Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881

238 pedido, acharia razão no nobre deputado; .mo sectario de Cavonr e Montalembert mas s. exc . j:lade de me perrnittir GUe íl queria á toleraEcia religiosa em s.ua pie~ lhe cliga:-não só o caracter nobre do ad- nitude , .. mmistrador da província, como a digLtida- O sr. C. Lisboa:-E por isso não con- de desta assembléa repeli em semelhante I corria para a obra .. . bypothese. O sr. Americo:- ... e por isso não coo- O sr. J. Bricio:-V. exc. não hesitou corria para uma obr~ destas. a pri~cipio em aceitar. O sr. e. Lisboa:-Sirn, sr.; heide con- 0 . sr• Americo:-Eu podia deixar cor-. correr sempre para a ·egualdade dos cul- • rer livremente a insinuação de que vamns tos. votar sob a pressão de urna imposição O sr. Arnerico:-Sr. presidente, a se– porgue confio que a provincia nos fará paração da Egreja e do Estado é sem du– JUst,ça; mas tenho por costume não deixar vida uma das mais legitimas aspirações a maledi ceocia lt var impunemente ao fim dos ,iberaes adiantados ... a ~ua acção demolidora dos caracteres O sr. C. Lisboa:-E ·tà escripta em to- rnais honestos, por isso a casa ha de re- elos os progi;-ammas. levar ter t?cado n'este incidente. ' o sr. Americo:-Perdão, não é tanto Sr. presidente, entrando na ma teria... assim, não C3lá escripto em todos. Não _O sr·. J · Bricio:=Então o prP,sidente duvido affirmar que é aspiração da gran- nao pedro nada ? de maioria do partido liberal, posto 1 que O sr· Arnerico:- • . . tratarei de res- muitos membros notavers deste partido, r mct~r e~ pr!muiro Jogar a um aparle do entre os quaes citarei o no,ne tio nosso ,s~u~~o °2 t ~ri;;. 1.º secretario. collega O sr. conselheiro Tito Fr~nco de O · · ~s oa:-Eu o ouço. Almeida prefiram o s,·ste_ma das concor- sr • Amer, co · Nã fi J na minh a memori; º- con o demasiado datas; convém pois repetir q~e a sepa ra- notas ctos a· e nao lendo tomado ção da iQ'reja e do est_ado ao passa Oe . · rscursos dns nobre d d ~ d e passivei qne me· s eputa os; uma aspiração do 1Jart1 u. . . ~entos a QU º - ~scapem alguns argu- o sr. e. Lisbo:i:-.Mas eu expl1que1 corQ- vi nha . ' ~ nao de resposta , como coo- pletamente o pen~amento. , <? J · Bri cio: --Na O &r. Americo:-VG, portanto, J nu~~e ruurto fi el. parte que me toca foi deputado que o seu argument.9 nao ~oae O sr• Arnerico·- 1 ter força em nma assembiéa de t:atholt1.:os. d~putado, 0 sr . 1 -.~~eclar~~~se_ o nobre • o sr. e. Li sboa:~Peço a palavra. . v1ct,o, como torlos o rt ~~etar ,o, lrberal coo- O sr. Americo:-Nem mesmo no espr- O sr . C. Li sboa:-Enhecemos . · • rito rios livres pe_n~!dor~s, qne sabe~ s u- mos . como todos so- bordinar soas op,rnues as leis do pa1z. O sr· Arnerico:- ... a . . O noure deputad_o, porém, mostrou-se ~a de Cavour, da eore· 1.heso a doutri~ contradictorio comsr,go mesmo.•• li_v~e_, e por esse motivoJª. ivre no estado o sr. e. Lisboa:= ?\o seu modo de eu- srbthtado el e votar pel Ju)~ou -se impos- tender , O ~r. C.Lisboa:= te:~;1110 pedi do. O sr. Ámerico:- .. . emlJra_qui~esse es- permitte eu lhe direi o, ~e v· exc . tabelecer uma di stinc(ão ubtd, ssima, que bera l e ad e{) to de~ta ~~tparte: .~omo li- não rud e comprebencl er, quiJ n,Jo a~seve – e~tendo deve i' , ~orno d , ma eu '-•lw) f)U e rou a estaca s- a que tiuba conco rrido ~ nao ob lante o ' ªrt -~~u lado provi ncial ia conco rrer com o . cu voto para a olJra::. concorrer ainda que· i'~·d. da C()nsti tui ção: das matrizes . . ~ e~ualda~c de todos rr ectamen te para O r. C. Lisboa:-V. r x~ . me obriga a 1 ªZl'.) e nao tão lata c os cultos: esta é a fallar contra a minha von tade, para recll- O sr. Americo:= N~rno v· exc. qner dar. ficar o fa cto· o que eu di '~e fo i cousa do faz hoje algl!ma 1; 0 , . 0 no~rc deputa- muito ditrer~nti, . palavras . od rficaçao nas : ua s O sr. Au1erico:-Sr. presitlen te. em- O 3 r._ C. Li8bo·i · -,. qnan to ti ve r,nos ·um:i relig iiio de e, tado, 0 me3te 1st o o ,'.J1~e •~u di ~~~ 8 r·; fíli justa- cn lto publico ba de Ji gur,1r ~10 oosso ,u·ça~ sr. J. Bi 1c10: F · . ·· inento havemos de s111),·e11r1noal-o, h 3 ve o s~. e. Lisho•,. º1' _,~ tu IUPsmo. mos a'e lev~11ta1· e 0 re,·a e rrp,i ral-as: ha- cathol1c ."·- hsse 1· " ti ·' · ' t t o, aposto ltco ro . n e q11e rooio ,·emos emfi m de <ras tar iHna JOa pa rte e ·o . lll:ino era !))ler:m- das rendas pob li c~t., CO!ll a:- C•)t]s a s da sr· Arn~rico: v. exc. egreja. . di.'c:.-, q11e, ro~ Xão quero com i~to dizer. sr. jH'e, iden- . J

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