Annaes da Assemblea Legislativa Provincial do Pará 1881

1 ! ! I ' 233 longo que proferi, venho á tribuna para I feito por uma commissão de profissiona es, pedir a v. exc., sr. presidente, que con- no qual se ped ia apenas essa quantia. sulle .a c:isa se permitte, em vista das Antes de continuar no debate eu devo razões por mim expostas, que continue- fazer uma revelação á cas a: este orçamen– mos amanhã a di scussão drtste parag ra- to é fa lso, e, é fa lso porque eu não vejo p!:w e seus respectivos numeros, proce- o vo to vencido de ,um dos membros dessa _dendo-se cotão á vota ção. 1 commissã? que fo i examinar os reparos de Pelas razões expostas, eu con to que a que carecia o tb eatro. assembléa praticará um acto de inteira I Não sei por que razão .. . justiça, accedendo ao pedido que faço . O sr Ameri co :- Eo tão por isso é fa lso ? Peço, portanto, a v. exc. que consulte a O sr. J. Bricio:= Perdão, v. exc. deixe- casa se permi tte que seja adcli ada a dis- me acabar a pbrase. cussão. l\ão sei qu al a razão por que foi sup- 0 s!'. p1·csldente:- Declaro ao no- primido o nome do-membro da commís– bre de(:)n tado que não posso suj ei tar á são AUe assignou-se vencido nesse orça– vo tação da casa o seu pedido por ser COf!· meato, por entender que a verba de 9 tra o regime nto. Approvar o que pede o con tos era uma ninbari a para os reparos nobre deputado importa suspender- se a e outras obras necessarias para a conser– sessão quando a lei·é termin ante, dizen- vação do tbeatro. Foi nes e sentido que do que que os traba lhos durarão ti horas . eu disse que o orçamen to era falso . .. O s l·. B1•icâo Abll•eu (2.º secreta- O sr. Ame ri co:-O orçamento é da r io) :-E' cer to que o. regimento oppõe-se ma ioria . a. que se su penda a sessão, mas permit- O sr. J . Bricio:-- . .. Não lhe contesto; te fit..:ar adcliada a discussão de qualquer mas não percebo qual a razão de ter-se artigo e 110 caso verteifte fo i vencido que querido occulla i- a verdade . se encaminhasse a di scussão paragrapbo O sr. Americo:=Não ba empenho ne- por paragraplE.l. nbum; o acto não é da pre idencia. Parece-me, portanto, que sendo probi- O sr. J. Bricio:-Então de quem é? IJido o iH.ldi amento da discussão, nenhum O sr. Amer ico:- E' da commi ssão de inconve ni en te ha entre tauto em addi ar-se engenh eiros . · a di scos. ão deste pa ragrapbo. .· . . .,. _ o sr. f) anin:- Isso não é possi\'el. O sr. J . B11 c10.-l\ ao pos:,o ~o~ pre- 0 si•. ~•·esi 1~11. te :- Não f)osso he~der ~~mo possa ~er ,.da com~1ssao de tamberll adrn1tt1r o alvitre do nobre cl, pu- en_, enb~ 11 0- · Po~que nao ap~a1 ece o no- t:ido porque é contra O reg imento . -me de quem a~s1grrou -se vencido ? o sr. J . Bi icio:= Peço a palavra. _O .sr. Amemo:- Porqnc .o o_rçarnen_to o sr. presiden!e,: -Tem a palavra ºJº e delle e s1~ da !na1on a da comm1s- o s i•. .!l av, e Ui•lcio· -sr pr es i- ·sao ; _os outros □ ao podem ter a respon- ct ' □te eu sub~me tto-me d · • ,. d. sa b1 l1~ade de um orçamento a que não e , . a _e~1 ,10 a casa. adberiram O sr. Ame~ 1~0 := Que fo i Justa .. . O sr. J .Bric10:= Eu creio que não pó- O sr. J. Bricio:= Eul'iío v.exc. acha que de ser justa urn a decisão. que fórça o de- é muito regu lar suppnmir-se em um orca-' pulado a fa llar quando elle apresentou mento o uome de um dos 1n'embros d a mo tivos poderosos pelos quaes não podia commissão, que não concordou com a ver- fa zei-o. ba consignada ? Sr. presid ente, quando se di scutio 11on- O sr. Americo:-Sem duYid a· desde tem o orçamento provincia l eu cleclarci que n:ío ad ll ere, não tem I e:, JJ11n;abilida– que ua occasião em qae se tratasse das de nenburna. 1lirnrsas ve rbas,. havia el e juslifi car o meu O sr. J. Bri c_io:-Mas porqne não se voto sobre os co rtes que suj eitei ú apre- t~ouxe ao publico ~ n~e_s~a causa que se d ação Lia a sembl é:i . via no pap~l, 9ue foi d1nguJo ao presiden- Passa rei a justillca r o meu voto sobre a te da provmc,a '/ ve rba de 80 coutos que pedi para os con- O sr .. Ame1:ico:-lsso é outra cousa; 0 cert os do thea tro da Paz. que esta pub_li?ado é o orçarnento. A nobre corumissão de faze nd a acabon O sr . J • Dncw:=Mas porque excluiram de ap resentar urna erne1. da, red uzindo a o nome do me~l~·o vencido ? Porque ti– cJ contos a verba de 20 collsignada pa ra raram as restricçoes do sr. arcbitecto An– os reparos do thea tro da Paz e para tan- tra n ? to fundou-se, diz ell :i, em um orçamen to I O sr. Americo:- l~orque o vencido re-

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0