoj e aquillo que boatem pl icação teria 1 0 liv1 o que um dos noss_os repelli amos . . illustrados collegas, o s r. conselheiro Tito l\fas não digo bem: justificação veJo e, Franro, escr~veu S?b_ o titul,1 !1lwse a~- pern'.Jitta-me a assern,uléa a franquez~ . é tua! 10 c.onflicto rellg1 o_so no Para_?_ . porque é hoj e pre:: ideute desta provrnc ·, Foi na efJervesceoc1a das pa1xoes fo~ 0 sr. dr. Manoe l Pinto de So □ z~ Cat1t;:; etfe r_vesceo~ia das lutas q~e esse livro fot Filbo l Eu sei que o presidente faziéi e - escnpto. . . ·, . penho em que o partido liberal e a a _..,o_ · Pela doutrmq, do _nob re deput!\du, o lt- biéa provincial, satisüzcsscrn os desPJosúv vro do conselheiro Tito 11e11l1nm valo~ tem I s. exc, revdm.ª. Consta-U'e ... llasgue-s., esso livro quri' uão tem impor- o s'r. Awerico: - 'ão é , b Jill ir pelo., t 1,ncia alguma; r.:1sguem- ' e lodos os «Jor- conta.. . .. ..aes elo Amazonas» o ra sguem-se .todas O sr . J. Dricio:-Pois bem, eu COITJJO a as collecções do «Liberal do Pará)); o li- pbrase : assevero que o presidente da pro. vro, os artigos dos joroaes 1 que ,me te- vincia fez ped id os uão só á corumissão cen uho referido foram escriptos sob a im- tra i do ii arüdu como a alguns deputados pressão cio odio, na eJTervescencia das em parti cu lar. lutas.•· o 'sr. Americo:-E o que ba nisso de A tlrnoria ~o nobre deputado não é, não desar ? póde ser ace1tavel. o sr. J. Dricio: --Não digo que haja de- E, sr. presidente, eu declaro que quan- sar, estou informado ~~ que s. exc. d~– do rues[!!.Oo bispo não tivesse i1ado moti- , clarara por essa _occasiao qne era_ alhe!o vo par a luta renhida, qnando , 0 seu pro-) compeletarnente as_ lutas e que ~ao sab1à ced imento não justificasse a attituJe que I até que .ponto. bav,am ell~s cl~egaào, por o partido libel'al tomou, não estranharia: isso o, seu p~d,~o era feito nao. havendo que houvesse antaganismo entre Opartido I quebra de d1~muade para_ o parlldo. lóeral e ? clero, entre o partido Jiheral e: O sr. Amenc~:-Vê portanto .o_ nobre b chefe d esse cl~r0--o prelado diocesano; deputad~ que nao houve m1pos1çao; es~a p~rq~e, sr. pre~1dente esse antagonismo declara ç,10 é muito hqnrosa para o pres1- nao e o do partido liberal do Pará mas dente e para nós• d9 partido liberal do Imperio de t~do o U'!) sr. deputado:-,E em beneficio da mund~. Desde qne o clero mod erno nUo é provmcia • . . . sectano do progresso, das liberdades; des- O sr. J. Bncw:-Para o ~r~s1dent'e não de que tem como. sen codigo O syllabus, bavia. desar em fazer o pedido. O partido eu entendo que e dever do pà rtiào liberal é q' tmba por dever ,de honra não renagar ir-lhe o e□ contro, estar em l11ta Juta aber- o seu passado• ta, luta s~m tregoas. Assim pr.-;ticando te- A_ssim não q?er proceder, visto que o •á o par tido liberal cumprido o seu dever; pedido do J?res1dente deve ser ~a tUeito. tem obrigação de fazei-o p')r amor de suas l Qual o motivo ? Prefiro calai-o;.prefiro pas• crenças, por amor de seus principios. · sar um véo • • • '

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