Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881

, 35 o srJmerico:-Eu creio qu~ a com- theses podem ser fi guradas: defe ito da ba- missão pede a substitui ção das calhas. 1 se; não ter sido sopd~do o _terreno sobre O sr. J. Bri cío:- O mesmo qqe eu o qual se tenha tle edificar, 1rre~ul~n~a~e disse com ,relé! ção ás caibas, sem ser en- nos_ alicP.rces: e /in~lrnente a d1 stn~u1 ça) ·genheiro, deve-se comprehender que tem I desigual da alven_;in~ cm lodo o pen ne tro applica (',ão aos condnctores. occnpado pelo ed1fic10 . Dizem os entendidos que os conductores N'esses casos, o qu e os fr:rncez~s cbd- devem ter pelo menos de 0, 111 12 a O, HS de ~am _laJ? ement produz grand es, !rrem,a– diametro interior, e que, sendo cie barro, diave1s rn convenientes. devem ser esrnaltos tanto interna como E' o que se dá no theatro da Paz; ou Sd externamente. ha raptaras na al venaria, o que denota Ora, se as caibas tem apenas O, rn22 nãd •imperfe ição na o~ra desde o seu _co~eço ~ 1 tem a ·proporção devida, e segue-se que Temos al emdisso a parede e_l1p~1ca ; nao a agua tem de trasbordar. é ~ropriamente uma parede el1p11ca, mas O nobre deputado comprebeude o in- ama parede paraboli ca ou como chamam conveni 1;;nte <J □ e ba n'isso sem grande es- os fran cezes ... de (er á cheval. forço; se os condactores alem de serem Esta parede a~1Xil_ia mu ito o madeiramau– finos, como sã~, não guardarem a propor- to do teclo nos edi ficios da ordem do the– ção d~vida, a consequencia será que não atro da Paz; ma~. a que ~emos nes_se tbe– poder~o dar vasão ás aguas, d'onde resul- atro _ é fina, de t1J0 los a~gula~es,_ somente ta a mfiltra ção que se nota nas p::i redes app l1cados em construcçoes li geira . do tbeatro da raz. · Es ta parede parabotica, elí pti ca, ou co- o sr. Aníerico:-Ahi tem muito razão . mo quizerem chamar, precisa ser reforma– O sr. J. Bri cio:-Por conseguinte, é da para segu rança d0 tbeatro . preCISo que estes conductores sejam subs- )las, apres enta -se uma questão nã') pou– tituidos por outros e de maior dia rnc tro. co importante e é a segumte: para $8 re- Não concordo muito, sr. presidente, forrn3r a pa rede conveni entemente, sap– com a opinião que manifestou um jornaf portarãri O!: ali ce rces a parede que se tem desta capital (creio que o «Liberal») de a fazer ? E' pru blema que não pos o re– gue este inconveniente que apresento po- sol ver e que só os profission-aes poderão dia ser remediado com o augmento dos decidir depois dos competbntes exames . condactores, entendo que desde que âs Es ta parede até a altura do oa!bo·da caibas não tiverem a largura e profandid a- pl atéa é fe ita de peura; d'a hi por diante de necessarias, o augrnento dos conducto- soffre de espaço em espaço diversas sec– res, não póde destrmr o inconveni ente ções . apontado, a trasvasão se ha de dar. Tea10s e soalho da platéa qne é feito de Mas quero conceder que o io conveni ente made ir~ ordinaria e assenta sobre um ba r– possa ser remediaõo, pergunto: com se ha ro teamento de ma,leir r ordinarissima, a q' de dar e~te augmento no th eatro da Paz ? vul 15 ·armen te chamam refogo; compõe-se Eu veJa que ba um enorme espaço 1le esse soalho de rnade ira branca, de pinho, lado a lado formado pelas galerias; nes te que com fac ilidade é atacado pelo ropim. espaço ba as colamnas e creio que ni n- Fallarei no soalho o palco. E' todo el– guem se lembrará el e co llocar novos coa- le de fragmento' tfo cáixas de pinho l ductores_pelo meio dellas, porque seria Este so:ilho, por occa ião de um do .' um d~fe1to. . . . bailes carnava!escos 'abateu, ená hoje e·- l'o1 onde po<lem ser d1 stribmdos os no- corado e entenderam os profissionae ue vos con_d uctores ~ . collocar un castgllos e tijólo para sus- 0 1:1 nr~o remed10 e alargar as calh as e tentai -o; ma s estes cas tello não pre,3n– subst1tmr: os con<l uc_tores ~ctuaes por ou- cham abso/utamcute o fim para que fo– , tros 1l_e d1ametro maior. Feito isto, pode-se ram feitos porque não sustem ao vigame n- prescmd1r Lle augmento de numero. to e abalam ao menor impulso I J Pa ra j•1stiflcar ainda o aogmento que Ora. :ollocar ca.:tel los como meio Je prc puz na verba, tratarei das pa redes. ,. ra '3 u ·anra e não pr en.:herem elles e -~ 13 parede da f~ente not~m-se_fendas e fen~a_s intuito, é uma l~~bran.p qne não ei ~o– brgas em diversas direcçue~; ua que dlVI- mo ~e deva qualmcar. de o salão dos corredores ha lambeie fon- O fefüado prcci.: tarnbemde reparos , 1 das _largas. li 1 ' quenos: t c-ve ser encaliçarto e a,_ Dizem os entemlidos que logo q•;> a S1?1 t1r em melhor ripamento. parede "Presenta fen as, diversa' h) p•J· (:11em me forn e~eo os dados p:xr~ e·ta

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