Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881

I , que a adoptar uma parede elliptica ·de I nomes conhecidos, todos gosam de repu– igual espessara até em cima, bastaria que tação e de creditos de illusJrados; não ella tivesse uma espessura quasi igual ã posso, portanto recusar fé .ao exa.: minima que agora possúe; portanto a es- me feito por elles, para prestar ao que o pessora que boje observa, e que diminue nobre d0putado se encarregou de apresen– á medida que se eleva, satisfaz completa- tar n'esta casa como expressão da _ver- mente as exigencias da construcção. dade. Em relação ao soalho, sr. 1:>residente . . . Tenho concluido. O sr. J. Bricio:-De que . ponto '! Eu Vo zes Mu'itb bem. fallei da platéa e do palco... , o sr. CJlcmentJno Lisboa (1: 0 se- O sr. .A.merico:=Do sceóario. cretario).-Não tencionava voltar boje a O sr. J. Brico:= Bem; vamos lá. tribuna, sr. presidente, não só porque já O sr. Americo:- .. . é feito de madeira tenho abusado em demasia da benevolen- empregada ~eralrneníe em semelhante eia da casa, como tambem porque sinto-roe constru_cção, madeira leve; e as emendas uin pouco adoentado; mas a muita consi– quE: alh se notam são por causa d~s mu- deração que me merece o illustre deput a– taçoes e transformações de sceoa. . . do que acaba de sentar-se, e a imperiúsa . O sr. J. Br1cio:-~quillo é uma porca- obrigação em _que estou . de explicar as na, "· exc. póde ir vêr . idéas que hontei;n ernitli e que não fora m O sr. Americo: -Perdão, eu deposito bem comprehendidas por s. exc., justifi– conf!_anca na pessoa oue me deu as infor- cam o meu procedimento e forçam-me á maço~s. porque não iem interesse senão occopar mai_~ ~ma vez a preciosa altenção em_ dizer a verdade. ( Continua a lêt ): de meus d1strnctos collegas; aos quaes uNao ba lambem necessidade de substituir peço desculpa . . 0 barroteamento da piatea porque nos di- v. exc. , sr. presidente, deve estar ~f ;sos luga res em qne se encon tram sam- lembrado de que impugnei a e~enda que .á : e~s de ma t1ual1dade, outros barrotes manda consignar a verba de quinze contos Jb Slao collo~atlos e são os que traba - de réis para as obras do altar de marmore, bo~m. ~ made11' a dos barrotes está moito que tem de ser levantado na c_athedral ; · nai) se encontra uma que mos tre o! porque sou liberal, e porque entendo que cern~aoflendido. l es te acto tr;iz quebra de dignidade para o nb~m tº aos c~s te los do palco, ell es ne- partido, e importa em,. deslealdade l?ªr.a traba lb~co~ve_nient ap resentam, e-se não 1 1 com O honrado e"X•pres1dente da p~ovmc1_a ces ··d 1m e signal que não se sen ti a ne- 0 sr. dr. Gama e Abreu, que sera cons1- tec:•cil e d'e lles · E' o mesmo que acon- 1 derado pelo gov~rno imperial co~o o ca- O m O a~c? ds proscenio . prichoso promotor das lutas bav1élas com 0 qu!rd_J.?Bnc,o:- E sobre os cc11ductores O prelado di oc~san'o. . . 0 s 12 . s ou liberal smcero e dedicado, disse eu - commfs· _A~~nco:- Isso já está visto; a\ boatem, e portanto, sempre que me fôr 0 sr sao Ja _e~aminou . · passive i, concorrerei pelos. meios ao meu nov · J. Bricro: ---E vae fazer tudo com àlcance pa ra que se va convertendo 0 e contos ? . em realidade uma das mais nobr~s aspi- tado ~~ ~merico :_:--S_r . presidente, o es- rações de meu pa~tido_---a plena liberdade gorou O t ettro nao e ame3~ado r como fi- de cultos; sou part1dano de crenças ~rme~, 0 sr. no r~_deputa_do. . . e por isso, em ~e_gra geral, nega_:e1 aux1- 0 sr J · Bri~•o •-·-Nao fi gue1re1 tal. lios á obras rel1g1osas, porque nao quero me so~mAderico ··· - · • •que pede a enor- collocar uma religi ão---a catholica; apo::"tn- 0 sr. ª e ~~ :000~. . . _ lica romana -~-em posição superior ás ou- fallei em J. Bric10.---S1m, sr. ; ma s nao ou tras: . deseJo que tod as vivam de seus o sr amea~a · proprios recursos, e que em meu rai z do- que custo Americo •.-·· : . .oitava parte do mine o immortal esrand~rte de Cavoür- 0 s u ess~ _ed1Hr1(, t Egreja livre no Estado lu;re. 800:0(X)B J · Bncio • --- 1.:1 e cns tou mais de Ass im procedendo, sr. presiden te, não O sr. À. . ignoro a existencia do art. 5. ª da nossa fiança nos ~e:i co ·-_--Depoisito inte ira con-1Jei fund amenta l, como . parece _suppôr o o sr. J. B ,1??.nhe1ros ela provinci a . . . . meu nobre amigo, ú sr. d_r. Amenc~; mas, tio á vistoriai tcio · -~-Um delle s nem assis- 1 apesar da reli gião catboli ca,_~potohca ro- o sr. ~ · .· 1 mana continuar a ser a reli ~iao do Irnpe- . mer rco · --- ... todos elles teem rio, eu, respe itando-a como e de meu de - v i

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