Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881
r • e outros presidentes qué o nobre deputa-, vo declarar á casa que nes_te part~cular me do citou? lou,o no bom gosto do bt~po d10ce_sano. o sr. e. Li,boa.---Perdão, mas é pre- O sr. C. de Andrade:---E bom artista ... ciso saber quaes os factos a que se refere. (Risadas). . .. · V. exc. -não pode interpretar bem a lei O sr .Arn~neo:---S. e~c. tem v1s1tado a sem subordinai-a aos factos. Europa mais de uma vez; conhece todos , O sr. Americo.---O nobre deputado está os mooumeo_t~s d'arte_. ... se referindo a factos que não se prendem O sr. J. Brtc10::--N~ 1greJa tle S. Ped~o, à administração do sr. Gama Abreu. em Roma, ell~ oao v10 essa desharmo::i!ª· O sr. e. Lisboa.---Que novidade ! . . . O sr. AIBenco:-._. •. port~nto, acredito O sr. Americo:-E como quer prender que não lhe esc~parta o defeito que u no– um acto a outro ? Corno quer ligar o acto bre deputado nota, e que eu tambem no– de 1876 ao de 1879 ? lei, devo confessar, talvez por .isso mesmo O sr. B. Abreu:-O acto de 1876 expli- que não sou artista. ca o de ,J879. Mas, srs., vejo no officio dirigido á pre- 0 sr. Americo:-Estou realmente admi- sidencia pelo prelado dioc'3sano, que s. rado de ver como se invoca para justifica- exc.dã como uma das razões justificati– ção do acto de -um presidente liberal o de vas do sen pedi_do a necessidade de esta- . um presidente conservador. belecer barrnoma entre o altar e o resto O sr. C.Lisboa:-E entretanto o «Libe- do templo. ral» assim fez. O sr.J.Bricio:---Não o faz com a íosigni- · O sr. Danin:- Não apoiado; leia bem. ficante quanti~ que pedi o. O lsr. Americo:-Sr. presidente, si se O_sr .Amenco:---Eu tenho em mãos o tratasse da mesma situação, comprebernlo offic10 do prelado e passo a ler (lé) .. que até certo ponto a solidariedade politi- «Paço episcopal de füilem do Pará, 7 ca os prendia; mas tratando-se de actos de jonho de 188L-Illm. e exrn. sr. - de presidentes conservadores e liberaes Está-se assentando na igreja ca tlledra l o quer'er identifical-os, pretender que esta altar e retabolo de marmore, que tia al– assembléa parlic1pe da mesma solidarie- guns annos rn:1ndei construir em Roma a dade tanto com uns como com outros, expensas dos fieis desta diocese, _aj udando- não me par~ce logi~o. ~e neste empenho o summo pontífice O sr. C. L1s~oa da um apa~te. !'10 L"'{ o nos:''° augosto l\Ionarcha, o go- O sr. Arnenco:-Sr. presulente, o no- verno lmpenal e o desta província. bre d~pu~ado, _sr. dr. Bricio, trouxe ai~da _Esta obra a~o!lumental de elegante ar– para 1ust1ficaçao do seu voto os defeitos cb1tectura, ex1g1a, - porém, como compl e– de ar.cbitectura que devem resultar para mento nccessario, outras de não menos a cathedral da construcção do novo altar. custo afim de não have r dissonancia e des- O sr. J. Bricio:-Sern duvida; é um at- harmonia entre ella e as difJerentes pa rtes. tentado, como disse, aos canones archite- do officio. ctonicos. . . . Fiz um ~ovo esfor ça, e graças á cor- O sr .. Amenco:= Não sou competente r~spondenc1a que achei da pa rte do nrn us em arcb1tectura. . . d10cesanos. pude ba al!,'uns mezes. fazer O sr.J.Drí~io:-Nem au. encomm~nd~ de novos marmores, e·tatu- 0 sr. Americo:- ... e, com magoa, de- as e parne1s (no valor Je cincoenta e se– vo confessar á ca~a, tenbo pouco gosto e te mi l francos) o que tu o es tá pao-o e nem uma vo~ação para as artes; creio deve chega r proxi mamente. • " ~esmo q_ue, s1 _m~ dedicasse a ellas, se- Com esta s novas obras ficará mc.1gnifi- ria o mais or~mar10 dos artistas . camente_ or~ado todo o fondo do absyâe, O s~. J. Brtc10:--:D1J mesmo_ modo .que o presb1te,:w e capell a-mór conveni ente– eu sen_a u~ J? ess1mo padre s1 me qu1zes- mente ladr11bados e real çados com exp len- se dedi car a vida sacerdotal. 1 didas balaustradas. O sr. Parã-assú (ao orador) :---\las v· I O a sentamento, porém destas novas exc. gosta da ~ompanhia lyrica 1. .. obras, o re\·estimcnto de toda parede d O sr .Deme~no:---E' corno dilettanti. vasta capella~mór com escariola roman/ O sr. Amenc?:---Isso é_ para não pare- para oque m:md~i vir um babil ar'tista d; c~r que estou fora do meio social em que üelebr~ c~sa Urt1s,. de Roma, e outros re– vivo. . . pa ros .nJ1spensave1s tanto na ca ellà- • . Mas, sr . presidente, rncompetente, co- 1 co no n corpo do templo to rna~ _müi mo me julgo, em uma questão <l'arte, de- 1 nece sarias consideraveis .1P.'peza amcta ' u~~ , que e
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